Em 2025, os centros de distribuição (CDs) seguem como protagonistas da cadeia logística no Brasil. O avanço do e-commerce transformou a forma como as empresas organizam suas operações e impulsionou um crescimento expressivo: entre 2019 e 2023, o mercado de CDs cresceu cerca de 35%, com destaque para as regiões Sudeste e Sul.
Hoje, o setor emprega aproximadamente 1,5 milhão de pessoas e deve gerar mais 500 mil novos postos de trabalho até o fim deste ano.
Por isso, neste texto você saberá mais sobre o tema lendo:
- O que é um centro de distribuição?
- Como um centro de distribuição funciona?
- Como escolher um centro de distribuição ideal para sua operação?
O que é um centro de distribuição?
Um centro de distribuição (CD) é uma instalação logística projetada para atuar como elo estratégico entre fabricantes, fornecedores e clientes — sejam eles varejistas ou consumidores finais. Seu papel é garantir que os produtos cheguem ao destino certo, no momento certo e com o menor custo possível.
Dentro de um CD acontecem atividades fundamentais como:
- Recebimento e conferência de mercadorias;
- Armazenamento de curto e médio prazo;
- Gestão de estoque em tempo real;
- Separação e embalagem de pedidos;
- Expedição e distribuição eficiente.
Ao contrário de um armazém, que prioriza o estoque de longo prazo, o CD é voltado para a movimentação ágil de mercadorias, funcionando como ponto intermediário que reduz prazos de entrega e melhora o nível de serviço.
A localização também é um fator-chave: CDs costumam ser instalados em regiões estratégicas, próximas a rodovias, portos ou grandes centros consumidores. Isso permite reduzir custos de transporte, aumentar a agilidade e dar flexibilidade às operações.
Como um centro de distribuição funciona?
Um centro de distribuição opera a partir de uma sequência organizada de processos logísticos, todos voltados para garantir que os produtos cheguem ao destino de forma rápida, precisa e com o menor custo possível. O funcionamento se baseia em etapas bem estruturadas:
- Recebimento: As mercadorias chegam ao CD vindas de fornecedores ou fabricantes. Nesse momento, são descarregadas, conferidas em quantidade e qualidade e registradas no sistema de gestão de estoques;
- Movimentação interna: Após a conferência, os produtos são deslocados para áreas de armazenagem ou de pronta expedição. Esse fluxo deve ser ágil e seguro, evitando danos e retrabalhos;
- Armazenamento: Os itens são organizados em prateleiras, paletes ou racks, sempre priorizando acesso rápido e eficiente. Ao contrário de um armazém convencional, o objetivo aqui não é manter o estoque por longos períodos, mas sim preparar a mercadoria para sair o quanto antes;
- Separação (picking): Quando um pedido é gerado, os sistemas de gestão indicam quais produtos precisam ser coletados. A separação pode ser manual ou automatizada, e já vem acompanhada de conferência e preparação para a expedição;
- Expedição: Os pedidos separados são embalados, etiquetados e carregados em veículos de transporte. É nessa etapa que se garante o cumprimento dos prazos e a rastreabilidade da entrega.
Por trás de cada uma dessas etapas estão os sistemas de gestão logística (WMS e TMS), responsáveis por coordenar o fluxo, manter o controle de estoques em tempo real e reduzir falhas.
A combinação entre processos bem definidos e tecnologia garante ao CD três resultados-chave: prazos menores, custos otimizados e maior satisfação do cliente final.
Como escolher um centro de distribuição ideal para sua operação?
A escolha de um centro de distribuição é uma decisão estratégica que impacta diretamente a eficiência, os custos e a competitividade de uma operação logística.
Um CD bem selecionado pode reduzir prazos de entrega, otimizar o uso de recursos e melhorar a experiência do cliente final. Para apoiar essa decisão, alguns critérios precisam ser considerados com atenção:
1. Localização estratégica
A localização é o fator mais importante ao definir um CD. Estar próximo de rodovias, portos e aeroportos reduz custos de transporte e garante maior agilidade nas entregas.
Além disso, a proximidade com os principais clientes e regiões de maior demanda facilita a distribuição. Da mesma forma, estar perto de fornecedores ajuda a agilizar o abastecimento e evita rupturas no estoque.
2. Qualidade da estrutura
Um centro de distribuição eficiente precisa ter layout funcional e infraestrutura adequada ao tipo de operação. Isso inclui pé direito alto, pisos resistentes para suportar movimentações intensas e, se necessário, estruturas especiais como câmaras frigoríficas para perecíveis.
Sistemas de segurança, estacionamento para veículos e equipamentos adequados também devem ser avaliados, pois garantem fluidez no dia a dia e mais segurança operacional.
3. Custos e benefícios
O valor de locação e os custos operacionais, como mão de obra, impostos e segurança, devem estar dentro do planejamento financeiro. Porém, é importante avaliar o custo-benefício: muitas vezes, um espaço mais caro, mas melhor localizado e estruturado, gera economia em transporte e ganhos de produtividade, compensando o investimento.
4. Segurança e reputação
A segurança é indispensável. Avalie o nível de proteção da região, a infraestrutura de vigilância e a reputação do operador logístico responsável pelo CD. Escolher um local seguro garante a integridade dos produtos, reduz riscos de perdas e reforça a confiança na operação.
Escolher o centro de distribuição ideal é uma decisão que pode transformar os resultados de uma operação logística. Ao considerar fatores como localização, estrutura, custos, segurança e flexibilidade, gestores conseguem reduzir prazos, otimizar recursos e garantir uma entrega mais eficiente aos clientes.
E, para dar esse próximo passo com segurança, contar com um espaço de alto padrão faz toda a diferença. É aqui que entram os Mega Centros Logísticos da Capital Realty: empreendimentos modernos, modulares e estrategicamente localizados na Região Sul do Brasil.
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