por Capital Realty | jun 13, 2025 | Blog, Logística
Last Mile tem sido um dos principais pontos de atenção para empresas que buscam eficiência logística e satisfação do cliente. A pressão por entregas mais rápidas, rastreáveis e com menos falhas transformou essa etapa final em um verdadeiro campo de inovação e disputa competitiva.
Nos últimos anos, o avanço do e-commerce e a mudança no comportamento do consumidor elevaram o nível de exigência. Já não basta apenas entregar dentro do prazo: é preciso oferecer conveniência, visibilidade e agilidade.
Para acompanhar esse cenário, líderes do setor, como Amazon e Walmart, apostam em tecnologias que repensam completamente a forma de operar a entrega ao consumidor final.
Não por acaso, a Statista (2024) projeta que até 2030 o mercado global de logística ultrapassará a marca de 18 trilhões de dólares. Boa parte desse crescimento está diretamente ligada à busca por soluções que tornem a jornada de entrega mais eficiente, sobretudo no seu trecho mais sensível: o contato direto com o cliente. Para saber mais sobre o assunto, leia:
O que é Last Mile?
Last Mile, ou “última milha”, é a etapa final da entrega de um produto, quando ele sai do centro de distribuição e vai até o destino final, geralmente a casa do cliente. É o trecho que completa a jornada logística e representa o contato direto entre a empresa e o consumidor.

Saiba como funciona as três fases da logística
A operação logística é composta por três etapas principais que organizam o caminho de um produto desde a sua origem até o consumidor final.
Essas fases são conectadas e dependem de uma boa gestão para garantir agilidade, economia e qualidade em toda a cadeia de suprimentos.
1. First Mile: Fase de Suprimento
A primeira etapa envolve o início da movimentação dos insumos. É o momento em que matérias-primas, componentes e produtos prontos são adquiridos junto aos fornecedores e transportados até centros de produção ou distribuição.
Entre as atividades mais comuns estão a negociação de contratos, o recebimento de mercadorias e a organização do transporte inicial.
Quando bem executada, essa fase evita atrasos na produção, reduz custos e assegura que os insumos cheguem com a qualidade esperada.
2. Middle Mile: Fase Intermediária
Aqui ocorre o processamento interno dos produtos, seja por meio de fabricação, montagem ou simples movimentação entre centros de distribuição. É a ponte entre a entrada dos materiais e a etapa final de entrega ao consumidor.
Essa fase envolve atividades como controle de qualidade, organização de estoques, movimentação entre unidades e preparação das cargas para envio.
Uma boa gestão nesta etapa garante que os produtos estejam prontos para seguir adiante, sem desperdícios ou falhas no controle.
3. Last Mile: Fase de Distribuição
A etapa final é aquela que entrega o produto ao consumidor. Pode ser uma entrega domiciliar, empresarial ou retirada em ponto físico.
É nesse momento que a experiência do cliente é consolidada.
As atividades incluem a separação dos pedidos, embalagem, roteirização e envio. Por ser a etapa mais visível para o consumidor, ela exige precisão, comunicação clara e prazos bem definidos.
Quando bem executada, melhora a imagem da marca e contribui para a fidelização.

Qual é a importância do Last Mile?
Depois de todo o percurso logístico, da origem do insumo à preparação para entrega, é na última etapa que o cliente finalmente recebe o produto. Por isso, essa fase assume um papel estratégico dentro da operação.
Além de ser o ponto de contato direto com o consumidor, ela concentra desafios operacionais como prazos apertados, volumes crescentes e a necessidade de atender diferentes regiões com eficiência.
Para dar conta disso, é essencial contar com uma estrutura flexível, sistemas de roteirização eficientes e visibilidade em tempo real.
Investir nessa etapa permite não apenas garantir uma entrega mais rápida e precisa, mas também reduzir falhas, controlar custos e reforçar a imagem da marca no mercado.
Em um cenário dominado pelo e-commerce, a distribuição final deixou de ser apenas o fechamento da logística: tornou-se um diferencial competitivo.
Como otimizar a Last Mile?
Otimizar a Last Mile é fundamental para reduzir custos operacionais, acelerar prazos e melhorar a experiência do cliente. A seguir, veja as principais estratégias para tornar essa fase mais ágil, inteligente e sustentável.
1. Planejamento de rotas com tecnologia
Ferramentas de roteirização automatizada permite criar rotas mais curtas e eficientes, considerando variáveis como trânsito, janelas de entrega, capacidade dos veículos e restrições locais.
Com elas, é possível aumentar o número de entregas por turno e reduzir o consumo de combustível e tempo de deslocamento.
2. Visibilidade em tempo real da operação
Soluções com monitoramento ao vivo, como torres de controle logístico, dão visibilidade total sobre a movimentação da frota.
Isso facilita a tomada de decisão em tempo real, melhora a comunicação com os motoristas e permite respostas rápidas a imprevistos, tudo isso com impacto direto na satisfação do cliente.

3. Estrutura flexível de transporte
Adaptar os modais de entrega à realidade de cada região pode fazer toda a diferença. O uso combinado de vans, motocicletas, bicicletas e até veículos elétricos permite mais agilidade em centros urbanos e mais eficiência em trajetos longos.
Além disso, trabalhar com múltiplos fornecedores reduz a dependência e aumenta a resiliência da operação.
4. Centros de distribuição mais próximos do consumidor
Distribuir estoques em pontos estratégicos aproxima o produto do cliente e viabiliza entregas no mesmo dia ou em horários programados.
Armazéns urbanos, micro hubs e pontos de retirada são alternativas que ajudam a reduzir custos logísticos e a encurtar o tempo de entrega.

5. Consolidação de entregas
Agrupar pedidos com rotas próximas ou compatíveis permite o uso mais inteligente dos recursos.
Essa prática reduz o número de viagens, otimiza o uso dos veículos e diminui o impacto ambiental. Em alguns casos, empresas podem até compartilhar estrutura logística, ampliando os ganhos operacionais.
6. Entregas mais personalizadas
Oferecer opções de horário, data e local de entrega aumenta a taxa de sucesso nas primeiras tentativas e melhora a experiência do cliente.
Pontos de retirada, lockers e agendamentos são exemplos de soluções que unem praticidade e eficiência, reduzindo reentregas e devoluções.

7. Capacitação das equipes
Motoristas e operadores logísticos bem treinados fazem diferença no resultado final. Orientações sobre atendimento ao cliente, uso de tecnologia embarcada e condução eficiente contribuem para uma entrega mais profissional e alinhada aos padrões da empresa.
8. Inovação com foco em sustentabilidade
Tecnologias como veículos elétricos, entregas com bicicletas e, em alguns casos, o uso experimental de drones e robôs, têm ganhado espaço em grandes centros. Além de reduzir emissões, essas alternativas melhoram a eficiência em áreas com alto tráfego ou restrições de circulação.
9. Monitoramento de desempenho e ajustes constantes
Acompanhar indicadores operacionais, como tempo médio de entrega, taxa de sucesso e custo por pedido, é essencial para identificar gargalos e oportunidades.
A análise de dados permite decisões mais precisas e melhorias contínuas, alinhando a operação às metas estratégicas da empresa.
A fase final da entrega representa um dos pontos mais estratégicos da operação logística. Quando bem estruturada, contribui diretamente para a eficiência do serviço, o controle de custos e a fidelização do cliente. Investir em soluções específicas para essa etapa pode ser o diferencial para empresas que buscam melhorar seus resultados e se destacar no mercado.
Para continuar aprimorando sua operação, vale entender como a tecnologia na logística pode ampliar a produtividade e a precisão em toda a cadeia.

por Capital Realty | jun 1, 2025 | Blog, Logística
A logística reversa tem ganhado espaço nas discussões estratégicas das empresas que buscam eficiência operacional, responsabilidade ambiental e uma relação mais transparente com o consumidor, tornando-se um diferencial competitivo importante.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), mais de 75% dos consumidores esperam que as marcas tenham políticas claras de descarte e reaproveitamento de produtos.
Essa mudança de comportamento pressiona o setor logístico a se adaptar, criando processos mais estruturados e eficientes para lidar com o fluxo de retorno.
Entenda por que a logística reversa é essencial para o seu negócio e como colocá-la em prática com consistência lendo mais sobre:
O que é logística reversa?
Logística reversa é o processo de organizar o retorno de produtos, materiais ou resíduos do consumidor de volta para a empresa, para reaproveitamento, reciclagem ou descarte correto.
Ela atua no sentido oposto ao da logística tradicional. Em vez de levar o produto até o cliente, a logística reversa cuida do que acontece depois da compra, quando há devoluções, trocas ou quando o item chega ao fim da sua vida útil.
Esse processo envolve etapas como:
- coleta;
- transporte;
- triagem;
- destinação final;
- conserto;
- reuso;
- revenda;
- descarte ambientalmente adequado.
Além de reduzir impactos ambientais, a logística reversa ajuda a economizar recursos, atender à legislação e melhorar a imagem da marca.
Como funciona o processo de logística reversa?
O funcionamento da logística reversa depende de uma estrutura planejada para lidar com diferentes tipos de retorno, seja no pós-venda ou no pós-consumo.
Isso exige que a empresa defina fluxos específicos, desde a coleta do item até sua destinação final.
Na prática, o processo pode começar com a devolução feita pelo cliente em um ponto de coleta, loja ou via transportadora.
Em seguida, os produtos são encaminhados para triagem, onde são avaliados quanto ao estado de uso e à possibilidade de reaproveitamento.
A partir daí, cada item segue um caminho definido: pode ser recuperado, reciclado, desmontado ou descartado de forma segura.
Esse fluxo é monitorado por áreas como logística, atendimento, estoque e financeiro, garantindo rastreabilidade e controle em todas as etapas.
A padronização desse processo, alinhada à legislação e às metas da empresa, é o que torna a operação eficiente e viável.

Exemplos de lógistica reversa
A logística reversa pode ser aplicada de diferentes formas, dependendo do tipo de produto, setor e volume de retorno. Veja alguns exemplos comuns que mostram como essa prática funciona na rotina de empresas:
Varejo e comércio eletrônico
Empresas que vendem online precisam lidar com devoluções por arrependimento, troca de tamanho ou defeitos.
Muitas adotam políticas automatizadas de retorno com etiquetas pré-pagas e pontos de coleta parceiros. Esses produtos retornam ao centro de distribuição, onde são avaliados para reembolso, troca ou recondicionamento.
Indústria de eletrônicos
Fabricantes e revendas de eletrônicos criam canais de coleta para celulares, baterias e computadores fora de uso. Após o recolhimento, os equipamentos passam por triagem.
Componentes reaproveitáveis são reutilizados e os demais seguem para reciclagem especializada. Algumas marcas também oferecem descontos na compra de novos produtos em troca da devolução dos antigos.
Setor alimentício e embalagens
Empresas de bebidas, por exemplo, aplicam logística reversa com garrafas retornáveis.
Já supermercados e indústrias utilizam sistemas de recolhimento de embalagens e resíduos sólidos pós-consumo, seja em loja física ou por meio de programas municipais.
Farmacêutico
Farmácias e redes de distribuição recolhem medicamentos vencidos ou em desuso por meio de caixas de descarte apropriadas.
Os resíduos são encaminhados para incineração em condições controladas, conforme regulamentação da Anvisa, contribuindo para a redução de riscos ambientais e à saúde.

Como fazer logística reversa na sua empresa?
Estruturar um processo de logística reversa eficiente pode gerar economia, fortalecer a imagem da marca e abrir novas oportunidades dentro da cadeia logística.
A seguir, veja cinco passos essenciais para aplicar essa prática de forma estratégica na sua operação.
1. Crie uma política clara de devolução e descarte
Ter uma política bem definida é o ponto de partida para que todas as partes envolvidas saibam como agir.
Essa política deve indicar com precisão os critérios para retorno de produtos, os canais disponíveis, a responsabilidade de cada área e os procedimentos internos para registro e acompanhamento.
A formalização dessas regras reduz incertezas e padroniza o atendimento em diferentes situações.
2. Mapeie os produtos e materiais que geram retorno
Cada tipo de operação tem suas próprias demandas de logística reversa. Por isso, é importante identificar quais itens retornam com mais frequência, quais exigem tratamento especial e quais oferecem potencial de reaproveitamento ou reciclagem.
Esse diagnóstico permite priorizar fluxos, antecipar necessidades operacionais e ajustar os processos de acordo com os impactos gerados.
3. Estruture o fluxo reverso, da coleta à destinação
Planeje o caminho completo que o produto percorrerá após o retorno: pontos de coleta, transporte, triagem, armazenamento e destinação final.
Avalie parcerias com operadores logísticos, cooperativas ou iniciativas públicas para ampliar a capilaridade e reduzir custos.
Um processo bem definido garante eficiência e conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010).
4. Estabeleça metas e indicadores de desempenho
Defina objetivos claros para o programa de logística reversa, como volume de itens reaproveitados, percentual de resíduos reciclados ou redução de custos com descarte. Use indicadores para acompanhar resultados, ajustar processos e demonstrar compromisso com a sustentabilidade e a eficiência.
5. Engaje equipes e use tecnologia para controle e melhoria
Capacite colaboradores e parceiros envolvidos em cada etapa do processo. Implemente sistemas de gestão para rastrear o fluxo reverso, integrar dados e gerar relatórios em tempo real.
A tecnologia é essencial para garantir transparência, agilidade e evolução contínua.
Conte com as soluções da Capital Realty
Implementar a logística reversa com eficiência é uma decisão estratégica que contribui para o controle de custos, a conformidade ambiental e a percepção positiva da marca. Para garantir que esse processo funcione de forma estruturada e escalável, é fundamental contar com uma base operacional sólida.
Com 25 anos de experiência no setor, a Capital Realty é referência em infraestrutura logística, oferecendo mais de 500 mil m² de área construída em condomínios de padrão A.
Atuamos nos três estados da Região Sul e em São Paulo, com empreendimentos desenvolvidos para atender operações exigentes e em constante evolução.
Nossa equipe é formada por especialistas com ampla experiência em engenharia e gestão imobiliária, prontos para entregar soluções sob medida e apoiar a performance logística da sua empresa.
Fale com a Capital Realty e descubra como podemos contribuir para tornar sua operação mais eficiente.

por Capital Realty | maio 27, 2025 | Armazenagem, Blog
Sazonalidade e armazenagem: como os picos de demanda afetam sua logística e como se preparar
A sazonalidade e armazenagem são fatores cruciais para empresas que lidam com variações no volume de demanda ao longo do ano.
Seja por eventos como Black Friday, Natal ou mudanças nas colheitas agrícolas, os picos sazonais de consumo podem desestabilizar até mesmo os processos logísticos mais bem planejados.
Com a chegada de picos sazonais, é essencial que as empresas implementem estratégias eficazes para mitigar os desafios e otimizar suas operações logísticas. Por isso, neste artigo você poderá ler mais sobre:
O que é sazonalidade na logística?
A sazonalidade na logística refere-se aos períodos do ano em que a demanda por produtos e serviços sofre variações significativas, influenciadas por fatores como eventos sazonais, datas comemorativas ou até mesmo mudanças nas condições climáticas.
Essas flutuações exigem ajustes na gestão de estoque, transporte e distribuição, para que as empresas possam lidar com a alta demanda e manter a operação eficiente durante os picos.
Como a sazonalidade impacta o estoque?
A sazonalidade impacta diretamente o estoque, pois provoca variações na demanda por produtos ao longo do ano. Esses períodos de alta e baixa demanda exigem ajustes na quantidade de produtos armazenados e na maneira como eles são organizados, para que a empresa consiga atender às necessidades do mercado sem perder eficiência.
Durante os picos de demanda, como nas datas comemorativas ou eventos sazonais, o estoque precisa ser ampliado para atender ao aumento no volume de vendas.
Se não houver planejamento adequado, a empresa pode enfrentar escassez de produtos, levando a vendas perdidas e insatisfação do cliente. Por outro lado, em períodos de baixa demanda, o excesso de estoque pode resultar em custos adicionais com armazenagem e gestão de inventário.
Por isso, um bom gerenciamento de estoque sazonal envolve prever esses picos e vales de demanda, ajustando as compras e a armazenagem com base nessas flutuações.
Técnicas como a previsão de demanda, análise de histórico de vendas e automação de processos ajudam a manter o estoque equilibrado, garantindo que a empresa esteja preparada para a alta demanda sem comprometer o fluxo de caixa e a eficiência operacional.
Vantagens de acompanhar a sazonalidade na logística
Acompanhar a sazonalidade na logística não se resume a prever picos e quedas de demanda, mas a usar essas informações para otimizar todos os processos logísticos da empresa.
Ao entender e se antecipar aos fluxos sazonais, as empresas podem reduzir custos, melhorar o atendimento ao cliente e aumentar a eficiência operacional.
1. Melhor planejamento de estoque
Com o acompanhamento da sazonalidade, as empresas conseguem ajustar seus níveis de estoque de acordo com a demanda esperada para cada período.
Isso evita o problema do excesso de estoque, que gera custos adicionais de armazenagem, e a falta de produtos, que pode levar a vendas perdidas e insatisfação do cliente.
2. Otimização da capacidade de armazenamento
Prever os picos e vales de demanda sazonal permite que as empresas planejem o uso do espaço de armazenamento de forma mais eficiente.
Durante os períodos de alta demanda, o espaço de armazenamento pode ser ampliado ou reorganizado para atender à maior rotatividade, enquanto, nos períodos de baixa demanda, o espaço é otimizado para reduzir custos.
3. Planejamento de produção mais eficiente
Entender a sazonalidade permite um planejamento de produção mais preciso. As empresas podem ajustar seus ciclos de produção para atender à demanda sazonal de maneira equilibrada, evitando tanto a sobrecarga da produção quanto a subprodução, o que resulta em maior eficiência e controle de custos.
4. Redução de custos de transporte
A antecipação dos picos de demanda sazonal permite consolidar remessas e otimizar as rotas de transporte. Isso significa que as empresas podem reduzir os custos com transporte, especialmente durante períodos de alta demanda, onde os custos logísticos podem aumentar devido ao volume elevado de envios.
5. Melhor serviço ao cliente
Ao entender os padrões sazonais, as empresas conseguem garantir que os produtos certos estejam disponíveis no momento certo.
Isso melhora a experiência do cliente, aumenta a satisfação e a fidelidade à marca, pois os consumidores percebem que podem contar com a empresa para suprir suas necessidades durante os períodos de maior procura.
6. Aproveitamento de oportunidades de mercado
Ao monitorar a sazonalidade, as empresas podem identificar tendências de mercado e aproveitar oportunidades para se destacar.
Com base na demanda sazonal, é possível desenvolver estratégias de marketing e promoções específicas, atraindo clientes durante períodos de pico e aproveitando ao máximo as oportunidades sazonais.

Quais são as estratégias para controlar o estoque sazonal?
Controlar o estoque sazonal de forma eficaz exige planejamento cuidadoso, flexibilidade e uma boa compreensão dos padrões de demanda.
Com as estratégias certas, sua empresa pode se preparar para picos e quedas sem comprometer a eficiência. Confira algumas estratégias interessantes para serem adotadas:
1. Planejamento antecipado e uso de dados históricos
Uma das melhores formas de controlar o estoque sazonal é planejar com antecedência. Isso envolve o uso de dados históricos para prever flutuações de demanda com base em eventos sazonais, como feriados ou datas comemorativas.
Analisando o comportamento do mercado de anos anteriores, é possível estimar a quantidade de produtos necessária e preparar a cadeia de suprimentos com tempo.
Além disso, criar um calendário tático que inclua essas variações ajudará a alinhar os níveis de estoque aos períodos de pico, garantindo que a empresa esteja sempre pronta para atender à demanda.
2. Estabelecimento de metas e objetivos claros
Defina metas de estoque e de reposição específicas para cada período sazonal. Ao estabelecer objetivos claros para a quantidade de produtos necessários, prazos de entrega e custos associados, é possível controlar melhor o inventário e ajustar os processos de produção e distribuição conforme necessário.
Ter metas bem definidas ajuda a evitar tanto a falta de produtos quanto o acúmulo excessivo de estoque, mantendo a operação eficiente durante os períodos de pico.
3. Parcerias confiáveis com fornecedores e transportadoras
Durante a sazonalidade, as variações na demanda exigem flexibilidade da parte de todos os elos da cadeia de suprimentos.
Manter parcerias sólidas com fornecedores e transportadoras confiáveis é essencial para garantir que o abastecimento de produtos seja contínuo e que as entregas ocorram conforme o planejado.
A colaboração estreita com esses parceiros permite ajustes rápidos no volume de pedidos e na capacidade de transporte, ajudando a mitigar os riscos de atrasos ou escassez de produtos.
4. Criação de planos de contingência
Embora o planejamento antecipado seja fundamental, imprevistos sempre podem ocorrer.
Por isso, é importante ter planos de contingência prontos para situações inesperadas, como aumento abrupto de demanda ou problemas no fornecimento.
Essas estratégias podem envolver a contratação de mão de obra adicional, a ampliação temporária do espaço de armazenamento ou até mesmo a expansão da frota de transporte.
Ter esses planos definidos permite à empresa reagir rapidamente e minimizar impactos negativos durante períodos críticos.
5. Aproveitar a sazonalidade como uma oportunidade de crescimento
Muitas empresas veem a sazonalidade apenas como um desafio, mas ela também pode ser uma oportunidade para expandir os negócios.
Durante os períodos de alta demanda, é possível aproveitar a ocasião para lançar novos produtos, desenvolver campanhas promocionais ou explorar novos mercados.
Ao identificar essas oportunidades, sua empresa pode aumentar a lucratividade e captar novos clientes, transformando um desafio sazonal em um momento de crescimento.
Se você está em busca de mais soluções para otimizar a logística e a armazenagem da sua empresa, também vale a pena conferir o artigo “Galpão modular: quais as vantagens para sua empresa?”.
Contar com um galpão modular oferece flexibilidade e eficiência, permitindo que funções essenciais como logística, armazenamento e execução de processos aconteçam de forma mais integrada, sustentável e ágil.
Neste artigo, você entenderá como essa solução pode evitar possíveis erros operacionais e aprimorar o desempenho da sua empresa. Não deixe de conferir.

por Capital Realty | maio 15, 2025 | Blog, Sustentabilidade
Indicadores ESG: vantagens e boas práticas
Indicadores de ESG têm se tornado essenciais para empresas que buscam atuar de maneira responsável e sustentável.
De acordo com uma pesquisa encomendada pela Associação Paulista de Supermercados (APAS), 95% dos brasileiros priorizam produtos e serviços de empresas que adotam práticas sustentáveis.
Além disso, 64% já deixaram de consumir de uma marca ou frequentar um estabelecimento ao descobrir que a empresa ou seus funcionários não seguiram comportamentos éticos.
Esses dados reforçam a crescente demanda por práticas ESG, que não só atendem às expectativas dos consumidores, mas também atraem investidores que valorizam responsabilidade social e ética corporativa.
Neste artigo você poderá ler mais sobre:
Quais são os 3 pilares de ESG?
Os indicadores ESG são diretrizes que orientam as melhores práticas das empresas em relação ao meio ambiente, questões sociais e governança. Esses indicadores são divididos em três categorias principais:
1. Ambiental
A diretriz ambiental refere-se às práticas adotadas pela empresa para:
- conservação ambiental;
- como alternativas sustentáveis; redução de poluentes;
- gestão de resíduos;
- investimento em energia limpa.
Essas práticas ambientais são essenciais para minimizar o impacto ambiental da empresa e promover um mundo mais justo.
Além disso, elas trazem benefícios, como maior conhecimento das práticas da empresa, aumento da confiança dos clientes e valorização dos consumidores e investidores.
2. Social
A diretriz social se reflete em políticas e programas que visam garantir o papel positivo da empresa na sociedade. Isso pode ser observado através da implementação de medidas para promover a diversidade e igualdade de oportunidades no trabalho, garantir condições de trabalho seguras e saudáveis, apoiar projetos comunitários, respeitar os direitos humanos em toda a cadeia de suprimentos e estabelecer relações transparentes com clientes e fornecedores. Ela engloba:
- promoção da equidade social;
- diversidade;
- inclusão;
- respeito aos direitos humanos;
- segurança;
- saúde dos funcionários;
- envolvimento com as comunidades locais;
- transparência nas relações comerciais.
A adoção dessas práticas reflete o compromisso da empresa em estabelecer relações sólidas com seus stakeholders e contribuir para um mundo mais equitativo e sustentável.
3. Governança
A diretriz de governança é uma categoria chave dos indicadores ESG. Ela se concentra na estrutura e práticas de governança corporativa, promovendo transparência, responsabilidade e tomada de decisões eficientes.
Isso inclui definir papéis e responsabilidades, adotar políticas éticas, garantir transparência financeira e proteger os direitos dos acionistas. A governança sólida fortalece a confiança dos investidores e contribui para a sustentabilidade dos negócios a longo prazo.
Qual é a origem dos pilares de ESG?
O termo ESG surgiu em 2004 em uma publicação do Banco Mundial em parceria com o Pacto Global da ONU e a entidade Who Cares Wins. O documento estabeleceu diretrizes que abordam questões sociais, ambientais e de governança, destacando que empresas que se preocupam com essas questões podem agregar valor aos negócios e beneficiar a sociedade.
O movimento ganhou destaque ao longo do tempo e, em 2015, a Agenda 2030 da ONU e o Acordo de Paris impulsionaram a expansão dessas políticas para outros setores da economia, reforçando a importância da sustentabilidade e da responsabilidade social nas práticas empresariais

Quais são os exemplos de indicadores ESG?
Existem diversos exemplos de indicadores ESG que podem ser utilizados para avaliar o desempenho de uma empresa em relação aos critérios ambientais, sociais e de governança.
Alguns exemplos incluem a utilização responsável de recursos naturais, como:
- água e energia elétrica;
- Seleção de equipamentos sustentáveis;
- Redução da poluição do ar e da água;
- Promoção da diversidade e inclusão;
- Respeito aos direitos humanos;
- Garantia da saúde e segurança dos funcionários;
- Implementação de políticas de remuneração justas;
- Diversidade na composição do conselho administrativo;
- Proteção dos direitos dos acionistas;
- Transparência nas operações.
Esses são apenas alguns dos mais de 400 indicadores-chave de desempenho disponíveis.
A adoção de práticas sustentáveis e socialmente responsáveis é essencial para minimizar os impactos ambientais e contribuir para um mundo mais justo e responsável.
Além disso, tais práticas podem trazer benefícios para a empresa, como um maior conhecimento de suas práticas atuais, o aumento da confiança dos clientes, fornecedores e comunidade, além da valorização por parte de consumidores e investidores.
O que é necessário para uma empresa ser ESG?
Para uma empresa ser considerada ESG, é preciso adotar práticas que atendam aos critérios de cada pilar: ambiental, social e de governança. Antes disso, é essencial realizar um planejamento a longo prazo, definindo prioridades e alocando recursos financeiros de forma adequada.
Transformar a cultura organizacional é um desafio que exige tempo. Por isso, é importante ter um plano claro de implementação, com ações específicas e responsáveis pela execução. Além disso, é necessário envolver lideranças e colaboradores para garantir a compreensão e aplicação dos princípios ESG em toda a empresa.
Quais são as vantagens de adotar ESG?
A adoção de práticas ESG oferece diversas vantagens significativas para as empresas, impactando diretamente em sua imagem, operações e competitividade no mercado.
Aqui estão algumas das principais vantagens:
- Melhora na imagem corporativa: Fortalece a percepção da marca, gerando maior respeito e lealdade dos clientes;
- Aumento da confiança dos investidores: Atrai investidores que buscam empresas responsáveis e transparentes;
- Mitigação de riscos socioambientais: Ajuda a identificar e gerenciar proativamente riscos ambientais e sociais;
- Atração e retenção de talentos qualificados: Torna a empresa mais atraente para profissionais que compartilham desses valores;
- Redução de custos: Promove eficiência no uso de recursos, como energia e água, diminuindo despesas operacionais;
- Maior competitividade no mercado: Destaca a empresa frente a concorrentes, atraindo consumidores e investidores conscientes;
- Valorização por parte de consumidores e investidores: Melhora a reputação e aumenta a valorização da empresa no mercado;
- Melhor conhecimento das práticas atuais da empresa: Proporciona uma avaliação detalhada das operações, identificando áreas de melhoria;
- Aumento da confiança de clientes, fornecedores e comunidade: Fortalece as relações comerciais e aumenta a confiança geral nas operações da empresa.
Agora que você já entendeu o que são os indicadores ESG e as vantagens de incorporá-los à sua empresa, que tal levar esses conceitos para a prática? Investir em sustentabilidade não precisa ser um processo complexo.
Conheça o conceito de Logística Verde e saiba como alinhar suas operações aos princípios ESG, promovendo um ambiente mais responsável, eficiente e rentável.

por Capital Realty | abr 30, 2025 | Blog, Carreira em logística
Descubra como é uma carreira em logística
A carreira em logística é fundamental para a eficiência das cadeias de suprimentos, garantindo que produtos e serviços cheguem ao destino final com precisão e agilidade. Em um cenário onde a otimização de recursos e a redução de custos são diferenciais competitivos, os profissionais de logística desempenham um papel estratégico nas empresas.
Com o crescimento do e-commerce e o aumento da complexidade das operações globais, a demanda por especialistas qualificados nunca foi tão alta. Este artigo explora tudo o que você precisa saber para ingressar e prosperar nesse setor dinâmico e essencial.
O que faz um Profissional na Carreira em Logística?
O profissional de logística é responsável por garantir que todos os processos que envolvem o movimento de produtos, desde a fabricação até a entrega final ao cliente, sejam executados de maneira eficiente e econômica.
Suas principais funções incluem:
- Gerenciamento de estoques: Monitoramento e controle da entrada e saída de produtos para evitar desperdícios ou falta de mercadorias.
- Planejamento de transporte: Escolha do modal adequado, definição de rotas estratégicas e gestão da documentação necessária.
- Gestão de armazenagem: Organização dos espaços de armazenamento e controle dos inventários para garantir acessibilidade e segurança.
- Coordenação da distribuição: Garantia de que os produtos sejam entregues no prazo e nas condições ideais.
- Análise de indicadores de desempenho: Monitoramento de custos, prazos e eficiência para otimização contínua.
Além dessas atribuições, um especialista em logística precisa desenvolver habilidades em planejamento estratégico, negociação com fornecedores e clientes, além de se manter atualizado sobre as inovações tecnológicas do setor.
Onde pode atuar um Profissional de Logística?
A carreira em logística oferece diversas oportunidades em setores estratégicos. Entre as áreas de atuação mais comuns, destacam-se:
- Gestão de estoques: Ele controla a entrada e saída de produtos, armazena corretamente os itens e analisa as demandas para evitar tanto a escassez quanto o excesso de mercadorias.
- Gerenciamento de transportes: Esse profissional escolhe o modal de transporte mais adequado, define os roteiros e garante que a documentação fiscal e aduaneira esteja em conformidade.
- Gestão de armazenagem: Organiza o armazenamento de produtos e controla os inventários, assegurando que todos os itens estejam seguros e facilmente acessíveis.
- Coordenação de distribuição: Trabalha para que os produtos cheguem aos pontos de venda ou clientes dentro do prazo e em perfeitas condições.
- Análise de dados e Indicadores: Monitora métricas como custos, prazos e eficiência para otimizar as operações logísticas e garantir que os serviços estejam sempre dentro dos padrões estabelecidos.
Além disso, um bom profissional de logística precisa ter habilidades de planejamento estratégico, saber negociar com fornecedores e clientes, ser adaptável às mudanças do mercado e possuir um bom conhecimento tecnológico sobre as ferramentas e sistemas logísticos mais atuais.
Como está o mercado para a carreira logística?
O mercado para a carreira em logística está em constante evolução, impulsionado por avanços tecnológicos e pela crescente necessidade de eficiência e sustentabilidade.
Em 2025, a demanda por profissionais qualificados continua alta, especialmente para cargos de liderança, onde habilidades como visão estratégica e resolução de problemas são essenciais.
Tecnologias como automação, inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e big data estão transformando o setor, exigindo profissionais capazes de operar e otimizar essas ferramentas.

A sustentabilidade também ganhou relevância, com muitas empresas buscando adotar práticas logísticas mais verdes, como a redução da pegada de carbono e o uso de energias renováveis.
Porém, o setor enfrenta desafios, como a falta de profissionais qualificados e a necessidade de adaptação rápida às novas tecnologias. Apesar disso, a colaboração entre empresas e a integração de sistemas logísticos têm gerado novas oportunidades para quem está preparado para enfrentar as mudanças.
O mercado segue oferecendo boas perspectivas para aqueles que se atualizam e se adaptam às transformações constantes.
Qual é o salário médio do profissional de logística?
O salário médio de um profissional de logística pode variar consideravelmente de acordo com o cargo e a experiência. Alguns exemplos para ajudar a visualizar a média:
- Assistente de Logística: R$ 2.051 por mês
- Analista de Logística: R$ 4.026,26 por mês
- Gerente de Logística: R$ 7.070 por mês
Para obter informações mais detalhadas sobre os salários específicos de cada cargo e região, é recomendável consultar fontes especializadas ou realizar pesquisas direcionadas ao mercado de trabalho desejado.
Como se tornar um Profissional de Logística?
Para construir uma carreira sólida em logística, é essencial alinhar formação acadêmica, desenvolvimento de competências e experiência prática. O primeiro passo consiste em investir em sua qualificação. Por isso, confira os melhores cursos na área da logística para você se desenvolver.

por Capital Realty | abr 15, 2025 | Blog, Carreira em logística
8 Cursos na Área de Logística
Em um mundo onde 74% das empresas consideram a eficiência logística um fator crítico para sua competitividade (Deloitte, 2023), especializar-se nessa área vai muito além de uma simples qualificação: é uma estratégia de crescimento profissional.
Mas com tantas opções como identificar um entre os cursos na área de logística existente? Continue lendo e tenha um panorama geral para escolher a melhor opção.
Quais cursos na área de logística fazer para se especializar?
A logística moderna exige profissionais cada vez mais qualificados, capazes de gerenciar operações complexas e implementar soluções estratégicas.
Se você busca construir uma carreira sólida neste setor em constante evolução, conheça os principais cursos que podem alavancar seu crescimento profissional:
1. Técnico em Logística
Ideal para quem está dando os primeiros passos na área, o curso técnico em Logística oferece uma formação prática e objetiva, preparando o aluno para os desafios do dia a dia operacional.
Com duração média de 12 a 18 meses, o programa aborda desde o controle de estoque e armazenagem até noções básicas de transporte e distribuição.
Os profissionais formados neste curso estão aptos a atuar em diversos segmentos, como centros de distribuição, transportadoras, indústrias e terminais portuários.
A grande vantagem está na rápida inserção no mercado de trabalho, com oportunidades especialmente abundantes no varejo e e-commerce, setores que demandam constantemente técnicos qualificados.
2. Graduação de Logística
Para quem busca uma formação mais abrangente e possibilidades de crescimento a longo prazo, a graduação em Logística (tecnólogo ou bacharelado) é a escolha ideal. Com duração de 2 a 4 anos, o curso oferece uma visão estratégica da área, combinando conhecimentos de administração, estatística e gestão de operações.
Os graduados estão preparados para assumir posições de coordenação e gerência, com salários significativamente mais altos do que os técnicos.
O diploma ainda abre portas para especializações e MBAs, essenciais para quem almeja cargos executivos em grandes corporações.
3. Gestão de transportes
Com o crescimento acelerado do e-commerce, especializar-se em logística para comércio eletrônico tornou-se uma decisão estratégica.
Cursos nesta área, com duração variando de 40 a 120 horas, focam em desafios específicos como gestão de estoque para marketplaces, logística reversa e tecnologias de última milha.
Profissionais com esta qualificação são altamente valorizados por varejistas digitais, startups logísticas e hubs de distribuição.
O setor, que cresce cerca de 20% ao ano, oferece oportunidades constantes para quem domina as particularidades da logística digital.

4. Logística para comércio eletrônico
Em um mercado competitivo, a capacidade de identificar e reduzir custos operacionais é um diferencial valioso. Cursos de Gestão de Custos Logísticos, com carga horária entre 30 e 80 horas, ensinam técnicas avançadas para análise de gastos, identificação de desperdícios e implementação de metodologias como Lean Logistics.
Esta especialização é particularmente relevante para profissionais que atuam em indústrias, transportadoras e consultorias, sendo frequentemente requisitado para promoções a cargos de supervisão e diretoria.
5. Gerenciamento da Supply Chain
Para quem aspira a posições de liderança em grandes corporações, o domínio da cadeia de suprimentos é essencial. Programas de pós-graduação ou MBA em Supply Chain Management, com duração de 6 meses a 2 anos, abordam desde previsão de demanda e planejamento estratégico até o uso de tecnologias disruptivas como blockchain e IoT.
Os especialistas nesta área são disputados por multinacionais de diversos segmentos, com remunerações que podem ultrapassar R$ 15 mil em cargos sênior. A formação é especialmente valiosa em empresas com operações globais complexas.
6. Gestão de Custos Logísticos
Como um dos pilares fundamentais da logística, o transporte merece atenção especial. Cursos técnicos de 3 a 6 meses capacitam profissionais em roteirização inteligente, gestão de frotas, legislação específica e uso de ferramentas tecnológicas para otimização de rotas.
Com cerca de 150 mil vagas anuais no Brasil, o setor de transportes oferece oportunidades estáveis, especialmente em indústrias pesadas, frigoríficos e grandes redes de distribuição.
7. Comércio Exterior
A globalização tornou o conhecimento em operações internacionais um ativo valioso. Cursos de Comércio Exterior, seja em nível tecnólogo (2 anos) ou como pós-graduação, ensinam desde os aspectos legais e documentais até estratégias de logística global.
Profissionais fluentes em inglês e com esta especialização podem ver seus salários aumentarem em até 50%, atuando em trading companies, portos ou departamentos internacionais de grandes empresas.
8. Logística Portuária
Para quem busca atuar em um ambiente dinâmico e desafiador, a especialização em Logística Portuária é a escolha certa. Com programas de 6 meses a 1 ano, os cursos abordam operações de carga e descarga, documentação alfandegária e segurança portuária.
O setor, impulsionado pelas exportações de commodities como soja e minério, oferece oportunidades estáveis em portos, terminais e empresas de navegação.
Como escolher o curso ideal?
A decisão deve considerar seus objetivos profissionais e o momento de carreira:
- Para ingressar rapidamente: opte por cursos técnicos ou de gestão de transportes;
- Para crescimento a médio prazo: invista na graduação;
- Para posições estratégicas: combine formação superior com especialização em Supply Chain ou Comércio Exterior.
Independente da escolha, lembre-se que a logística é um setor em constante transformação, onde o aprendizado contínuo é a chave para o sucesso duradouro. Qual dessas especializações melhor se alinha com seus planos profissionais?
Conheça um pouco mais sobre o cargo de gerente de logística e saiba como chegar a esse posto.
