por Capital Realty | jan 31, 2023 | Blog, Logística
O mundo vive em um processo de mudanças constantes. No universo de consumo não seria diferente, afinal, é preciso adaptar-se às transformações impostas não só pelo meio empresarial como também pelos próprios consumidores. Uma dessas adaptações foi vista no processo de compra, desde o comportamento dos clientes na hora de escolher um produto até a forma e o local em que se decide comprar.
No entanto, grande parte dessas modificações foram impostas em decorrência da pandemia pelo coronavírus, que exigiu um novo posicionamento das empresas com relação ao processo de compra e experiência de usuário, bem como dos consumidores, que precisaram encontrar um meio de continuar efetuando as compras sem se colocar em risco nem quebrar os protocolos pré-estabelecidos pelos órgãos de saúde responsáveis.
O impacto da internet no processo de vendas
Por conta do distanciamento social em decorrência da pandemia, a internet foi, com certeza, o que permitiu que muitas empresas continuassem com o fluxo de vendas semelhante ao presencial.
Essa migração para o on-line durante o ano de 2020 foi muito forte. A prova disso é que, no último ano, o comércio digital aumentou em 40%, segundo os dados levantados na pesquisa realizada pelo Paypal e Big Data Corp. Com isso, mais de um milhão e meio de lojas foram criadas e efetivadas no on-line, por meio das redes sociais e e-commerces ativos e intuitivos.
Essa força da internet no processo de vendas trouxe muitas vantagens para o cenário econômico, para os gestores e também para os consumidores, em especial, porque o processo foi muito bem aceito, principalmente quando envolve um site extremamente intuitivo, em que o controle do processo de compra está com o cliente.
Mas, além disso, os próprios empresários saíram ganhando com esse boom de compras on-line, visto que eles acabaram reduzindo custos e até mesmo mão de obra, pois muitos dos processos que eram realizados presencialmente migraram para a automatização.
Logística e processo de compras
Por conta dessa crescente dependência de compras em sites de lojas on-line, as empresas passaram a investir cada vez mais no setor de logística. De nada adianta um site intuitivo se o processo de produção, de estoque e de entrega atrasar, pois, o que o consumidor está sempre buscando, hoje em dia, é uma boa experiência de compra.
Por isso, é cada vez mais comum encontrar gestores treinando o seu time para que esse planejamento esteja sempre muito bem alinhado, sem que isso gere uma demanda ou até mesmo um custo extra. Como, por exemplo, a questão dos produtos no estoque: com uma boa equipe de logística é possível encontrar um equilíbrio entre produção e entrega, de uma forma que nunca falte produtos para o cliente, sem que, necessariamente, fique material parado no estoque.
É uma linha bem tênue que demanda esforço, aliado a planejamento e tecnologia. Porém, torna-se essencial, especialmente nas demandas de e-commerces, para que o processo seja bom para empresa e também para o cliente.
Quais os principais fatores para uma entrega perfeita?
Sabendo da importância de uma entrega perfeita para o consumidor, é importante entender quais os fatores determinantes para que ela ocorra. Afinal, é necessário sempre fazer um balanço dos pontos que o empreendimento precisa investir mais e melhorar. Assim, para uma entrega perfeita é preciso considerar, entre outros fatores:
1. Opções de entregas
Possibilitar um processo de compra intuitivo é importante, assim como permitir que o próprio consumidor escolha como o seu produto será enviado. Oferecer opções de entregas, sem dúvidas, é uma forma de impactar positivamente seu cliente.
2. Rastreio de pacotes
Além das opções de entregas, oferecer a possibilidade do consumidor rastrear sua encomenda é outro fator que contribui positivamente para a imagem da empresa. Afinal de contas, torna-se um elemento a mais de segurança – tanto para quem comprou como para a própria loja, pois é possível saber onde a carga está com uma certeza maior e se tudo está fluindo conforme a rota planejada pelo setor de logística.
3. Tenha uma boa transportadora!
Contratar uma equipe que seja confiável é, em resumo, a chave do sucesso. Principalmente quando se fala em transporte de produtos, afinal, é por meio dela que o consumidor finaliza a experiência na loja. Então, a análise de quem está sendo contratado é primordial para que o barato não saia caro e para que a encomenda chegue no prazo correto, sem desvios ou transtornos.
4. Valor do frete
Outro tópico muito importante é o valor do frete. Muitos clientes sempre optam pelo mais barato ou por atingir um valor específico para que o frete saia grátis. São estratégias boas de serem pensadas.
E para que tudo seja perfeito, é preciso se aliar e aderir a tudo que a tecnologia pode proporcionar, como organização de produtos, sites intuitivos e rastreio. Com isso, a empresa fica segura, e mais eficiente, e o cliente satisfeito.
5. Localização estratégica dos armazéns
Por fim, para que a entrega seja realmente perfeita, é preciso escolher um armazém com uma localização estratégica, que facilite toda a logística, e agilize os processos. Para isso, é preciso considerar fatores, como: categoria do galpão, proximidade com a fábrica, proximidade com os centros de distribuição, facilidades para exportação, estacionamento para carretas, entre outros. Para encontrar as melhores opções de condomínios logísticos, conte com a Capital Realty.
Uma boa entrega nas lojas virtuais é essencial!
E porque a experiência de compra favorável e a entrega perfeita são detalhes que os clientes passaram a exigir das empresas? Porque os consumidores passaram a enxergar a loja virtual como um mundo separado da física, com isso, muda-se também a perspectiva de compra e entrega.
Acontece que ao comprar algo por meio do e-commerce, o cliente fica na expectativa do recebimento do produto, por isso que todo esse processo precisa transpassar confiança e segurança, e tudo isso pode ser executado por meio de uma entrega perfeita e uma experiência intuitiva na hora de realizar a compra.
Então, as empresas que ficam atentas a esses fatores, sem dúvidas, saem na frente e acabam conquistando o coração de muitos consumidores, podendo até fidelizá-los. Visto que o mundo das lojas digitais é muito maior que o físico, então, esses diferenciais permitem conquistar muito mais clientes, principalmente quando há bons comentários nas redes sobre seu negócio.
por Capital Realty | nov 1, 2022 | Blog, Logística, Operação
Conhecer os diferentes tipos de picking irá te ajudar a elaborar a melhor estratégia logística para a sua operação. E, com a ascensão das compras virtuais, os consumidores estão cada vez mais exigentes, por isso, é fundamental adotar estratégias eficazes para o bom funcionamento de toda a cadeia logística do e-commerce.
Continue a leitura para conhecer os diferentes tipos de picking e escolha o que melhor se adapta com o seu perfil de operação.
O que é picking?
Quando traduzido, picking significa ‘separar’. Portanto, esta é a etapa responsável por toda a seleção e separação dos produtos de uma operação, desde o recebimento dos pedidos de separação até a emissão de notas fiscais para transportar os produtos já selecionados.
É um processo que demanda precisão e agilidade, para que nenhum produto seja extraviado no meio do processo. A separação pode ser feita de forma manual, no caso de produtos pequenos e leves, ou com ajuda de esteiras e empilhadeiras, para objetos mais volumosos e pesados.

Quais as estratégias de picking existentes?
Cada operação deve escolher a modalidade de packing que melhor atende a cadeia logística e o processo de armazenagem. Por isso, é fundamental montar estratégias compatíveis com o perfil da empresa, visando otimização na separação e despacho dos produtos. Na hora de montar a sua estratégia do processo de picking, considere:
1 – Avaliar o número de operadores para atender o pedido;
2 – Estipular o tempo de coleta;
3 – Considerar o número de produtos coletados em cada etapa da separação;
4 – Considerar a separação alinhada com as etapas que vem posteriormente.
Quais são os 4 tipos de processo do picking?
Para escolher qual o tipo de picking ideal para a operação avalie a expectativa do consumidor final, que é quem vai receber o produto, em suas devidas condições e prazo estipulado. Entre os principais tipos de picking estão:
1. Discreto
Nesse formato é o operador que busca produtos de uma única venda no estoque do armazém. Por ser executado apenas por uma pessoa, a chance de falha é menor, porém, é considerado um dos processos mais demorados na operação logística, já que é manuseado um único pedido por vez.
2. Por zona
Nessa modalidade, os pedidos são divididos por zonas ou divisões no estoque, identificadas normalmente por categorias ou código de identificação para controle de estoque.
3. Por lote
Considerado um dos processo mais ágeis de picking, pois realiza a coleta de uma quantidade maior de produtos, determinado por lotes. Nesse formato também pode ser aplicada a divisão por categorias de produtos ou por SKUs.
4. Por onda
Esse formato também é realizado para atender um único pedido, porém, focado para atender os prazos de agendamento solicitados pelo cliente ou consumidor final.
Como melhorar o sistema de picking na cadeia logística do e commerce
Integrar a sua operação em processos de picking mais eficientes faz toda a diferença para a otimização da cadeia logística como um todo, diminuindo perdas e danos, assim como, garantindo a qualidade da entrega.
Consulte nossa equipe de especialistas e conheça as nossas soluções de armazenagem que melhor atenderão as suas estratégias de picking.
por Capital Realty | out 20, 2022 | Blog, Logística
A tecnologia RFID (Radio-Frequency Identification) favorece operações que desejam otimizar os processos logísticos e sair na frente da concorrência, em um mercado que está cada vez mais competitivo. Essa é mais uma das tecnologias que chegaram para revolucionar algumas áreas da logística, por meio de etiquetas inteligentes que funcionam com identificação de radiofrequência.
É um processo que pode ser aplicado para controle de estoque ou localização de produtos na armazenagem. Confira o conteúdo completo e saiba se essa pode ser uma boa alternativa para a sua operação.
O que é tecnologia RFID?
Essa tecnologia consiste em captar informações e dados de objetos por meio de ondas de rádio, funcionando como uma espécie de radar. Com o auxílio de um transceptor é possível captar a leitura do sinal e enviar para um dispositivo, assim cada etiqueta eletrônica possui um circuito de informações diferentes, que serão convertidas e analisadas com a ajuda de um computador.
Como funciona tecnologia RFID?
Com o objetivo de reduzir os possíveis desperdícios e atrasos, essa tecnologia pode otimizar os processos logísticos por meio de dois tipos de etiquetas, as ativas, que possuem fonte própria de energia, e as passivas, que fazem uso da radiofrequência para transmitir sinais e informações.
Essa é uma tecnologia de usabilidade ampla, que pode otimizar todos os processos da cadeia de suprimentos de uma operação, desde a facilidade para controle de estoque, monitoramento da armazenagem, localização de determinados produtos, controle da distribuição da carga até o consumidor final, rastreabilidade do tráfego de caminhões, entre outras opções que podem fazer sentido para cada perfil de operação.
Otimize a sua operação com estratégias modernas de armazenagens
Quais as principais aplicações da tecnologia RFID
Conforme mencionado anteriormente, essa é uma tecnologia que pode ser aplicada na usabilidade de vários processos de uma operação, saiba os detalhes.
1 – Rastreamento da operação
A tecnologia RFID permite o uso de recursos para evitar desvios ou perdas de cargas, por meio de um sistema que permite acompanhar os produtos em todas as etapas da cadeia logística.
2 – Organização de produtos
Por meio das etiquetas inteligentes, torna possível identificar e organizar a carga por setores, de acordo com a origem, as características, o lote, a quantidade, etc.
3 – Personalização
A tecnologia RFID também permite a personalização das etapas da operação, favorecendo a otimização da mão de obra, contribuindo com a redução de custos e dos índices de desperdícios.
4 – Controle de temperatura
Por meio da tecnologia RFID é possível também fazer ajustes de temperatura para controle de umidade e ventilação da carga. É um formato muito usado para empresas que armazenam produtos perecíveis, como alimentos ou medicamentos.
Onde pode ser usado o RFID?
Conforme mencionado anteriormente, a tecnologia RFID pode ser usada em diversos tipos de operação e etapas logísticas, independente do tipo de armazenagem escolhido pela empresa. Se ficou com dúvidas sobre a tecnologia ou deseja saber mais sobre os tipos de armazenagem, conte com a Capital Realty, que possui alta capacidade técnica de desenvolvimento e gestão de propriedades, com condomínios que oferecem infraestrutura completa. Conheça as nossas soluções e escolha uma mega estrutura para a sua empresa.
Leia também: Tecnologia na logística: saiba como utilizar a seu favor
por Capital Realty | set 30, 2022 | Blog, Logística
Reduzir os custos logísticos de uma operação é uma demanda que precisa estar contemplada em toda a estratégia da cadeia de suprimentos, desde a organização das mercadorias, armazenagem, até a distribuição da mercadoria, sem abrir mão da satisfação e fidelização dos clientes.
Neste artigo, separamos 5 dicas úteis para você aplicar em seu negócio e reduzir os custos logísticos da sua operação.
O que são custos logísticos?
Quais são os principais custos logísticos?
5 dicas para reduzir custos logísticos na empresa
Conte com especialistas
O que são custos logísticos?
Custos logísticos são todos os itens que entram no orçamento de despesas para manter uma operação em pleno funcionamento. É essencial uma boa gestão dos processos da cadeia logística para equilibrar todas as etapas da operação, sem abrir mão do objetivo principal que é a entrega do produto em perfeito estado para o cliente final.
Quais são os principais custos logísticos?
Demandas como estocagem, movimentação, organização e distribuição de produtos, controle de estoque, aquisição de recursos, reposição de matérias-primas, assim como os impostos tributados, todos geram custos para a cadeia de suprimentos de um negócio.
1. Estoque e armazenamento
É impensável operacionalizar o estoque e o armazenamento de grandes volumes, ou de itens com alto giro, sem automatizar diversos aspectos desse quesito. Os antigos depósitos podem até ser uma solução aparentemente mais em conta em um primeiro momento, mas em médio e longo prazo se tornam dispendiosos e pouco eficientes.
Portanto, é preciso observar a necessidade de contar com uma infraestrutura moderna para estoque e armazenamento, com suporte para as mais modernas ferramentas de automação e flexibilidade para ajuste dos fluxos em função das demandas. Condomínios logísticos podem atender essa demanda a um custo operacional mais acessível.
2. Transporte e fretes
Segundo um estudo realizado pela Panoramas Setoriais 2030 – Logística, os custos logísticos no País são influenciados pelo transporte de cargas feitas nas rodovias em longas distâncias. Portanto, cada centavo economizado neste fator da operação impacta de forma significativa no custo final.
Comece fazendo uma avaliação dos veículos, se eles são apropriados para o tipo de transporte que realizam e se não há alternativas mais eficientes. Em algumas circunstâncias, a terceirização pode ser a melhor opção; em outras, manter uma frota própria pode proporcionar maior controle. Aspectos como manutenção, depreciação e seguros nunca podem ficar em segundo plano.
3. Infraestrutura de tecnologia
Para evoluir na velocidade que o mercado demanda, é preciso estar atento às novas tecnologias. A automação pura e simples não pode ser encarada como um mero maneirismo: é preciso que essas aplicações sejam desenhadas sob medida para a sua operação e impactem na redução de custos e prazos.
Softwares de gestão são essenciais em todas as etapas do processo. As empresas que ainda não adotaram esses sistemas estão ficando para trás e perdendo mercado, seja pela falta de agilidade ou pela impossibilidade de oferecer ao consumidor controle sobre as informações nas principais etapas do processo.
4. Invista em planejamento tributário
A sua empresa pode estar perdendo dinheiro e pagando tributos desnecessários pelo simples fato de não ter revisto cada um dos aspectos legais e financeiros do negócio. Sabemos que o sistema tributário brasileiro é dos mais complexos e, por isso, é essencial observar cada detalhe nesse quesito.
Invista em escritórios de contabilidade e em profissionais de finanças que possam assumir papéis que vão além da simples execução de processos. Revise todos os aspectos da operação para encontrar oportunidades de redução de custos sem deixar de lado todas as formalidades burocráticas exigidas.
5. Inovação presume qualificação profissional
Por último, mas não menos importante, é preciso pensar ainda na qualificação dos seus operadores logísticos. Profissionais menos experientes podem não ter o know-how de que você precisa para buscar inovações e melhorias contínuas. Eles podem ter um custo menor e ser bons executores, mas na ponta é preciso pensar sempre um passo à frente.
São duas as alternativas possíveis, e o ideal é poder combinar as duas: buscar profissionais mais qualificados e atualizados para os cargos de liderança e investir na qualificação dos seus colaboradores que já atuam na empresa. Esse é um segmento no qual o barato pode sair caro e economizar aqui pode significar deixar de ganhar em médio e longo prazo.
5 dicas para reduzir custos logísticos na empresa
Entenda como pode ser realizada a gestão de custos logísticos com práticas que vão proporcionar um fluxo financeiro mais equilibrado para a organização.
1 – Conheça os custos logísticos da sua empresa
O primeiro passo é conhecer a fundo todos os custos que envolvem sua operação logística, como custos com armazenagem, deslocamento de materiais, transportes e manutenção em estoque. A partir desse roteiro de gastos, será possível ter um panorama de onde existe mais gasto, além de traçar uma meta para redução destes custos e começar a elaborar estratégias para colocá-la em prática.
2 – Aumente sua cartela de fornecedores
Depender de uma única transportadora não é recomendado quando o assunto é logística. Se você mantém uma única empresa responsável por suas entregas, você acaba ficando nas mãos dela. É como se fosse obrigado a aceitar compulsoriamente seus prazos e preços, sem questionar. Manter diversos contatos, possibilita negociação de melhores valores e prazos de entrega e te dá a possibilidade de ampliar a área de abrangência. Além disso, em alguns casos, como volumes menores, por exemplo, você pode optar por meios alternativos de entrega, como correios, motoboys, dentre outros.
3 – Planeje e acompanhe suas entregas
Utilizar um software para controle das entregas também é uma forma de reduzir custos logísticos. Se você tem dois materiais para enviar a um cliente, por exemplo, contar com um bom sistema o ajudará a identificar essa situação e enviá-los em um único frete. E não é só isso: se você está buscando como reduzir custos logísticos, você precisa também monitorar o que acontece em suas entregas. Existem falhas que passam despercebidas, mas podem gerar custos desnecessários. Identificá-las possibilita corrigi-las a tempo ou no mínimo, evitar que voltem a ocorrer.
4 – Implemente o uso da tecnologia
Desenvolver tecnologias próprias ou contratar prestadores para isso, poderá otimizar a qualidade e o tempo das suas entregas. E isso implica na desejada redução de custos. Já que estamos na era da tecnologia, que tal aproveitar para utilizá-la totalmente a nosso favor? As ferramentas estão aí, basta colocá-las em ação.
5 – Terceirize o que for possível
Algumas empresas já estão aderindo à terceirização do departamento de logística. Existem atualmente diversas empresas no mercado que prestam esse serviço a outras que optam por terceirizá-lo. Caso você conclua que essa é a melhor opção para sua empresa, você deve escolher a prestadora que melhor atenda às suas necessidades. A vantagem é que essas empresas são especializadas no assunto e contam com toda a tecnologia necessária para auxiliá-lo. Isso tudo simplifica o processo, otimiza a experiência do seu cliente e ainda favorece a redução dos custos com esse setor. Vale a pena analisar se não seria o caso de implantar esse tipo de sistema ou terceirizar apenas parte da operação, somente aquilo que for realmente necessário e não cause um impacto negativo em seu negócio.
Conte com especialistas
Além das dicas acima, a escolha de alugar condomínios logísticos para armazenagem de produtos em localizações estratégicas pode representar um ganho de qualidade e lucro significativo na operação. Consulte nossa equipe de especialistas e saiba como podemos ajudá-lo nesse quesito.
por Capital Realty | set 15, 2022 | Blog, Logística
Carga fracionada é mais uma das soluções inteligentes utilizadas na operação logística, seja para tornar os processos mais estratégicos para o modelo de carga transportada ou para ampliar os lucros de uma operação.
Neste artigo, vamos te apresentar todos os detalhes sobre carga fracionada.
O que é carga fracionada?
A modalidade de carga fracionada em uma operação acontece quando a transportadora divide o veículo para atender mais de um embarcador, ou seja, o transporte da carga é feito por meio de um sistema de frete compartilhado.
Em geral, essa categoria de transporte pode ser interessante para operações que despacham com frequência menores quantidades de mercadoria. Optando pela carga fracionada evitam-se custos desnecessários e espaço livre no caminhão, além de pagar um valor justo por peso da mercadoria de acordo com a distância percorrida.
Conheça uma infraestrutura completa para armazenar a carga da sua operação.
O que é carga completa?
Já na modalidade de carga completa ou dedicada, o transporte de mercadorias é feito de forma exclusiva para determinado cliente. Essa é uma solução indicada para operações que geram grandes volumes de encomenda, com carga suficiente para preencher um caminhão exclusivo, assim a operação se responsabiliza pelo custo total do frete.
Quais as diferenças entre carga fracionada e carga completa?
Como mencionado anteriormente, as modalidades se diferem de acordo com a necessidade da carga transportada, seja pelo volume de encomenda e/ou trajeto percorrido. Como cada uma dessas modalidades atendem necessidades distintas, vale a operação logística entender qual a melhor solução para atender a estratégia do negócio. Entre as principais diferenças, estão:
1 – Rota
Cobertura geográfica é um ponto a ser observado na hora de planejar a rota, por exemplo, se na estratégia escolhida a encomenda transportada precisará sair do ponto de origem diretamente para o destino, cabe um planejamento de rota para identificar os pontos de atendimento e paradas, para só depois avaliar se a carga da operação poderá ser transportada de maneira exclusiva ou compartilhada.
2 – Custo de transporte
A variação de custos dependerá muito do perfil de encomenda despachada, mas de maneira geral, a carga completa é uma solução que oferece maior custo benefício quando o transporte é feito para grandes volumes de carga. Já na modalidade fracionada, há redução de custos interessante somente para operações que transportam poucos itens.
3 – Segurança
Quando comparado os dois tipos de frete, o transporte compartilhado exige uma atenção extra no quesito supervisionamento e controle, pois, a carga pode passar por várias etapas e manuseio até chegar na entrega para o consumidor final.
4 – Tempo
O transporte logístico feito por meio da carga completa pode ganhar em agilidade, pois normalmente tem um prazo estabelecido estrategicamente, desde a separação do pedido, transporte e entrega final. Já na modalidade carga fracionado podem acontecer da encomenda passar por mais etapas e destinos até que seja concluída.
Transporte de carga fracionada na operação
Um bom planejamento logístico deve considerar todas as variáveis envolvidas na estratégia da operação logística, desde a escolha do transporte até a armazenagem da carga. E nisso a Capital Realty é especialista, com condomínios logísticos que oferecem infraestrutura completa para proporcionar eficiência e conforto com a elevada qualidade que a sua operação exige.
Leia também: 10 dicas de como garantir entregas no prazo e conquistar o cliente
por Capital Realty | nov 25, 2021 | Blog, Logística
Atualmente a logística desempenha um papel estratégico e essencial para qualquer organização. Quando falamos deste setor, não nos referimos apenas ao transporte de produtos, mas a toda a gestão da cadeia produtiva de uma empresa. Nas indústrias é função da logística gerenciar estrategicamente a aquisição, o armazenamento, o manuseio e a distribuição de materiais.
Além disso, a área é responsável pelo controle de estoques, fluxo de informações, processamento de pedidos, análise de resultados e pela linha de produção como um todo. O aumento da competitividade, a melhoria dos seus processos e o aumento na sua produtividade são tarefas a serem desenvolvidas e que não podem ser negligenciadas.
Portanto, investir em uma boa gestão logística resulta em uma maior eficiência e, consequentemente, aumenta a satisfação do cliente.
Confira abaixo 7 dicas para otimizar os processos logísticos da sua empresa!
1. Quantifique os objetivos
Os objetivos são as metas estipuladas para determinar o que você, enquanto empresa, deseja alcançar. É dessa forma que você poderá determinar se uma solução é mais vantajosa que outra, pois a melhor opção será aquela que permitirá o alcance dos objetivos definidos.
Por exemplo, uma transportadora pode determinar como objetivo a redução da soma do custo fixo diário dos ativos, os gastos com combustível, a manutenção e o custo da mão de obra por hora. Esses custos devem ser quantificados e calculados minuciosamente para evitar imprevistos e dados calculados de maneira errada.
2. Garanta que os dados sejam fielmente representados
Os dados precisam ser convertidos em uma linguagem compreensível, pois serão lidos pelo computador através de algoritmos. Por exemplo: precisamos de dados para representar como a carga é transportada em termos de peso e volume. Estes números devem ser quantificados fielmente.
Se usarmos dados divergentes no planejamento feito no computador, ou mesmo se utilizarmos modelos de carros de transporte divergentes do esperado, os dados não serão exatos e isso pode prejudicar o transporte da carga. O planejamento pode quantificar dados como peso e volume pensando em um carro X, e na hora do abastecimento do veículo o gestor perceber que ele não será suficiente para levar a carga completa.
Portanto, se nestes casos o planejamento não for fielmente adequado ao que será colocado em prática, o transporte pode se tornar inviável, prejudicando o cliente que contratou o serviço.
3. Considere as variações das condições de transporte
A variabilidade ocorre em quase todos os processos de cadeia de abastecimento e logística. Por exemplo: o tempo de viagem varia dependendo da distância, o número de itens a serem retirados difere de cliente para cliente e o tempo para carregar um caminhão varia de acordo com os modelos do veículo.
Alguns gestores podem não planejar o transporte da carga de maneira adequada com a otimização da cadeia de suprimentos e logística. Assim, ele pode supor que não há variabilidade ou que o uso de valores padrão pode funcionar. Isso geralmente leva a erros nos resultados e a tomada de decisões que não sejam vantajosas sobre a cadeia de suprimentos e a logística.
Por isso, ignorar a variabilidade é geralmente um caminho para a falha. A variabilidade deve ser considerada ainda na fase de planejamento, visando evitar adversidades durante o restante do processo.
4. Calcule dados precisos
Dados são o que impulsionam a otimização da cadeia de suprimentos e logística. Se os dados não forem precisos e não houver tempo de incluí-los na otimização, os resultados das soluções serão comprometidos. Para a otimização que se concentra na execução, os dados também devem ser abrangentes. Por exemplo, saber o peso de cada remessa pode não ser suficiente se algumas cargas forem limitadas pelo volume do caminhão.
5. Automatize a transferência de dados
A integração é importante devido à grande quantidade de dados que devem ser considerados pela otimização logística. Por exemplo, a otimização das entregas de um armazém para lojas diariamente requer dados sobre os pedidos, clientes, caminhões, motoristas e rotas.
Se você optar por inserir manualmente cada um destes dados, o tempo será comprometido porque não há como acelerar este processo. Assim, fazer uso da tecnologia para mensurar dados é algo que não pode ficar de fora da gestão logística.
6. Foque na gestão, no controle e na execução dos processos
Soluções fornecidas pela cadeia de suprimentos e modelos de otimização de logística podem não oferecer bons resultados, a menos que os profissionais responsáveis possam executar o plano otimizado e os gestores possam ter certeza de que o ROI esperado pela empresa está sendo alcançado.
As instruções devem ser simples e inequívocas para que possam ser facilmente compreendidas e executadas pela equipe. Para uma boa gestão é preciso mais informações agregadas sobre os planos e sobre o seu desempenho ao longo do tempo. Baseadas nas facilidades que a internet oferece, as interfaces estão se tornando um meio muito procurado para gerenciamento e execução.
7. Aposte nos algoritmos como solução dos problemas
Um dos maiores diferenciais entre a otimização da cadeia de suprimentos e a logística são os algoritmos. Um fato irrefutável a respeito da cadeia de suprimentos e os problemas logísticos é que cada um tem algumas características especiais que devem ser exploradas pelos algoritmos de otimização para fornecer soluções aperfeiçoadas em um tempo razoável.
Portanto, é fundamental que esta estrutura especial seja reconhecida e compreendida pelo analista, configurando um sistema de otimização, e que os algoritmos sejam usados com flexibilidade para permitir que sejam “sintonizados”, visando aproveitar as vantagens desta estrutura especial.
Dessa forma, será possível utilizar este recurso tecnológico para combinar diversos dados relacionados aos processos logísticos. Sendo assim, além de agilizar todo o gerenciamento dos dados, o funcionamento da empresa não fica comprometido.
Leia mais: Tecnologia na logística: saiba como utilizar a seu favor