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Logística Reversa: o que é, como funciona e como aplicar na sua empresa

Logística Reversa: o que é, como funciona e como aplicar na sua empresa

A logística reversa tem ganhado espaço nas discussões estratégicas das empresas que buscam eficiência operacional, responsabilidade ambiental e uma relação mais transparente com o consumidor, tornando-se um diferencial competitivo importante.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), mais de 75% dos consumidores esperam que as marcas tenham políticas claras de descarte e reaproveitamento de produtos. 

Essa mudança de comportamento pressiona o setor logístico a se adaptar, criando processos mais estruturados e eficientes para lidar com o fluxo de retorno.

Entenda por que a logística reversa é essencial para o seu negócio e como colocá-la em prática com consistência lendo mais sobre:

O que é logística reversa? 

Logística reversa é o processo de organizar o retorno de produtos, materiais ou resíduos do consumidor de volta para a empresa, para reaproveitamento, reciclagem ou descarte correto.

Ela atua no sentido oposto ao da logística tradicional. Em vez de levar o produto até o cliente, a logística reversa cuida do que acontece depois da compra, quando há devoluções, trocas ou quando o item chega ao fim da sua vida útil.

Esse processo envolve etapas como: 

  • coleta;
  • transporte;
  • triagem;
  • destinação final; 
  • conserto;
  • reuso;
  • revenda;
  • descarte ambientalmente adequado.

Além de reduzir impactos ambientais, a logística reversa ajuda a economizar recursos, atender à legislação e melhorar a imagem da marca.

Como funciona o processo de logística reversa? 

O funcionamento da logística reversa depende de uma estrutura planejada para lidar com diferentes tipos de retorno, seja no pós-venda ou no pós-consumo. 

Isso exige que a empresa defina fluxos específicos, desde a coleta do item até sua destinação final.

Na prática, o processo pode começar com a devolução feita pelo cliente em um ponto de coleta, loja ou via transportadora. 

Em seguida, os produtos são encaminhados para triagem, onde são avaliados quanto ao estado de uso e à possibilidade de reaproveitamento.

A partir daí, cada item segue um caminho definido: pode ser recuperado, reciclado, desmontado ou descartado de forma segura. 

Esse fluxo é monitorado por áreas como logística, atendimento, estoque e financeiro, garantindo rastreabilidade e controle em todas as etapas.

A padronização desse processo, alinhada à legislação e às metas da empresa, é o que torna a operação eficiente e viável.

Exemplos de lógistica reversa

A logística reversa pode ser aplicada de diferentes formas, dependendo do tipo de produto, setor e volume de retorno. Veja alguns exemplos comuns que mostram como essa prática funciona na rotina de empresas:

Varejo e comércio eletrônico

Empresas que vendem online precisam lidar com devoluções por arrependimento, troca de tamanho ou defeitos.

Muitas adotam políticas automatizadas de retorno com etiquetas pré-pagas e pontos de coleta parceiros. Esses produtos retornam ao centro de distribuição, onde são avaliados para reembolso, troca ou recondicionamento.

Indústria de eletrônicos

Fabricantes e revendas de eletrônicos criam canais de coleta para celulares, baterias e computadores fora de uso. Após o recolhimento, os equipamentos passam por triagem. 

Componentes reaproveitáveis são reutilizados e os demais seguem para reciclagem especializada. Algumas marcas também oferecem descontos na compra de novos produtos em troca da devolução dos antigos.

Setor alimentício e embalagens

Empresas de bebidas, por exemplo, aplicam logística reversa com garrafas retornáveis. 

Já supermercados e indústrias utilizam sistemas de recolhimento de embalagens e resíduos sólidos pós-consumo, seja em loja física ou por meio de programas municipais.

Farmacêutico

Farmácias e redes de distribuição recolhem medicamentos vencidos ou em desuso por meio de caixas de descarte apropriadas. 

Os resíduos são encaminhados para incineração em condições controladas, conforme regulamentação da Anvisa, contribuindo para a redução de riscos ambientais e à saúde.

Como fazer logística reversa na sua empresa? 

Estruturar um processo de logística reversa eficiente pode gerar economia, fortalecer a imagem da marca e abrir novas oportunidades dentro da cadeia logística. 

A seguir, veja cinco passos essenciais para aplicar essa prática de forma estratégica na sua operação.

1. Crie uma política clara de devolução e descarte

Ter uma política bem definida é o ponto de partida para que todas as partes envolvidas saibam como agir. 

Essa política deve indicar com precisão os critérios para retorno de produtos, os canais disponíveis, a responsabilidade de cada área e os procedimentos internos para registro e acompanhamento. 

A formalização dessas regras reduz incertezas e padroniza o atendimento em diferentes situações.

2. Mapeie os produtos e materiais que geram retorno

Cada tipo de operação tem suas próprias demandas de logística reversa. Por isso, é importante identificar quais itens retornam com mais frequência, quais exigem tratamento especial e quais oferecem potencial de reaproveitamento ou reciclagem. 

Esse diagnóstico permite priorizar fluxos, antecipar necessidades operacionais e ajustar os processos de acordo com os impactos gerados.

3. Estruture o fluxo reverso, da coleta à destinação

Planeje o caminho completo que o produto percorrerá após o retorno: pontos de coleta, transporte, triagem, armazenamento e destinação final. 

Avalie parcerias com operadores logísticos, cooperativas ou iniciativas públicas para ampliar a capilaridade e reduzir custos. 

Um processo bem definido garante eficiência e conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010).

4. Estabeleça metas e indicadores de desempenho

Defina objetivos claros para o programa de logística reversa, como volume de itens reaproveitados, percentual de resíduos reciclados ou redução de custos com descarte. Use indicadores para acompanhar resultados, ajustar processos e demonstrar compromisso com a sustentabilidade e a eficiência.

5. Engaje equipes e use tecnologia para controle e melhoria

Capacite colaboradores e parceiros envolvidos em cada etapa do processo. Implemente sistemas de gestão para rastrear o fluxo reverso, integrar dados e gerar relatórios em tempo real. 

A tecnologia é essencial para garantir transparência, agilidade e evolução contínua.

Conte com as soluções da Capital Realty

Implementar a logística reversa com eficiência é uma decisão estratégica que contribui para o controle de custos, a conformidade ambiental e a percepção positiva da marca. Para garantir que esse processo funcione de forma estruturada e escalável, é fundamental contar com uma base operacional sólida.

Com 25 anos de experiência no setor, a Capital Realty é referência em infraestrutura logística, oferecendo mais de 500 mil m² de área construída em condomínios de padrão A. 

Atuamos nos três estados da Região Sul e em São Paulo, com empreendimentos desenvolvidos para atender operações exigentes e em constante evolução.

Nossa equipe é formada por especialistas com ampla experiência em engenharia e gestão imobiliária, prontos para entregar soluções sob medida e apoiar a performance logística da sua empresa.

Fale com a Capital Realty e descubra como podemos contribuir para tornar sua operação mais eficiente.

Procurament: Um método para otimizar as compras da sua empresa

Procurament: Um método para otimizar as compras da sua empresa

Atingir a eficiência na gestão logística representa bem o que significa procurement aplicado nos processos de uma operação. É uma etapa importante para as rotinas de um setor de compras e indústria, pois integra várias demandas de uma cadeia de suprimentos, desde a escolha de bons fornecedores até o processo de pós-venda. Para entender melhor sobre procurement continue a leitura.

Qual o significado de Procurement? 

 

O termo inglês procurement em tradução livre pode significar adquirir ou licitar. Então, o método procurement inserido em um condomínio logístico ou organização de vendas representa a contratação de fornecedores e serviços terceirizados, para atender a demandas específicas da operação.

 

Qual a função do procurement?

 

A função do processo de procurement dentro da operação vai depender do produto comercializado, matérias-primas utilizadas, equipamentos, etc. O procurement será aplicado de acordo com o serviço oferecido e necessidade de mão-de-obra adicional e especializada de empresas terceirizadas.

Adotar procurement como parte da operação em alguns casos é necessário e, em outros, é até mais econômico. Isso porque contratar empresas terceirizadas para fornecer bens e serviços que vão otimizar a sua gestão logística proporciona mais praticidade, ganho de tempo, eficiência e a garantia de que o serviço estará sendo executado por uma equipe de especialistas na área contratada.

 

Estratégias de procurement na logística e gestão de compras

 

Ter estratégias bem alinhadas é a chave para bons resultados dentro da operação logística, e assim deve ser também com os processos de procurement. Antes de contratar um serviço terceirizado para qualquer negócio, é fundamental definir as estratégias da operação e em que momento as funções de procurement vão fazer mais sentido e otimizar a cadeia de suprimentos. Confira quais são as atividades mais requisitadas nos métodos de procurement:

 

1 – Inspeção das necessidades internas

 

Com o crescimento exponencial das compras online, ter um bom controle sobre cada etapa do setor de compras tornou-se uma tarefa primordial. A vantagem de contar com métodos de procurement nessas funções consiste em garantir maior precisão do estoque, eficiência do fluxo e otimização dos trabalhos. 

Seja por meio de softwares de procurement especializados ou insumos necessários para fluir a rotina da operação, a aplicação de procurement nos setores de compras e logística é uma estratégia inteligente para conquistar a satisfação do cliente final.

 

2 – Pesquisa de mercado

 

O ideal é que toda estratégia logística esteja bem alinhada com os momentos do mercado. Novamente, aqui, o procurement pode ser aplicado para entender melhor os fatores externos e as potenciais tendências que serão úteis para sua operação. Nesse caso, empresas terceirizadas em analisar metodologias de mercado podem fazer toda a diferença e identificar boas oportunidades de otimização para o setor logístico de diferentes áreas.

 

 

3 – Verificação das transações

 

O procurement pode também ser aplicado para controlar as transações do setor logístico de uma empresa. É possível terceirizar a etapa responsável pelo registro de compras, por exemplo, de forma que a empresa contratada ficará responsável apenas por verificar as informações relevantes para a organização e o controle dos suprimentos.

Além disso, dependendo do procurement contratado, é possível analisar ainda o pós-venda, garantindo que a entrega foi feita dentro da expectativa do cliente e em perfeito estado. É uma forma de manter e/ou realinhar, se necessário, o controle de qualidade, prazos e formatos de entrega.

 

 

4 – Consultoria jurídica

 

Essa é outra alternativa para contratar procurement na operação logística. Empresas especializadas no suporte jurídico podem facilitar os processos de negociação, contratos e gestão de toda a parte burocrática da cadeia de suprimentos. Garantindo, assim, além da padronização dos processos subsidiados por especialistas, um melhor alinhamento da operação como um todo, otimização de tempo e redução de custos.

 

Vantagens de implementar sistemas de procurement

 

Como vimos ao longo do conteúdo, o grande objetivo da aplicação de procurement na operação é tornar os processos mais eficientes para a empresa logística. Entre as principais vantagens estão:

 

1 – Economia de tempo

Ter sistemas de controle na operação para acompanhar todos os ciclos de produção aumenta a organização das etapas e, consequentemente, a agilidade das entregas. Garantia de mais eficiência em um espaço menor de tempo.

 

2 – Diminuição de custos

Com a produção automatizada por meio de procurement, será possível prever as demandas de estoque e avaliar a necessidade de repor insumos, com tempo suficiente para encontrar boas negociações no mercado, reduzindo os custos.

 

3 – Qualidade

Com a operação organizada e cumprindo os prazos previstos, a qualidade dos serviços oferecidos aumenta, proporcionando a satisfação do cliente final e até a possibilidade de novas futuras negociações, derivadas de recomendações pelo serviço prestado com qualidade.

 

Otimize sua operação com estratégias de procurement

 

Se esse é o momento de contratar procurement na operação da sua empresa, conte com o auxílio de parceiras com experiência no mercado de condomínios logísticos e que podem te ajudar nas melhores estratégias. A Capital Realty possui alta capacidade técnica de desenvolvimento e gestão de propriedades. Conheça as nossas soluções para a sua empresa.

O que significa procurement na operação logística?

 

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