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Planejamento de Distribuição Logística (DRP): entenda como funciona

Planejamento de Distribuição Logística (DRP): entenda como funciona


Para que uma empresa mantenha sua vantagem competitiva no mercado, é crucial que sua cadeia de suprimentos seja gerida com eficiência. Neste sentido, o Planejamento de Requerimentos de Distribuição (DRP) é destaque como uma estratégia eficaz, garantindo a disponibilidade oportuna de produtos e atendendo às demandas dos clientes de forma eficiente.

A seguir, exploramos os detalhes sobre essa estratégia de negócio. No artigo, você lerá sobre:


O que é DRP?


A sigla DRP significa Distribution Requirements Planning — em inglês —, sendo traduzida como Planejamento dos Requerimentos de Distribuição. Essa metodologia consiste no fornecimento de produtos do centro de distribuição para as empresas conforme a demanda.

Muito utilizada no setor de varejo e na indústria, essa técnica envolve analisar as necessidades de distribuição e a capacidade de armazenamento e transporte, garantindo assim uma cadeia de suprimentos fluida e eficaz.

O DRP é essencial para regular a reserva de produtos em uma loja, fazendo com que não sejam desperdiçados ou não estejam à disposição quando solicitados pelos clientes.


Qual é a função do DRP?


A função principal do DRP é garantir que a demanda dos clientes seja atendida de forma eficiente, evitando tanto a falta quanto o excesso de estoque. 

Esse modelo é realizado através da análise e planejamento das necessidades de distribuição de mercadoria, considerando fatores como a procura de itens, capacidade de armazenamento, de transporte e prazos de entrega.


Quais os benefícios do DRP?


O DRP desempenha um papel fundamental para que a gestão da cadeia de suprimentos seja adequada, fluida e eficaz. Alguns dos benefícios desta estratégia incluem:


  • atendimento eficiente: assegura que os produtos certos estejam disponíveis, reduzindo o risco de escassez no momento da compra;
  • redução de custos: minimiza os custos associados a reserva excessiva, facilitando a administração dos produtos à disposição;
  • redução de obsolescência de estoque: reduz perdas associadas ao excesso de produtos, principalmente no setor alimentício;
  • maior satisfação do cliente: contribui para a experiência positiva do cliente no ponto de venda, evitando a falta de mercadorias disponíveis;
  • otimização da cadeia de suprimentos: melhoria na coordenação deste processo, resultando em uma administração mais eficiente e menores tempos de ciclo.

Como fazer um DRP?


A implementação de um DRP na sua empresa deve seguir os seguintes passos para que seja feita eficientemente:


  • analise a demanda dos clientes conforme o histórico de vendas, como sazonalidade e promoções;
  • determine quais são os recursos necessários para realizar a coordenação adequada e reposição de produtos quando necessário;
  • entenda qual o seu estoque atual e qual a capacidade de armazenamento disponível. Com isso, estime a quantidade de itens que precisa ser mantida em reserva com base na procura prevista;
  • implemente um sistema de controle de estoque para acompanhar a mercadoria em reserva;
  • faça o monitoramento e realize ajustes, comparando a previsão de demandas com os resultados obtidos.


SKU: entenda como otimizar a gestão do seu estoque


Integrar mais de uma estratégia de gestão possibilita uma visão mais detalhada do seu negócio. Por isso, para que o Planejamento dos Requerimentos de Distribuição (DRP) funcione adequadamente, considere aplicar outras metodologias de gerenciamento. 

O SKU, Stock Keeping Unit — Unidade de Manutenção de Estoque, em português — atua como um controle para otimizar a gestão e organização de produtos, facilitando a identificação de possíveis excessos.


Áreas da logística: entenda como estruturar a sua empresa

Áreas da logística: entenda como estruturar a sua empresa


A eficiência nas áreas da logística é considerada essencial para garantir que os produtos sejam movimentados de forma eficiente. Por isso, estruturar processos logísticos tornou-se uma estratégia para empresas que desejam conseguir a satisfação do cliente final.

Por isso, ao compreender a interdependência dessas áreas, é possível identificar oportunidades de otimização e aprimoramento.

No artigo a seguir, você confere quais são as principais áreas da logística para aplicar no seu negócio. Continue a leitura.


8 áreas da logística que você precisa conhecer


Em geral, há oito principais áreas para estruturar processos logísticos que garantam a eficiência operacional, sendo elas:

  • Armazenagem.
  • Processamento de pedidos.
  • Transporte e distribuição.
  • Informação.
  • Gestão de qualidade.
  • Controller logístico.
  • Conservação.
  • Supply Chain Management.

1. Armazenagem


Um dos pilares da logística, essa área envolve o gerenciamento do espaço físico para o armazenamento de produtos. Projetados para acomodar uma variedade de mercadorias, a eficiência na armazenagem é essencial para minimizar custos e garantir um fluxo eficiente durante a gestão da cadeia de suprimentos

Por isso, prezar pela utilização inteligente desses ambientes, como layouts bem definidos, técnicas de rastreamento e maximização de espaços auxiliam com o sucesso de outras áreas.



2. Processamento de pedidos e embalagem


A área de processamento de pedidos é responsável pelo recebimento dos pedidos dos clientes. Ela pode ser gerida por operadores ou automaticamente por sistemas específicos. 

Todas as informações sobre o pedido e o cliente — quantidade de itens, endereço, data de entrega e outras — devem ser registradas no sistema corretamente. 

Após a verificação, o pedido entra na fase de picking, onde os produtos são retirados do estoque para atender ao pedido. Em seguida, é realizada a fase de packing, que envolve a definição de qual embalagem será utilizada.


3. Transporte e distribuição


O transporte e distribuição são áreas incluídas no processo de logística da empresa. Responsável pela movimentação física da mercadoria até o cliente, essa etapa deve ser planejada para acontecer sem problemas.

Um planejamento logístico deve considerar fatores como tempo de trânsito, custos e a capacidade dos modos de transporte. Além disso, a adoção de práticas sustentáveis deve ser considerada para melhorar a eficiência e reduzir os custos.


4. Informação


Responsável pela coordenação eficiente das atividades na cadeia de operações, essa área engloba a coleta, análise e disseminação de informações. Realizada por sistemas integrados, o objetivo da área é prever demandas, rastrear produtos e identificar pontos de melhoria.

Dessa maneira, é possível otimizar a eficiência operacional de acordo com informações personalizadas da empresa, fazendo com que a entrega e outras atividades aconteçam da melhor forma.


5. Gestão de qualidade


Fundamental para que empresas atendam as expectativas dos clientes, a área de gestão de qualidade é responsável por avaliar se os padrões estabelecidos estão sendo cumpridos.

Além disso, a gestão de qualidade envolve o monitoramento da satisfação do cliente. Esse processo garante que a empresa esteja sempre alinhada com as expectativas e necessidades do consumidor, mantendo a competitividade no mercado. 


6. Controller logístico


Os profissionais na área de controller logístico são responsáveis por monitorar, analisar e controlar os aspectos financeiros e operacionais da operação logística. Entre as principais funções da área estão o planejamento e controle orçamentário das atividades.

O controller logístico também realiza a análise de indicadores de desempenho que definem a eficiência das operações. Com base nessa avaliação, o profissional pode recomendar ajustes nos processos para otimizar o desempenho.


7. Conservação


A área de conservação é essencial para garantir a durabilidade de produtos e insumos usados na produção de itens da cadeia de suprimentos. Essa área previne perdas, contribuindo para prolongar a vida útil da mercadoria.

O setor é responsável por realizar manutenções preventivas de equipamentos e meios de transporte, e também engloba atividades como limpeza, lubrificação e ajustes nos equipamentos.


8. Supply Chain Management


A Supply Chain Management — gerenciamento da cadeia de suprimentos, em português — refere-se ao conjunto de atividades e empresas que estão envolvidas no processo logístico. 

Desde a aquisição de matérias-primas até a entrega do produto final ao cliente, o gerenciamento funciona por meio da integração de diferentes parceiros, como fornecedores, fabricantes, distribuidores e varejistas.

Por isso, o gerenciamento desta cadeia é essencial para a logística funcionar de maneira eficaz, otimizando os processos com diferentes áreas e colaboradores.


O que é planejamento logístico e como criar o seu


Além de estruturar as principais áreas da logística, compreender como lidar com problemas que podem aparecer durante os processos é uma visão estratégica que todas as empresas devem ter.

No blog da Capital Realty, você pode conferir tudo sobre o assunto. Com este artigo, você entenderá como definir soluções para minimizar eventuais problemas na logística do seu negócio.


FIFO: o que é e como funciona esse sistema de armazenamento

FIFO: o que é e como funciona esse sistema de armazenamento


Quando o assunto é organização e gestão de fluxo de estoque, muitos desafios surgem, principalmente na forma como armazenar as mercadorias. Por isso, entender o sistema FIFO, o que é e como utilizá-lo pode apresentar benefícios como maior agilidade nos processos logísticos.

A seguir, preparamos um guia com as principais informações sobre o que é FIFO e como esse sistema funciona. Neste artigo, você lerá sobre:


O que é FIFO?


O FIFO é um sistema de armazenagem que trabalha conforme a sequência da entrada das mercadorias ao estoque, sempre priorizando o despacho daqueles lotes que chegaram antes. 

Também conhecido em português como PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), o FIFO oferece um maior controle de armazenagem. Isso significa que os produtos mais antigos são utilizados primeiro, o que pode ser crucial nos setores em que a deterioração dos produtos é uma questão relevante.


Como funciona o FIFO?


O FIFO é um sistema que estipula a rotação de mercadorias, em que aquele que está mais tempo no estoque sempre sai primeiro, seja qual for o produto.

Além disso, esse sistema determina a ordem de saída dos lotes, ou seja, o primeiro que chega ao estoque, será sempre o primeiro a sair. Assim, nas filas constituídas por essa categoria de sistema, os produtos vão sendo comercializados por ondem de chegada, a começar pelos que estão a mais tempo no estoque.

Desta maneira é possível ter um controle de estoque mais eficaz, não deixando os produtos envelhecerem ou ultrapassarem a sua data de validade.



Quando adotar este sistema?


Esse sistema é utilizado principalmente por empresas que trabalham com o armazenamento de alimentos perecíveis, para que sejam evitados perdas dos produtos pela sua data de validade. O foco principal do uso do FIFO é evitar desperdícios de mercadorias por conta de uma má gestão da cadeia de suprimentos.


Quais os benefícios do FIFO?


Este sistema controla o volume de entrada e saída de produtos e mercadorias do estoque ou de um armazém. Esse é um processo que proporciona vantagens em custo-benefício para a empresa, bem como organização e melhoria a longo prazo.


Redução de custos, espaços e desperdícios


Ao utilizar esse sistema, é possível otimizar o armazenamento de produtos e mercadorias, e promover a redução de grandes espaços no armazém. Assim, os custos tendem a cair, o que é um grande atrativo para as empresas que buscam melhores resultados financeiros.

Além disso, o uso deste sistema facilita o manuseio de produtos perecíveis e evita a perda de mercadorias por expiração do prazo de validade, diminuindo desperdício e, consequentemente, custos.


Gestão visual


Normalmente, é fácil identificar um gargalo em um sistema FIFO. A gestão visual pode ser realizada através da rotulagem adequada dos itens, o uso de cores para diferenciar datas de entrada e saída, e a disposição física dos produtos de forma a refletir a ordem cronológica de entrada. 

Além disso, os próprios colaboradores da sua organização podem ser capazes de identificar alguma falha no sistema e podem corrigir antes que se torne um problema crítico.


Agilidade em processos logísticos


O sistema FIFO opera a partir do fluxo enxuto de materiais, evitando a superprodução e o preenchimento excessivo no sistema. Com isso, o espaço de armazenamento apresenta apenas os itens necessários para a continuidade da operação.

Dessa forma, ganha-se agilidade em processos logísticos, ficando mais fácil para a empresa reagir de forma rápida e eficiente em casos de variações em demandas de seus produtos e mercadorias.


Otimiza a precificação


Como os produtos não permanecem por tanto tempo no estoque, proporcionando um giro mais rápido de produtos armazenados, os desequilíbrios entre os preços de entrada e saída de produtos tendem a diminuir consideravelmente.Isso garante que o custo da mercadoria vendida e o custo do estoque remanescente sejam correspondentes.


Maior agilidade e eficiência


Com o fluxo enxuto de material, o sistema FIFO contribui para a redução de erros operacionais e traz mais rapidez ao processo. Assim, é possível agilizar os procedimentos de preparação do pedido e permitindo que ele chegue mais rápido ao consumidor.

Desta maneira a empresa consegue obter maior rapidez na operação. Pois, a técnica facilita a localização, a separação, a entrada e saída de materiais e produtos do estoque.


Outras categorias de sistema de armazenagem


Além do FIFO, ainda existem outras categorias de sistemas de armazenagem, como o LIFO (Last in, First Out), o FEFO (First Expired, First Out), entenda agora o que são.


LIFO (Last in First Out)


A sigla LIFO significa “Last in, First Out”, ou seja, “Último a entrar, primeiro a sair”. Esse sistema trabalha de maneira contrária ao FIFO, isto é, o último produto a entrar no armazém deve ser o primeiro a sair.

Esse sistema é indicado para empresas que trabalham com estoques que não oferecem risco de perda por validade ou por obsolescência, por exemplo. A lógica desse sistema permite que um aumento no valor da compra das mercadorias junto ao fornecedor seja rapidamente repassada ao consumidor, evitando prejuízo para a empresa.


FEFO (First Expired First Out)


Esse sistema está diretamente ligado à validade do produto. A sigla FEFO quer dizer “First Expire, First Out”, isto é, “primeiro a vencer, primeiro a sair”. Nesse sistema, a empresa deve ter o controle da validade dos itens e retirá-los do estoque assim que se aproximam da data de validade.

Ele é amplamente utilizado no setor alimentício, no qual a avaliação da qualidade do produto está diretamente relacionada ao prazo de validade.


Condomínio logístico: o que é e como ajuda na sua expansão logística


Para que o FIFO seja aplicado de forma eficiente em uma operação, é necessário que outros aspectos, como logística, organização e espaço físico estejam preparados para atender as necessidades da empresa.

Para grandes operações, os condomínios logísticos são um recurso que ofertam infraestrutura e serviços para comportar o armazenamento de empresas. No site da Capital Realty, você pode conferir mais informações sobre como esse modelo de estrutura pode oferecer as melhores soluções em armazenagem para a sua empresa.


Tipos de armazenagem: como escolher o melhor para sua empresa?

Tipos de armazenagem: como escolher o melhor para sua empresa?

 

Escolher o modelo mais adequado entre os tipos de armazenagem disponíveis para seu negócio oferece uma melhor gestão do processo logístico. Isso porque a forma como uma empresa estoca sua mercadoria está diretamente relacionada à qualidade final do produto. Afinal, se a estocagem for feita de maneira errada, os produtos podem sofrer alterações na estrutura física e até mesmo estragar.

Além disso, padronizar as rotinas de armazenagem contribui para uma melhor organização dos processos estratégicos e de trabalho, dinamizando as rotinas de produção.

Assim, o armazenamento ideal é um fator crucial para a eficiência logística de uma empresa. A seguir, explicamos melhor quais são os principais tipos de armazenagem e como saber qual o melhor para cada situação. 

Neste artigo, você lerá sobre:

Tipos de armazenagem

Os principais tipos de armazenagem são:

  • própria;
  • terceirizada;
  • contratada.

Cada empresa tem suas próprias necessidades e o tipo de armazenagem de estoque escolhido deve oferecer agilidade e aumentar a produtividade na execução dos processos, para que resultados satisfatórios sejam alcançados, assim como para evitar custos excessivos ou prejuízos. 

Saiba mais sobre o que é armazenagem e os três principais tipos.

1. Armazenagem própria

É considerado um dos mais adaptáveis sistemas de armazenamento do mercado, pois o local pertence à própria empresa. Na armazenagem própria, a empresa é responsável por todo o processo de gestão e operação das atividades no galpão, incluindo:

  • estocagem;
  • distribuição;
  • registros de entrada e saída;
  • contratação de colaboradores;
  • compra de equipamentos;
  • custos fixos, como água e luz.

Na armazenagem própria, a maior vantagem é que possíveis mudanças podem ser feitas de forma mais fácil e a empresa pode controlar tudo mais de perto.

Caso a empresa opte por colocar os próprios colaboradores para comandar o sistema de armazenamento, é ideal que haja um treinamento, pois a tarefa exige conhecimento especializado. 

A localização deve ser bem planejada e não necessariamente o galpão/armazém precisa estar localizado próximo à empresa, mas deve-se pensar em locais estratégicos para contribuir aos processos logísticos. Uma recomendação é escolher um local próximo a rodovias, por exemplo, para facilitar o transporte de chegada e saída de materiais.

2. Armazenagem terceirizada

O sistema de armazenagem terceirizada é a opção mais econômica entre os sistemas de armazenagem, por apresentar uma queda significativa nos custos operacionais. 

Nesse modelo, a gestão e operação das atividades são transferidas para uma empresa terceirizada, que fica responsável por realizar o trabalho de estocagem e distribuição dos produtos. É uma das opções mais atrativas e adotadas por empresas dos mais diferentes ramos por apresentar boas vantagens.

Um dos principais benefícios, além da economia, é que o parceiro terceirizado oferece mão de obra especializada para realizar o trabalho de estocagem, o que garante que o serviço prestado seja de alta qualidade e eficiência. Cada etapa da armazenagem é observada de perto pela equipe para evitar danos, perdas e desperdício de material.

3. Armazenagem contratada

Esse é um dos modelos de estocagem intermediária para quem não dispõe de um espaço próprio para armazenagem. O sistema de armazenamento é uma mistura da própria com a terceirizada. Neste modelo, a empresa aluga o local para colocar seus produtos, mas utiliza os próprios funcionários para comandar todos os processos logísticos.

Dessa forma, a empresa fica responsável pela mão de obra, gestão dos processos e manutenção interna do armazém. A limpeza, segurança das áreas comuns e manutenções na estrutura, como ajustes no telhado, por exemplo, ficam sob a responsabilidade da empresa terceirizada contratada. 

Como determinar a estrutura de armazenagem adequada?

Alguns pontos essenciais devem ser considerados na hora de avaliar qual modelo de armazenagem funciona melhor para as necessidades da sua empresa. 

Por isso, analise bem as informações a seguir para tomar a melhor decisão. 

1. Avalie os custos

Coloque todos os gastos na ponta do lápis antes de escolher o tipo de armazenagem ideal para a sua empresa. Além disso, lembre-se de analisar a situação a médio e longo prazo.

Considere que a decisão envolve diversos custos, como:

  • contratação de mão de obra;
  • aluguel ou aquisição do espaço;
  • treinamentos para colaboradores;
  • aquisição de equipamentos de movimentação.

2. Considere o produto armazenado

Há alguns setores que precisam lidar com processos mais cuidadosos e complexos, como o correto armazenamento de alimentos perecíveis ou medicamentos. Os ambientes precisam ser adaptados e, na maioria das vezes, também necessitam de equipamentos e métodos de movimentação específicos para evitar danos ou prejuízos durante a execução das atividades. 

3. Avalie a amplitude do local

Também considere o espaço e volume que os produtos ocupam. Um negócio de grande porte necessita de locais maiores e mais amplos, o que também facilita a manutenção, limpeza e organização do espaço.

4. Considere a localização

A localização precisa ser estratégica, um local com acesso rápido e fácil às rodovias agiliza as entregas e a distribuição dos produtos. Utilizar estratégias que otimizam a logística do transporte é uma forma de aumentar a produtividade da empresa.

5. Avalie a sustentabilidade do seu negócio

Para quem deseja se tornar um empreendedor sustentável, considerar os impactos negativos do seu negócio no meio ambiente é essencial, incluindo a escolha de armazém.

Para isso, avalie qual o tipo de armazém deve poupar o maior uso de veículos para transporte, diminuindo a emissão de gases poluentes, e se a empresa terceirizada contratada oferece infraestrutura com iniciativas sustentáveis são dicas para iniciar.

6. Examine o layout e a organização do espaço

Opte por sistemas de armazenagem que facilitam a alocação dos materiais, bem como sua retirada. Entre os modelos mais comuns estão: porta-pallets, push back, flow rack, drive-in, drive-thru, dinâmica, carrossel, mezanino, entre outros. 

Continue a leitura para conferir os sistemas de armazenagem mais conhecidos.

Sistemas de armazenagem: quais são os mais conhecidos?

Os sistemas de armazenamento são responsáveis pela estocagem, proteção dos produtos, controle de entrada, saída, distribuição e demandas produtivas. Ou seja, desempenha um papel essencial na produção.

Push Back

No sistema push back, as mercadorias que entraram por último no armazém serão as primeiras a serem entregues, seguindo o método LIFO (last in, first out) — ou, em português, primeiro a entrar, primeiro a sair. 

Esse sistema é muito utilizado para produtos com prazo curto de validade e com muita rotatividade. O modelo para execução requer o uso de carrinhos ou roletes, variando o preço da operação. 

Com a chegada de novos itens no armazenamento, os mais antigos são empurrados para trás. Quando o último palete sai, os próximos são movidos para frente até que as cargas se movimentem. 

Sistema WMS

O sistema WMS (Warehouse Management System) — que, em português, significa sistema de gerenciamento de armazém — é um dos mais conhecidos tipos de armazenagem de estoques para gerenciar os insumos da armazenagem logística. 

Ele consiste em automatizar os processos da área de estoques por um software, que permite entender os níveis de reposição de cada estoque, as movimentações efetuadas e o tempo necessário. 

Para esse controle, os sistemas mais atualizados do mercado capturam dados através dos códigos de barras dos produtos, transmitidos por dispositivos móveis e redes sem fio. Tais informações são sincronizadas com uma base centralizada, facilitando o processamento em tempo real.

Porta pallets

É fundamental para o melhor aproveitamento do espaço que um armazém tenha sistemas de verticalização eficazes. Para isso, o sistema de porta pallets é de extrema importância. 

Esse sistema requer o uso de empilhadeiras, para que as estruturas superiores da armazenagem logística sejam acessadas. Os pallets podem ser alocados inteiros em estruturas de metal, possibilitando a separação das mercadorias em vários níveis diferentes.  

Flow rack

O flow rack é uma estrutura que facilita e agiliza a movimentação através do deslizamento, em que as prateleiras são disponibilizadas de maneira inclinada. É geralmente usado para gerenciar logística de itens leves, pequenos e fáceis de transportar.

Com esse tipo de sistema, o tempo requerido para carregar estoques é otimizado, além de facilitar a identificação da reposição dos itens.

Estantes carrossel

Para itens maiores e mais pesados, o recomendado são os sistemas de estantes carrossel, pois a estrutura pode deslizar horizontalmente até a posição em que acontecerá o carregamento. 

As estantes reduzem custos ao tornarem desnecessário o uso de máquinas em todos os processos, além de otimizar tempo. Esse é um dos tipos de armazenagem de estoques mais implementados nas indústrias.  

Estruturas cantilever

As estruturas cantilever são ideais para a armazenagem logística de grandes cargas, graças à sua estrutura e ótimo nível de resistência. O cantilever tem fácil montagem e desmontagem, pela ausência de soldas e pelo encaixe através de chavetas e treliças. É projetado para cargas com ampla longitude e pesos variados.

Mezaninos e prateleiras

O uso de mezaninos e racks com prateleiras é um dos tipos de armazenagem de estoques ideais para verticalizar o seu complexo, resultando em um maior aproveitamento do local. 

Para isso, há algumas possibilidades: instalação em corredores elevados, plataformas de seleção e expedição, e prateleiras em peças pequenas. Com isso, você pode gerenciar a logística com o máximo de eficiência e o mínimo de perdas.

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A Capital Realty atua há mais de 24 anos no mercado de infraestrutura logística com alta capacidade técnica de desenvolvimento e gestão de propriedades. Hoje tornou-se uma das maiores referências no mercado de terceirização imobiliária de armazéns logísticos no sul do Brasil.

Os nossos condomínios oferecem infraestrutura completa para proporcionar eficiência e conforto com a elevada qualidade que a sua operação exige. Para conhecer os nossos condomínios logísticos entre em contato.

Gestão de riscos logísticos: o que é e qual sua importância?

Gestão de riscos logísticos: o que é e qual sua importância?

Existem muitas situações que podem causar interrupções na cadeia de abastecimento. Condições meteorológicas graves, desastres naturais, disputas trabalhistas e até mesmo dificuldades financeiras podem causar atrasos no transporte da carga. Esses são alguns dos riscos com os quais os líderes da cadeia de suprimentos devem lidar todos os anos. Além disso, eles têm a tarefa de encontrar maneiras criativas para resolver estes problemas conforme vão surgindo.

Para ficar à frente dessas possíveis interrupções de serviço, muitos profissionais utilizam um sistema de gerenciamento de riscos da cadeia de suprimentos. Essa ferramenta eficaz permite que as partes interessadas e os gerentes reconheçam ameaças, determinem um curso de ação corretivo ou protetor, e estabeleçam as etapas necessárias para reduzir os atrasos na área.

O moderno sistema de gerenciamento de riscos da cadeia de suprimentos vai muito além de um simples software. Ele é repleto de soluções personalizadas oferecidas por 3PL profissionais, que analisam todas as ameaças em potencial e criam soluções para enfrentá-las de maneira direta.

A seguir vamos explorar a importância de um sistema de gestão de riscos da cadeia de abastecimento e por que é crucial fazer parceria com o 3PL certo para ajudá-lo neste processo.

O que é um 3PL?

Você pode até não conhecer o termo, mas se a sua empresa é do ramo da logística, então com certeza você já viu na prática a sua atuação. O 3 PL é uma sigla que significa Third-party Logistics, que em português quer dizer Terceira Parte Logística. Ela se refere à terceirização dos processos logísticos e por isso trata de 5 dispositivos utilizados na área: 1PL, 2PL, 3PL, 4PL e 5PL.

Entre estes níveis existem os provedores logísticos, que são empresas terceirizadas contratadas para ficarem responsáveis pelas demandas da operação. O seu uso é ideal para empresas que produzem em grande escala e com armazenamento para distribuição.

O que é gerenciamento de riscos da cadeia de suprimentos?

A expansão da terceirização ou das soluções da cadeia de suprimentos traz vários riscos, alguns sendo previsíveis e outros nem tanto. Se uma empresa deseja se manter à frente das ameaças potenciais ao seu modo normal de operação, a integração de uma solução de gerenciamento de riscos é um primeiro passo crucial.

A gestão de riscos é um processo executado por empresas de logística terceirizadas. Idealmente, seu 3PL o ajudará a descobrir áreas de fraqueza, pontos fortes e criar avaliações de risco de cada fase da operação da sua cadeia de abastecimento. A partir daí, o programa é ainda mais ajustado para operar da maneira mais eficiente.

Ter um 3PL profissional supervisionando o processo de gestão de riscos pode beneficiar muito uma empresa de várias maneiras, incluindo:

  • – Verificar se o desenvolvimento, produção, cumprimento e entrega final do produto estão funcionando com eficiência máxima;
  • – Reduzindo o potencial de perda de lucro, descobrindo os riscos antecipadamente;
  • – Responder rapidamente a situações ou eventos inesperados com base no planejamento e execução;
  • – Fornecendo salvaguardas para proteger a reputação da sua marca;
  • – Melhorar o suporte e a satisfação do cliente;
  • – Ficar à frente das questões regulatórias;
  • – Garantir que sua empresa de cadeia de suprimentos invista em soluções de tecnologia que façam sentido.

Além disso, é possível realizar a criação de um plano para lidar com desafios inesperados, com redução de atrasos ou despesas.

Benefícios do gerenciamento de riscos da cadeia de suprimentos

Qualquer cadeia de suprimentos que investe em um sistema de gerenciamento de riscos pode se beneficiar de várias maneiras. Além da capacidade de reconhecer ameaças, criar planos para lidar com elas e estabelecer etapas para resolver conflitos, um sistema de gerenciamento de riscos da cadeia de suprimentos oferece à empresa vários benefícios auxiliares. Observe:

1. Cria um sistema de melhores práticas

As melhores práticas em qualquer setor são criadas para estabelecer uma série de controles ou procedimentos para garantir a qualidade, reduzir erros ou manter a conformidade com os regulamentos. Em sua essência, este é o objetivo principal de um bom sistema de gestão de riscos.

Quando um profissional 3PL começa a auditoria de gerenciamento de riscos, ele descobre áreas de força, fraqueza, desperdício e estrutura organizacional. Uma vez que os riscos são descobertos, eles são capazes de criar as melhores práticas para o gerenciamento da cadeia de suprimentos, mitigando esses obstáculos.

2. Melhora a comunicação

Vários riscos podem ser resolvidos por meio de melhorias na comunicação. O gerenciamento da cadeia de suprimentos depende de uma comunicação contínua, para garantir que todas as partes estejam cientes das mudanças, atrasos ou interrupções imprevistas do serviço.

O sistema de gerenciamento de riscos da cadeia de suprimentos oferece às partes interessadas as ferramentas de comunicação certas, seja baseado em nuvem, texto SMS, e-mail ou alertas de desktop, ou em soluções de rastreamento atualizadas para melhor visibilidade, transparência e gerenciamento da cadeia de suprimentos.

3. Responda mais rápido e mantenha as operações

Quando ocorre um desastre natural, aqueles com um plano em vigor para lidar com o inesperado são os que respondem rapidamente e mantêm a operação do negócio. Seus clientes, fornecedores, distribuidores e varejistas dependem de suas mercadorias entregues rapidamente e sem atrasos. Embora a maioria das pessoas compreenda que acidentes ou desastres naturais podem acontecer, aqueles que estão à frente do jogo são os que provavelmente terão sucesso quando os outros falharem.

Uma empresa que entende suas ameaças e tem um plano para eclipsar esses riscos é aquela que tem sucesso nos negócios. A cadeia de abastecimento está repleta de obstáculos, desde o clima até problemas causados por ela mesma. Investir em um sistema de gerenciamento de riscos da cadeia de suprimentos realizado por um especialista 3PL faz todo sentido para os negócios.

A Capital Realty é uma empresa que está há 22 anos no mercado logístico, sendo referência na área de locação de armazéns. Oferecemos soluções com a qualidade que seus negócios merecem!

Leia mais: 5 benefícios em aplicar a previsão de demanda no seu estoque.

A importância da Auditoria Logística para o sucesso da sua empresa

A importância da Auditoria Logística para o sucesso da sua empresa

Hoje, no Brasil, para garantir melhores resultados nas decisões empresariais, passar por um processo de auditoria é inquestionável quando: as empresas desejam analisar a pertinência de terceirizar ou internalizar suas operações; necessitam qualificar e avaliar seus fornecedores; negociam complexos processos de compras de importados; simulam mudança de fluxos de informações e de materiais.

O que é auditoria logística?

Auditoria logística é um instrumento operacional que atua em todas as fases do processo logístico, tais como: inbound (transporte, armazenagem e entrega de bens e serviços para dentro de um negócio), outbound (processo de descarga diretamente para os clientes), suporte administrativo, mapeamento de ocorrências, integração da informação do processo logístico entre cliente, prestador de serviço e destino final e também planos de melhoria contínua operacional com prestadores de serviço.

Por isso dizemos que o objetivo da auditoria também envolve a identificação de divergências provocadas por erros e duplicidades, ou a cobrança de serviços que não foram efetivamente prestados pela transportadora.

A auditoria de logística busca reduzir a possibilidade de que a empresa pague valores desnecessários pelos fretes e por retornos indevidos.

Tem ainda a função de avaliar a qualidade do processo logístico de armazenamento, carregamento, e da integridade e qualidade dos produtos no momento da carga e descarga, e por fim fazer todo o Suporte Administrativo, quanto a entrega no ponto de destino, de modo a atuar em correções de documentos, gestão de fila de conferência de veículo, e liberação de doca para descarga, propiciando atendimento do planejamento e horários.

Como funciona?

Primeiramente existem duas maneiras com que as auditorias logísticas podem ser feitas: interna e externa. Na interna, os próprios colaboradores exercem o papel de auditores, desde que recebam um treinamento adequado e não sejam responsabilizados por estarem auditando a sua própria área. Já a externa, ocorre quando uma empresa terceirizada é contratada para realizar a auditoria e apresentar os resultados.

A começar, é feito um mapa de todo o processo logístico, detalhando todas as tarefas e os seus fluxos. São observadas as variáveis qualitativas (que se atentam à concretização do que foi planejado) e as quantitativas (que são medidas numericamente), com o propósito de informar sobre o desempenho da empresa.

Para saber se o empreendimento será capaz de atender às demandas futuras do mercado, algumas situações simuladas são realizadas, durante a auditoria logística. Assim, podemos descobrir a probabilidade do negócio continuar vivo nos próximos anos, aplicando correções, quando necessário, para que isso aconteça.

Qual a importância da auditoria logística?

Auditorias logísticas são uma importante ferramenta gerencial e devem ser incorporadas no processo de planejamento anual.

É parte integrante do desenvolvimento da estratégia logística e faz parte das atividades de gestão, podendo oferecer uma visualização ampla e crítica que possibilita a identificação dos pontos vulneráveis da empresa no mercado, os níveis de desempenho insuficientes, as questões críticas para os clientes e qualquer falha relevante nos processos.

Empresas de excelência conduzem auditorias logísticas em uma base regular de pelo menos uma vez ao ano e algumas vezes com uma frequência maior para garantir um melhor monitoramento e uma capacidade maior de resposta rápida mediante as mudanças no mercado.

O que é auditado?

Entre os pontos a serem avaliados, pode-se destacar a taxa de transferência de demanda, que se preocupa com a previsão de atendimento da empresa. A capacidade de entrega entre no estudo, considerando a área do centro de distribuição, e a quantidade de profissionais responsáveis, por exemplo:

Em relação à satisfação do cliente, são observados os seguintes pontos:

  • Tempo de entrada do pedido
  • Precisão na entrada do pedido
  • Rastreamento
  • Acompanhamento do item
  • Taxa de resolução dos problemas
  • Grau de satisfação do cliente
  • Taxa de atendimento do pedido

Dicas para fazer uma boa auditoria

Se você é um colaborador de uma empresa e foi chamado para realizar uma auditoria interna, confira abaixo 8 passos práticos que vão ajudar o seu caminho:

  1. Avaliar a consistência dos objetivos estratégicos da logística
  2. Determinar necessidades e preferências dos clientes e estabelecer metas de desempenho
  3. Detalhar as operações e práticas logísticas atuais
  4. Analisar os dados logísticos
  5. Identificar e analisar projetos e iniciativas de melhoria
  6. Priorizar projetos
  7. Desenvolver um plano de implementação
  8. Implementar e auditar

Assim, você pode ver e entender o que é uma auditoria logística, como funciona e qual a sua importância. Também viu o que é auditado e 8 dicas práticas de como fazer uma boa auditoria.

A Capital Realty conta com os Megas Condomínios Logísticos, onde você e a sua empresa podem ter o controle e gerenciar as suas operações. Para saber mais, fale com um de nossos consultores.