por Capital Realty | jul 20, 2025 | Blog, Logística
Expandir a capacidade logística sem elevar os custos fixos é um desafio constante para muitas empresas. Nesse cenário, o condomínio logístico surge como uma solução estratégica, que combina infraestrutura compartilhada, redução de despesas operacionais e agilidade para iniciar ou ampliar operações.
Neste artigo, você vai entender:
O que é um condomínio logístico?
Um condomínio logístico é um espaço estruturado para abrigar múltiplas empresas em galpões independentes, com infraestrutura compartilhada. Esse modelo permite otimizar custos, garantir segurança e acelerar a operação logística com mais eficiência.
Além de armazenagem, os condomínios logísticos oferecem serviços comuns como manutenção, limpeza, controle de acesso e segurança 24h. O rateio dessas despesas entre os ocupantes torna o modelo mais econômico e prático, especialmente para empresas em crescimento.
Entre os principais diferenciais de um condomínio logístico estão:
- Galpões modulares para diferentes portes de operação;
- Apoio à manutenção e gestão do espaço;
- Localização estratégica, próxima a grandes vias de transporte;
- Serviços integrados que facilitam o dia a dia da operação.

Como funcionam os condomínios logísticos?
O condomínio logístico opera como um conjunto de galpões independentes com áreas comuns compartilhadas.
As empresas que ocupam os espaços dividem custos com manutenção, segurança, limpeza e outros serviços, o que torna o modelo mais eficiente e econômico.
Além da estrutura de armazenagem, é comum encontrar:
- portaria 24 horas
- salas para reuniões;
- estacionamento para carretas;
- áreas de lazer;
- vestiários e banheiros.
Esse formato garante flexibilidade para diferentes tipos de operação, permitindo que a empresa expanda conforme a demanda.
Qual a principal vantagem de um condomínio logístico?
A principal vantagem de um condomínio logístico está na redução de custos operacionais por meio do compartilhamento inteligente de infraestrutura.
Em um único espaço, empresas têm acesso a serviços essenciais como segurança na área de apoio, manutenção, limpeza, refeitório e estacionamento, com despesas divididas entre os ocupantes.
Esse modelo otimiza tempo, melhora a gestão e garante mais eficiência na rotina logística, especialmente para empresas que buscam crescer com controle financeiro e agilidade operacional. Além disso, existem outras vantagens:
1. Sem risco de investimento
Outra vantagem deste modelo empresarial é que o risco com investimento diminui. Também não há gastos altos com a construção ou compra de espaços que, além de aumentar os custos, não oferecem as facilidades do condomínio logístico.
2. Sustentabilidade
Os condomínios são projetados com uma série de medidas sustentáveis que evitam desperdícios e reduzem custos, como a reutilização de águas pluviais e utilização de iluminação natural, por exemplo.
3. Facilidade para iniciar
O início das operações pode ocorrer em um prazo muito menor, pois as estruturas estão prontas e necessitam apenas de algumas adequações para iniciar as atividades.
4. Excelente localização
A localização é projetada para otimizar tempo e reduzir custos de transporte, facilitando a distribuição. O planejamento da roteirização é facilitado e a distância a ser percorrida para realização de entregas, muitas vezes, é diminuída.
5. Galpões com infraestrutura moderna
O espaço é pensado e projetado para atender ao negócio da melhor maneira. Além de uma construção de qualidade e com diferenciais construtivos, como mezanino para escritórios, área de lazer para os colaboradores e niveladoras hidráulicas. Em alguns casos há, também, a oferta de serviços, como posto de gasolina e loja de conveniência, para citar apenas alguns exemplos.
Conheça mais sobre a Capital Realty
Se você busca um ambiente que combine eficiência, estrutura de alto padrão e localização estratégica, a Capital Realty tem a solução ideal.
Com mais de 25 anos de experiência no desenvolvimento e gestão de condomínios logísticos, somos referência no Sul do Brasil em soluções completas para empresas que querem crescer com segurança, agilidade e controle.
Nossos empreendimentos da linha Mega oferecem tudo o que a sua operação precisa: infraestrutura moderna, gestão profissional, segurança 24 horas e flexibilidade para atender desde operações compactas até grandes centros de distribuição.
Conheça as diferentes localizações do Mega da Capital Realty e descubra como transformar a logística em vantagem competitiva.

por Capital Realty | jul 5, 2025 | Blog, Cidades
O Porto de Itajaí é um dos principais pilares da logística brasileira. Localizado no litoral norte de Santa Catarina, esse complexo portuário movimentou mais de 1,2 milhão de toneladas de cargas apenas em março de 2025, reforçando sua posição estratégica no comércio exterior e na integração de modais logísticos.
Com estrutura moderna, localização privilegiada e forte vocação para o transporte de contêineres, o Porto de Itajaí é peça-chave para empresas que buscam eficiência e competitividade em suas operações. Saiba o que você vai encontrar neste artigo:
Onde fica o Porto de Itajaí?
O Porto de Itajaí está situado na margem direita do rio Itajaí-Açu, a aproximadamente 3,2 km da foz, no litoral norte de Santa Catarina.
Localizado no município de Itajaí, em frente ao Porto de Navegantes, integra um dos complexos logísticos mais relevantes da Região Sul do Brasil.
Sua posição estratégica o conecta diretamente a importantes rodovias federais e estaduais, facilitando o escoamento de cargas para o interior do país e para os principais centros urbanos do Sul e Sudeste.
Veja no mapa a localização exata do Porto de Itajaí:
Qual a história do Porto de Itajaí?
O Porto de Itajaí tem origem no século XVIII, quando a foz do rio Itajaí-Açu já servia como ponto de embarque natural para madeira e outros produtos coloniais.
No século XIX, com a intensificação da navegação de cabotagem, embarcações holandesas passaram a operar na região, marcando o início da relevância comercial do porto.
Em 1869, Itajaí foi autorizado a operar oficialmente com importação e exportação, consolidando seu papel estratégico no comércio exterior brasileiro.
No século XX, os primeiros planos de modernização surgiram em 1905. Em 1912, tiveram início as obras do molhe sul.
Em 1938, foi implantado o primeiro cais em concreto armado, com 233 metros, além de armazéns e pátios pavimentados. As décadas seguintes trouxeram novas ampliações, reformas estruturais e a construção do prédio administrativo.
A chegada dos contêineres e a municipalização do porto, no final do século, impulsionaram uma nova fase de crescimento. O local passou a se destacar pela eficiência na movimentação de cargas refrigeradas e contêineres, tornando-se uma das principais estruturas portuárias do país.

Qual é a situação do porto de Itajaí atualmente?
O Porto de Itajaí vive um momento de expansão consistente em 2025, com crescimento expressivo nas operações, na arrecadação e no número de navios atracados. Confira alguns dados oficiais da administração do porto:
- Movimentação de cargas: Em março de 2025, foram movimentadas mais de 1,25 milhão de toneladas, sendo 1,07 milhão em contêineres. O volume total no acumulado até maio ultrapassou 5,8 milhões de toneladas, com equilíbrio entre exportações e importações. A movimentação em janeiro cresceu 26% em relação a 2024;
- Gestão e investimentos: Desde janeiro, o porto passou a ser administrado pela Autoridade Portuária de Santos (APS), o que acelerou melhorias operacionais. O governo federal anunciou um investimento de R$ 844 milhões em modernização e expansão;
- Atividade naval: Foram 116 navios operados em março de 2025, quando foram publicados os últimos dados disponíveis, incluindo embarcações de carga geral, contêineres, cruzeiros e ro-ro.

Qual é a importância do porto de Itajaí para logística nacional?
A relevância do Porto vai além dos números. Ele desempenha um papel essencial no equilíbrio da logística brasileira ao oferecer uma rota eficiente para o escoamento de mercadorias com alto valor agregado e sensíveis ao tempo de transporte.
Sua capacidade de atender cargas diversificadas e sua proximidade com os principais eixos rodoviários tornam o porto um ponto de convergência entre produção, distribuição e exportação.
Essa eficiência contribui diretamente para a redução de gargalos logísticos e fortalece a competitividade das empresas brasileiras no cenário internacional.
Com operações conectadas a um dos maiores polos industriais do país e gestão voltada à expansão, o Porto de Itajaí se consolida como uma alternativa estratégica para cadeias produtivas que exigem previsibilidade e agilidade.
Potencialize sua operação com uma base estratégica em Itajaí
Como vimos, Itajaí se consolidou como um dos principais polos logísticos do Brasil, reunindo porto de grande porte, acesso rodoviário facilitado e relevância econômica nacional. Para empresas que atuam na região e buscam mais eficiência nas etapas de armazenagem e distribuição, contar com uma estrutura logística adequada faz toda a diferença.
É nesse contexto que o Mega Itajaí se destaca: um centro logístico moderno, bem localizado e preparado para atender operações exigentes. Integrado ao dinamismo do porto e ao crescimento da cidade, ele oferece o suporte necessário para quem quer transformar logística em vantagem competitiva.
Conheça o Mega Itajaí e verifique a disponibilidade!

por Capital Realty | jun 13, 2025 | Blog, Logística
Last Mile tem sido um dos principais pontos de atenção para empresas que buscam eficiência logística e satisfação do cliente. A pressão por entregas mais rápidas, rastreáveis e com menos falhas transformou essa etapa final em um verdadeiro campo de inovação e disputa competitiva.
Nos últimos anos, o avanço do e-commerce e a mudança no comportamento do consumidor elevaram o nível de exigência. Já não basta apenas entregar dentro do prazo: é preciso oferecer conveniência, visibilidade e agilidade.
Para acompanhar esse cenário, líderes do setor, como Amazon e Walmart, apostam em tecnologias que repensam completamente a forma de operar a entrega ao consumidor final.
Não por acaso, a Statista (2024) projeta que até 2030 o mercado global de logística ultrapassará a marca de 18 trilhões de dólares. Boa parte desse crescimento está diretamente ligada à busca por soluções que tornem a jornada de entrega mais eficiente, sobretudo no seu trecho mais sensível: o contato direto com o cliente. Para saber mais sobre o assunto, leia:
O que é Last Mile?
Last Mile, ou “última milha”, é a etapa final da entrega de um produto, quando ele sai do centro de distribuição e vai até o destino final, geralmente a casa do cliente. É o trecho que completa a jornada logística e representa o contato direto entre a empresa e o consumidor.

Saiba como funciona as três fases da logística
A operação logística é composta por três etapas principais que organizam o caminho de um produto desde a sua origem até o consumidor final.
Essas fases são conectadas e dependem de uma boa gestão para garantir agilidade, economia e qualidade em toda a cadeia de suprimentos.
1. First Mile: Fase de Suprimento
A primeira etapa envolve o início da movimentação dos insumos. É o momento em que matérias-primas, componentes e produtos prontos são adquiridos junto aos fornecedores e transportados até centros de produção ou distribuição.
Entre as atividades mais comuns estão a negociação de contratos, o recebimento de mercadorias e a organização do transporte inicial.
Quando bem executada, essa fase evita atrasos na produção, reduz custos e assegura que os insumos cheguem com a qualidade esperada.
2. Middle Mile: Fase Intermediária
Aqui ocorre o processamento interno dos produtos, seja por meio de fabricação, montagem ou simples movimentação entre centros de distribuição. É a ponte entre a entrada dos materiais e a etapa final de entrega ao consumidor.
Essa fase envolve atividades como controle de qualidade, organização de estoques, movimentação entre unidades e preparação das cargas para envio.
Uma boa gestão nesta etapa garante que os produtos estejam prontos para seguir adiante, sem desperdícios ou falhas no controle.
3. Last Mile: Fase de Distribuição
A etapa final é aquela que entrega o produto ao consumidor. Pode ser uma entrega domiciliar, empresarial ou retirada em ponto físico.
É nesse momento que a experiência do cliente é consolidada.
As atividades incluem a separação dos pedidos, embalagem, roteirização e envio. Por ser a etapa mais visível para o consumidor, ela exige precisão, comunicação clara e prazos bem definidos.
Quando bem executada, melhora a imagem da marca e contribui para a fidelização.

Qual é a importância do Last Mile?
Depois de todo o percurso logístico, da origem do insumo à preparação para entrega, é na última etapa que o cliente finalmente recebe o produto. Por isso, essa fase assume um papel estratégico dentro da operação.
Além de ser o ponto de contato direto com o consumidor, ela concentra desafios operacionais como prazos apertados, volumes crescentes e a necessidade de atender diferentes regiões com eficiência.
Para dar conta disso, é essencial contar com uma estrutura flexível, sistemas de roteirização eficientes e visibilidade em tempo real.
Investir nessa etapa permite não apenas garantir uma entrega mais rápida e precisa, mas também reduzir falhas, controlar custos e reforçar a imagem da marca no mercado.
Em um cenário dominado pelo e-commerce, a distribuição final deixou de ser apenas o fechamento da logística: tornou-se um diferencial competitivo.
Como otimizar a Last Mile?
Otimizar a Last Mile é fundamental para reduzir custos operacionais, acelerar prazos e melhorar a experiência do cliente. A seguir, veja as principais estratégias para tornar essa fase mais ágil, inteligente e sustentável.
1. Planejamento de rotas com tecnologia
Ferramentas de roteirização automatizada permite criar rotas mais curtas e eficientes, considerando variáveis como trânsito, janelas de entrega, capacidade dos veículos e restrições locais.
Com elas, é possível aumentar o número de entregas por turno e reduzir o consumo de combustível e tempo de deslocamento.
2. Visibilidade em tempo real da operação
Soluções com monitoramento ao vivo, como torres de controle logístico, dão visibilidade total sobre a movimentação da frota.
Isso facilita a tomada de decisão em tempo real, melhora a comunicação com os motoristas e permite respostas rápidas a imprevistos, tudo isso com impacto direto na satisfação do cliente.

3. Estrutura flexível de transporte
Adaptar os modais de entrega à realidade de cada região pode fazer toda a diferença. O uso combinado de vans, motocicletas, bicicletas e até veículos elétricos permite mais agilidade em centros urbanos e mais eficiência em trajetos longos.
Além disso, trabalhar com múltiplos fornecedores reduz a dependência e aumenta a resiliência da operação.
4. Centros de distribuição mais próximos do consumidor
Distribuir estoques em pontos estratégicos aproxima o produto do cliente e viabiliza entregas no mesmo dia ou em horários programados.
Armazéns urbanos, micro hubs e pontos de retirada são alternativas que ajudam a reduzir custos logísticos e a encurtar o tempo de entrega.

5. Consolidação de entregas
Agrupar pedidos com rotas próximas ou compatíveis permite o uso mais inteligente dos recursos.
Essa prática reduz o número de viagens, otimiza o uso dos veículos e diminui o impacto ambiental. Em alguns casos, empresas podem até compartilhar estrutura logística, ampliando os ganhos operacionais.
6. Entregas mais personalizadas
Oferecer opções de horário, data e local de entrega aumenta a taxa de sucesso nas primeiras tentativas e melhora a experiência do cliente.
Pontos de retirada, lockers e agendamentos são exemplos de soluções que unem praticidade e eficiência, reduzindo reentregas e devoluções.

7. Capacitação das equipes
Motoristas e operadores logísticos bem treinados fazem diferença no resultado final. Orientações sobre atendimento ao cliente, uso de tecnologia embarcada e condução eficiente contribuem para uma entrega mais profissional e alinhada aos padrões da empresa.
8. Inovação com foco em sustentabilidade
Tecnologias como veículos elétricos, entregas com bicicletas e, em alguns casos, o uso experimental de drones e robôs, têm ganhado espaço em grandes centros. Além de reduzir emissões, essas alternativas melhoram a eficiência em áreas com alto tráfego ou restrições de circulação.
9. Monitoramento de desempenho e ajustes constantes
Acompanhar indicadores operacionais, como tempo médio de entrega, taxa de sucesso e custo por pedido, é essencial para identificar gargalos e oportunidades.
A análise de dados permite decisões mais precisas e melhorias contínuas, alinhando a operação às metas estratégicas da empresa.
A fase final da entrega representa um dos pontos mais estratégicos da operação logística. Quando bem estruturada, contribui diretamente para a eficiência do serviço, o controle de custos e a fidelização do cliente. Investir em soluções específicas para essa etapa pode ser o diferencial para empresas que buscam melhorar seus resultados e se destacar no mercado.
Para continuar aprimorando sua operação, vale entender como a tecnologia na logística pode ampliar a produtividade e a precisão em toda a cadeia.

por Capital Realty | maio 27, 2025 | Armazenagem, Blog
Sazonalidade e armazenagem: como os picos de demanda afetam sua logística e como se preparar
A sazonalidade e armazenagem são fatores cruciais para empresas que lidam com variações no volume de demanda ao longo do ano.
Seja por eventos como Black Friday, Natal ou mudanças nas colheitas agrícolas, os picos sazonais de consumo podem desestabilizar até mesmo os processos logísticos mais bem planejados.
Com a chegada de picos sazonais, é essencial que as empresas implementem estratégias eficazes para mitigar os desafios e otimizar suas operações logísticas. Por isso, neste artigo você poderá ler mais sobre:
O que é sazonalidade na logística?
A sazonalidade na logística refere-se aos períodos do ano em que a demanda por produtos e serviços sofre variações significativas, influenciadas por fatores como eventos sazonais, datas comemorativas ou até mesmo mudanças nas condições climáticas.
Essas flutuações exigem ajustes na gestão de estoque, transporte e distribuição, para que as empresas possam lidar com a alta demanda e manter a operação eficiente durante os picos.
Como a sazonalidade impacta o estoque?
A sazonalidade impacta diretamente o estoque, pois provoca variações na demanda por produtos ao longo do ano. Esses períodos de alta e baixa demanda exigem ajustes na quantidade de produtos armazenados e na maneira como eles são organizados, para que a empresa consiga atender às necessidades do mercado sem perder eficiência.
Durante os picos de demanda, como nas datas comemorativas ou eventos sazonais, o estoque precisa ser ampliado para atender ao aumento no volume de vendas.
Se não houver planejamento adequado, a empresa pode enfrentar escassez de produtos, levando a vendas perdidas e insatisfação do cliente. Por outro lado, em períodos de baixa demanda, o excesso de estoque pode resultar em custos adicionais com armazenagem e gestão de inventário.
Por isso, um bom gerenciamento de estoque sazonal envolve prever esses picos e vales de demanda, ajustando as compras e a armazenagem com base nessas flutuações.
Técnicas como a previsão de demanda, análise de histórico de vendas e automação de processos ajudam a manter o estoque equilibrado, garantindo que a empresa esteja preparada para a alta demanda sem comprometer o fluxo de caixa e a eficiência operacional.
Vantagens de acompanhar a sazonalidade na logística
Acompanhar a sazonalidade na logística não se resume a prever picos e quedas de demanda, mas a usar essas informações para otimizar todos os processos logísticos da empresa.
Ao entender e se antecipar aos fluxos sazonais, as empresas podem reduzir custos, melhorar o atendimento ao cliente e aumentar a eficiência operacional.
1. Melhor planejamento de estoque
Com o acompanhamento da sazonalidade, as empresas conseguem ajustar seus níveis de estoque de acordo com a demanda esperada para cada período.
Isso evita o problema do excesso de estoque, que gera custos adicionais de armazenagem, e a falta de produtos, que pode levar a vendas perdidas e insatisfação do cliente.
2. Otimização da capacidade de armazenamento
Prever os picos e vales de demanda sazonal permite que as empresas planejem o uso do espaço de armazenamento de forma mais eficiente.
Durante os períodos de alta demanda, o espaço de armazenamento pode ser ampliado ou reorganizado para atender à maior rotatividade, enquanto, nos períodos de baixa demanda, o espaço é otimizado para reduzir custos.
3. Planejamento de produção mais eficiente
Entender a sazonalidade permite um planejamento de produção mais preciso. As empresas podem ajustar seus ciclos de produção para atender à demanda sazonal de maneira equilibrada, evitando tanto a sobrecarga da produção quanto a subprodução, o que resulta em maior eficiência e controle de custos.
4. Redução de custos de transporte
A antecipação dos picos de demanda sazonal permite consolidar remessas e otimizar as rotas de transporte. Isso significa que as empresas podem reduzir os custos com transporte, especialmente durante períodos de alta demanda, onde os custos logísticos podem aumentar devido ao volume elevado de envios.
5. Melhor serviço ao cliente
Ao entender os padrões sazonais, as empresas conseguem garantir que os produtos certos estejam disponíveis no momento certo.
Isso melhora a experiência do cliente, aumenta a satisfação e a fidelidade à marca, pois os consumidores percebem que podem contar com a empresa para suprir suas necessidades durante os períodos de maior procura.
6. Aproveitamento de oportunidades de mercado
Ao monitorar a sazonalidade, as empresas podem identificar tendências de mercado e aproveitar oportunidades para se destacar.
Com base na demanda sazonal, é possível desenvolver estratégias de marketing e promoções específicas, atraindo clientes durante períodos de pico e aproveitando ao máximo as oportunidades sazonais.

Quais são as estratégias para controlar o estoque sazonal?
Controlar o estoque sazonal de forma eficaz exige planejamento cuidadoso, flexibilidade e uma boa compreensão dos padrões de demanda.
Com as estratégias certas, sua empresa pode se preparar para picos e quedas sem comprometer a eficiência. Confira algumas estratégias interessantes para serem adotadas:
1. Planejamento antecipado e uso de dados históricos
Uma das melhores formas de controlar o estoque sazonal é planejar com antecedência. Isso envolve o uso de dados históricos para prever flutuações de demanda com base em eventos sazonais, como feriados ou datas comemorativas.
Analisando o comportamento do mercado de anos anteriores, é possível estimar a quantidade de produtos necessária e preparar a cadeia de suprimentos com tempo.
Além disso, criar um calendário tático que inclua essas variações ajudará a alinhar os níveis de estoque aos períodos de pico, garantindo que a empresa esteja sempre pronta para atender à demanda.
2. Estabelecimento de metas e objetivos claros
Defina metas de estoque e de reposição específicas para cada período sazonal. Ao estabelecer objetivos claros para a quantidade de produtos necessários, prazos de entrega e custos associados, é possível controlar melhor o inventário e ajustar os processos de produção e distribuição conforme necessário.
Ter metas bem definidas ajuda a evitar tanto a falta de produtos quanto o acúmulo excessivo de estoque, mantendo a operação eficiente durante os períodos de pico.
3. Parcerias confiáveis com fornecedores e transportadoras
Durante a sazonalidade, as variações na demanda exigem flexibilidade da parte de todos os elos da cadeia de suprimentos.
Manter parcerias sólidas com fornecedores e transportadoras confiáveis é essencial para garantir que o abastecimento de produtos seja contínuo e que as entregas ocorram conforme o planejado.
A colaboração estreita com esses parceiros permite ajustes rápidos no volume de pedidos e na capacidade de transporte, ajudando a mitigar os riscos de atrasos ou escassez de produtos.
4. Criação de planos de contingência
Embora o planejamento antecipado seja fundamental, imprevistos sempre podem ocorrer.
Por isso, é importante ter planos de contingência prontos para situações inesperadas, como aumento abrupto de demanda ou problemas no fornecimento.
Essas estratégias podem envolver a contratação de mão de obra adicional, a ampliação temporária do espaço de armazenamento ou até mesmo a expansão da frota de transporte.
Ter esses planos definidos permite à empresa reagir rapidamente e minimizar impactos negativos durante períodos críticos.
5. Aproveitar a sazonalidade como uma oportunidade de crescimento
Muitas empresas veem a sazonalidade apenas como um desafio, mas ela também pode ser uma oportunidade para expandir os negócios.
Durante os períodos de alta demanda, é possível aproveitar a ocasião para lançar novos produtos, desenvolver campanhas promocionais ou explorar novos mercados.
Ao identificar essas oportunidades, sua empresa pode aumentar a lucratividade e captar novos clientes, transformando um desafio sazonal em um momento de crescimento.
Se você está em busca de mais soluções para otimizar a logística e a armazenagem da sua empresa, também vale a pena conferir o artigo “Galpão modular: quais as vantagens para sua empresa?”.
Contar com um galpão modular oferece flexibilidade e eficiência, permitindo que funções essenciais como logística, armazenamento e execução de processos aconteçam de forma mais integrada, sustentável e ágil.
Neste artigo, você entenderá como essa solução pode evitar possíveis erros operacionais e aprimorar o desempenho da sua empresa. Não deixe de conferir.

por Capital Realty | maio 15, 2025 | Blog, Sustentabilidade
Indicadores ESG: vantagens e boas práticas
Indicadores de ESG têm se tornado essenciais para empresas que buscam atuar de maneira responsável e sustentável.
De acordo com uma pesquisa encomendada pela Associação Paulista de Supermercados (APAS), 95% dos brasileiros priorizam produtos e serviços de empresas que adotam práticas sustentáveis.
Além disso, 64% já deixaram de consumir de uma marca ou frequentar um estabelecimento ao descobrir que a empresa ou seus funcionários não seguiram comportamentos éticos.
Esses dados reforçam a crescente demanda por práticas ESG, que não só atendem às expectativas dos consumidores, mas também atraem investidores que valorizam responsabilidade social e ética corporativa.
Neste artigo você poderá ler mais sobre:
Quais são os 3 pilares de ESG?
Os indicadores ESG são diretrizes que orientam as melhores práticas das empresas em relação ao meio ambiente, questões sociais e governança. Esses indicadores são divididos em três categorias principais:
1. Ambiental
A diretriz ambiental refere-se às práticas adotadas pela empresa para:
- conservação ambiental;
- como alternativas sustentáveis; redução de poluentes;
- gestão de resíduos;
- investimento em energia limpa.
Essas práticas ambientais são essenciais para minimizar o impacto ambiental da empresa e promover um mundo mais justo.
Além disso, elas trazem benefícios, como maior conhecimento das práticas da empresa, aumento da confiança dos clientes e valorização dos consumidores e investidores.
2. Social
A diretriz social se reflete em políticas e programas que visam garantir o papel positivo da empresa na sociedade. Isso pode ser observado através da implementação de medidas para promover a diversidade e igualdade de oportunidades no trabalho, garantir condições de trabalho seguras e saudáveis, apoiar projetos comunitários, respeitar os direitos humanos em toda a cadeia de suprimentos e estabelecer relações transparentes com clientes e fornecedores. Ela engloba:
- promoção da equidade social;
- diversidade;
- inclusão;
- respeito aos direitos humanos;
- segurança;
- saúde dos funcionários;
- envolvimento com as comunidades locais;
- transparência nas relações comerciais.
A adoção dessas práticas reflete o compromisso da empresa em estabelecer relações sólidas com seus stakeholders e contribuir para um mundo mais equitativo e sustentável.
3. Governança
A diretriz de governança é uma categoria chave dos indicadores ESG. Ela se concentra na estrutura e práticas de governança corporativa, promovendo transparência, responsabilidade e tomada de decisões eficientes.
Isso inclui definir papéis e responsabilidades, adotar políticas éticas, garantir transparência financeira e proteger os direitos dos acionistas. A governança sólida fortalece a confiança dos investidores e contribui para a sustentabilidade dos negócios a longo prazo.
Qual é a origem dos pilares de ESG?
O termo ESG surgiu em 2004 em uma publicação do Banco Mundial em parceria com o Pacto Global da ONU e a entidade Who Cares Wins. O documento estabeleceu diretrizes que abordam questões sociais, ambientais e de governança, destacando que empresas que se preocupam com essas questões podem agregar valor aos negócios e beneficiar a sociedade.
O movimento ganhou destaque ao longo do tempo e, em 2015, a Agenda 2030 da ONU e o Acordo de Paris impulsionaram a expansão dessas políticas para outros setores da economia, reforçando a importância da sustentabilidade e da responsabilidade social nas práticas empresariais

Quais são os exemplos de indicadores ESG?
Existem diversos exemplos de indicadores ESG que podem ser utilizados para avaliar o desempenho de uma empresa em relação aos critérios ambientais, sociais e de governança.
Alguns exemplos incluem a utilização responsável de recursos naturais, como:
- água e energia elétrica;
- Seleção de equipamentos sustentáveis;
- Redução da poluição do ar e da água;
- Promoção da diversidade e inclusão;
- Respeito aos direitos humanos;
- Garantia da saúde e segurança dos funcionários;
- Implementação de políticas de remuneração justas;
- Diversidade na composição do conselho administrativo;
- Proteção dos direitos dos acionistas;
- Transparência nas operações.
Esses são apenas alguns dos mais de 400 indicadores-chave de desempenho disponíveis.
A adoção de práticas sustentáveis e socialmente responsáveis é essencial para minimizar os impactos ambientais e contribuir para um mundo mais justo e responsável.
Além disso, tais práticas podem trazer benefícios para a empresa, como um maior conhecimento de suas práticas atuais, o aumento da confiança dos clientes, fornecedores e comunidade, além da valorização por parte de consumidores e investidores.
O que é necessário para uma empresa ser ESG?
Para uma empresa ser considerada ESG, é preciso adotar práticas que atendam aos critérios de cada pilar: ambiental, social e de governança. Antes disso, é essencial realizar um planejamento a longo prazo, definindo prioridades e alocando recursos financeiros de forma adequada.
Transformar a cultura organizacional é um desafio que exige tempo. Por isso, é importante ter um plano claro de implementação, com ações específicas e responsáveis pela execução. Além disso, é necessário envolver lideranças e colaboradores para garantir a compreensão e aplicação dos princípios ESG em toda a empresa.
Quais são as vantagens de adotar ESG?
A adoção de práticas ESG oferece diversas vantagens significativas para as empresas, impactando diretamente em sua imagem, operações e competitividade no mercado.
Aqui estão algumas das principais vantagens:
- Melhora na imagem corporativa: Fortalece a percepção da marca, gerando maior respeito e lealdade dos clientes;
- Aumento da confiança dos investidores: Atrai investidores que buscam empresas responsáveis e transparentes;
- Mitigação de riscos socioambientais: Ajuda a identificar e gerenciar proativamente riscos ambientais e sociais;
- Atração e retenção de talentos qualificados: Torna a empresa mais atraente para profissionais que compartilham desses valores;
- Redução de custos: Promove eficiência no uso de recursos, como energia e água, diminuindo despesas operacionais;
- Maior competitividade no mercado: Destaca a empresa frente a concorrentes, atraindo consumidores e investidores conscientes;
- Valorização por parte de consumidores e investidores: Melhora a reputação e aumenta a valorização da empresa no mercado;
- Melhor conhecimento das práticas atuais da empresa: Proporciona uma avaliação detalhada das operações, identificando áreas de melhoria;
- Aumento da confiança de clientes, fornecedores e comunidade: Fortalece as relações comerciais e aumenta a confiança geral nas operações da empresa.
Agora que você já entendeu o que são os indicadores ESG e as vantagens de incorporá-los à sua empresa, que tal levar esses conceitos para a prática? Investir em sustentabilidade não precisa ser um processo complexo.
Conheça o conceito de Logística Verde e saiba como alinhar suas operações aos princípios ESG, promovendo um ambiente mais responsável, eficiente e rentável.
