por Capital Realty | set 1, 2025 | Armazenagem, Blog
Em 2025, os centros de distribuição (CDs) seguem como protagonistas da cadeia logística no Brasil. O avanço do e-commerce transformou a forma como as empresas organizam suas operações e impulsionou um crescimento expressivo: entre 2019 e 2023, o mercado de CDs cresceu cerca de 35%, com destaque para as regiões Sudeste e Sul.
Hoje, o setor emprega aproximadamente 1,5 milhão de pessoas e deve gerar mais 500 mil novos postos de trabalho até o fim deste ano.
Por isso, neste texto você saberá mais sobre o tema lendo:
O que é um centro de distribuição?
Um centro de distribuição (CD) é uma instalação logística projetada para atuar como elo estratégico entre fabricantes, fornecedores e clientes — sejam eles varejistas ou consumidores finais. Seu papel é garantir que os produtos cheguem ao destino certo, no momento certo e com o menor custo possível.
Dentro de um CD acontecem atividades fundamentais como:
- Recebimento e conferência de mercadorias;
- Armazenamento de curto e médio prazo;
- Gestão de estoque em tempo real;
- Separação e embalagem de pedidos;
- Expedição e distribuição eficiente.
Ao contrário de um armazém, que prioriza o estoque de longo prazo, o CD é voltado para a movimentação ágil de mercadorias, funcionando como ponto intermediário que reduz prazos de entrega e melhora o nível de serviço.
A localização também é um fator-chave: CDs costumam ser instalados em regiões estratégicas, próximas a rodovias, portos ou grandes centros consumidores. Isso permite reduzir custos de transporte, aumentar a agilidade e dar flexibilidade às operações.

Como um centro de distribuição funciona?
Um centro de distribuição opera a partir de uma sequência organizada de processos logísticos, todos voltados para garantir que os produtos cheguem ao destino de forma rápida, precisa e com o menor custo possível. O funcionamento se baseia em etapas bem estruturadas:
- Recebimento: As mercadorias chegam ao CD vindas de fornecedores ou fabricantes. Nesse momento, são descarregadas, conferidas em quantidade e qualidade e registradas no sistema de gestão de estoques;
- Movimentação interna: Após a conferência, os produtos são deslocados para áreas de armazenagem ou de pronta expedição. Esse fluxo deve ser ágil e seguro, evitando danos e retrabalhos;
- Armazenamento: Os itens são organizados em prateleiras, paletes ou racks, sempre priorizando acesso rápido e eficiente. Ao contrário de um armazém convencional, o objetivo aqui não é manter o estoque por longos períodos, mas sim preparar a mercadoria para sair o quanto antes;
- Separação (picking): Quando um pedido é gerado, os sistemas de gestão indicam quais produtos precisam ser coletados. A separação pode ser manual ou automatizada, e já vem acompanhada de conferência e preparação para a expedição;
- Expedição: Os pedidos separados são embalados, etiquetados e carregados em veículos de transporte. É nessa etapa que se garante o cumprimento dos prazos e a rastreabilidade da entrega.
Por trás de cada uma dessas etapas estão os sistemas de gestão logística (WMS e TMS), responsáveis por coordenar o fluxo, manter o controle de estoques em tempo real e reduzir falhas.
A combinação entre processos bem definidos e tecnologia garante ao CD três resultados-chave: prazos menores, custos otimizados e maior satisfação do cliente final.
Como escolher um centro de distribuição ideal para sua operação?
A escolha de um centro de distribuição é uma decisão estratégica que impacta diretamente a eficiência, os custos e a competitividade de uma operação logística.
Um CD bem selecionado pode reduzir prazos de entrega, otimizar o uso de recursos e melhorar a experiência do cliente final. Para apoiar essa decisão, alguns critérios precisam ser considerados com atenção:
1. Localização estratégica
A localização é o fator mais importante ao definir um CD. Estar próximo de rodovias, portos e aeroportos reduz custos de transporte e garante maior agilidade nas entregas.
Além disso, a proximidade com os principais clientes e regiões de maior demanda facilita a distribuição. Da mesma forma, estar perto de fornecedores ajuda a agilizar o abastecimento e evita rupturas no estoque.
2. Qualidade da estrutura
Um centro de distribuição eficiente precisa ter layout funcional e infraestrutura adequada ao tipo de operação. Isso inclui pé direito alto, pisos resistentes para suportar movimentações intensas e, se necessário, estruturas especiais como câmaras frigoríficas para perecíveis.
Sistemas de segurança, estacionamento para veículos e equipamentos adequados também devem ser avaliados, pois garantem fluidez no dia a dia e mais segurança operacional.
3. Custos e benefícios
O valor de locação e os custos operacionais, como mão de obra, impostos e segurança, devem estar dentro do planejamento financeiro. Porém, é importante avaliar o custo-benefício: muitas vezes, um espaço mais caro, mas melhor localizado e estruturado, gera economia em transporte e ganhos de produtividade, compensando o investimento.
4. Segurança e reputação
A segurança é indispensável. Avalie o nível de proteção da região, a infraestrutura de vigilância e a reputação do operador logístico responsável pelo CD. Escolher um local seguro garante a integridade dos produtos, reduz riscos de perdas e reforça a confiança na operação.
Escolher o centro de distribuição ideal é uma decisão que pode transformar os resultados de uma operação logística. Ao considerar fatores como localização, estrutura, custos, segurança e flexibilidade, gestores conseguem reduzir prazos, otimizar recursos e garantir uma entrega mais eficiente aos clientes.
E, para dar esse próximo passo com segurança, contar com um espaço de alto padrão faz toda a diferença. É aqui que entram os Mega Centros Logísticos da Capital Realty: empreendimentos modernos, modulares e estrategicamente localizados na Região Sul do Brasil.
Com opções em Curitiba, Itajaí, Esteio e Canoas, os Mega oferecem:
- Localização estratégica próxima a portos, aeroportos e rodovias;
- Infraestrutura padrão A, com galpões amplos, pé-direito elevado e pisos de alta resistência;
- Flexibilidade modular, permitindo expansão conforme a demanda;
- Serviços de suporte completo, como segurança 24h, áreas de convivência e manutenção contínua;
- Redução de custos logísticos e agilidade nas operações, essenciais em um mercado cada vez mais competitivo.
Se você busca estruturar ou expandir seu centro de distribuição, os Mega da Capital Realty oferecem a combinação ideal de eficiência, localização e confiabilidade.
Consulte a disponibilidade agora mesmo e descubra como instalar sua operação em um dos Mega Centros Logísticos da Capital Realty.

por Capital Realty | maio 27, 2025 | Armazenagem, Blog
Sazonalidade e armazenagem: como os picos de demanda afetam sua logística e como se preparar
A sazonalidade e armazenagem são fatores cruciais para empresas que lidam com variações no volume de demanda ao longo do ano.
Seja por eventos como Black Friday, Natal ou mudanças nas colheitas agrícolas, os picos sazonais de consumo podem desestabilizar até mesmo os processos logísticos mais bem planejados.
Com a chegada de picos sazonais, é essencial que as empresas implementem estratégias eficazes para mitigar os desafios e otimizar suas operações logísticas. Por isso, neste artigo você poderá ler mais sobre:
O que é sazonalidade na logística?
A sazonalidade na logística refere-se aos períodos do ano em que a demanda por produtos e serviços sofre variações significativas, influenciadas por fatores como eventos sazonais, datas comemorativas ou até mesmo mudanças nas condições climáticas.
Essas flutuações exigem ajustes na gestão de estoque, transporte e distribuição, para que as empresas possam lidar com a alta demanda e manter a operação eficiente durante os picos.
Como a sazonalidade impacta o estoque?
A sazonalidade impacta diretamente o estoque, pois provoca variações na demanda por produtos ao longo do ano. Esses períodos de alta e baixa demanda exigem ajustes na quantidade de produtos armazenados e na maneira como eles são organizados, para que a empresa consiga atender às necessidades do mercado sem perder eficiência.
Durante os picos de demanda, como nas datas comemorativas ou eventos sazonais, o estoque precisa ser ampliado para atender ao aumento no volume de vendas.
Se não houver planejamento adequado, a empresa pode enfrentar escassez de produtos, levando a vendas perdidas e insatisfação do cliente. Por outro lado, em períodos de baixa demanda, o excesso de estoque pode resultar em custos adicionais com armazenagem e gestão de inventário.
Por isso, um bom gerenciamento de estoque sazonal envolve prever esses picos e vales de demanda, ajustando as compras e a armazenagem com base nessas flutuações.
Técnicas como a previsão de demanda, análise de histórico de vendas e automação de processos ajudam a manter o estoque equilibrado, garantindo que a empresa esteja preparada para a alta demanda sem comprometer o fluxo de caixa e a eficiência operacional.
Vantagens de acompanhar a sazonalidade na logística
Acompanhar a sazonalidade na logística não se resume a prever picos e quedas de demanda, mas a usar essas informações para otimizar todos os processos logísticos da empresa.
Ao entender e se antecipar aos fluxos sazonais, as empresas podem reduzir custos, melhorar o atendimento ao cliente e aumentar a eficiência operacional.
1. Melhor planejamento de estoque
Com o acompanhamento da sazonalidade, as empresas conseguem ajustar seus níveis de estoque de acordo com a demanda esperada para cada período.
Isso evita o problema do excesso de estoque, que gera custos adicionais de armazenagem, e a falta de produtos, que pode levar a vendas perdidas e insatisfação do cliente.
2. Otimização da capacidade de armazenamento
Prever os picos e vales de demanda sazonal permite que as empresas planejem o uso do espaço de armazenamento de forma mais eficiente.
Durante os períodos de alta demanda, o espaço de armazenamento pode ser ampliado ou reorganizado para atender à maior rotatividade, enquanto, nos períodos de baixa demanda, o espaço é otimizado para reduzir custos.
3. Planejamento de produção mais eficiente
Entender a sazonalidade permite um planejamento de produção mais preciso. As empresas podem ajustar seus ciclos de produção para atender à demanda sazonal de maneira equilibrada, evitando tanto a sobrecarga da produção quanto a subprodução, o que resulta em maior eficiência e controle de custos.
4. Redução de custos de transporte
A antecipação dos picos de demanda sazonal permite consolidar remessas e otimizar as rotas de transporte. Isso significa que as empresas podem reduzir os custos com transporte, especialmente durante períodos de alta demanda, onde os custos logísticos podem aumentar devido ao volume elevado de envios.
5. Melhor serviço ao cliente
Ao entender os padrões sazonais, as empresas conseguem garantir que os produtos certos estejam disponíveis no momento certo.
Isso melhora a experiência do cliente, aumenta a satisfação e a fidelidade à marca, pois os consumidores percebem que podem contar com a empresa para suprir suas necessidades durante os períodos de maior procura.
6. Aproveitamento de oportunidades de mercado
Ao monitorar a sazonalidade, as empresas podem identificar tendências de mercado e aproveitar oportunidades para se destacar.
Com base na demanda sazonal, é possível desenvolver estratégias de marketing e promoções específicas, atraindo clientes durante períodos de pico e aproveitando ao máximo as oportunidades sazonais.

Quais são as estratégias para controlar o estoque sazonal?
Controlar o estoque sazonal de forma eficaz exige planejamento cuidadoso, flexibilidade e uma boa compreensão dos padrões de demanda.
Com as estratégias certas, sua empresa pode se preparar para picos e quedas sem comprometer a eficiência. Confira algumas estratégias interessantes para serem adotadas:
1. Planejamento antecipado e uso de dados históricos
Uma das melhores formas de controlar o estoque sazonal é planejar com antecedência. Isso envolve o uso de dados históricos para prever flutuações de demanda com base em eventos sazonais, como feriados ou datas comemorativas.
Analisando o comportamento do mercado de anos anteriores, é possível estimar a quantidade de produtos necessária e preparar a cadeia de suprimentos com tempo.
Além disso, criar um calendário tático que inclua essas variações ajudará a alinhar os níveis de estoque aos períodos de pico, garantindo que a empresa esteja sempre pronta para atender à demanda.
2. Estabelecimento de metas e objetivos claros
Defina metas de estoque e de reposição específicas para cada período sazonal. Ao estabelecer objetivos claros para a quantidade de produtos necessários, prazos de entrega e custos associados, é possível controlar melhor o inventário e ajustar os processos de produção e distribuição conforme necessário.
Ter metas bem definidas ajuda a evitar tanto a falta de produtos quanto o acúmulo excessivo de estoque, mantendo a operação eficiente durante os períodos de pico.
3. Parcerias confiáveis com fornecedores e transportadoras
Durante a sazonalidade, as variações na demanda exigem flexibilidade da parte de todos os elos da cadeia de suprimentos.
Manter parcerias sólidas com fornecedores e transportadoras confiáveis é essencial para garantir que o abastecimento de produtos seja contínuo e que as entregas ocorram conforme o planejado.
A colaboração estreita com esses parceiros permite ajustes rápidos no volume de pedidos e na capacidade de transporte, ajudando a mitigar os riscos de atrasos ou escassez de produtos.
4. Criação de planos de contingência
Embora o planejamento antecipado seja fundamental, imprevistos sempre podem ocorrer.
Por isso, é importante ter planos de contingência prontos para situações inesperadas, como aumento abrupto de demanda ou problemas no fornecimento.
Essas estratégias podem envolver a contratação de mão de obra adicional, a ampliação temporária do espaço de armazenamento ou até mesmo a expansão da frota de transporte.
Ter esses planos definidos permite à empresa reagir rapidamente e minimizar impactos negativos durante períodos críticos.
5. Aproveitar a sazonalidade como uma oportunidade de crescimento
Muitas empresas veem a sazonalidade apenas como um desafio, mas ela também pode ser uma oportunidade para expandir os negócios.
Durante os períodos de alta demanda, é possível aproveitar a ocasião para lançar novos produtos, desenvolver campanhas promocionais ou explorar novos mercados.
Ao identificar essas oportunidades, sua empresa pode aumentar a lucratividade e captar novos clientes, transformando um desafio sazonal em um momento de crescimento.
Se você está em busca de mais soluções para otimizar a logística e a armazenagem da sua empresa, também vale a pena conferir o artigo “Galpão modular: quais as vantagens para sua empresa?”.
Contar com um galpão modular oferece flexibilidade e eficiência, permitindo que funções essenciais como logística, armazenamento e execução de processos aconteçam de forma mais integrada, sustentável e ágil.
Neste artigo, você entenderá como essa solução pode evitar possíveis erros operacionais e aprimorar o desempenho da sua empresa. Não deixe de conferir.

por Capital Realty | set 5, 2024 | Armazenagem, Blog
O FEFO é um dos principais métodos de gestão de inventário para empresas. Muito utilizado em supermercados e na indústria alimentícia, esse modelo diminui a perca de itens por conta do prazo de expiração.
Neste artigo, apresentamos as principais características sobre a aplicação do FEFO na logística e colocar esse padrão em prática. A seguir, você lerá sobre:
O que é FEFO?
FEFO é a sigla para First Expired, First Out, ou em português, primeiro a vencer, primeiro a sair. Esse método de gestão da cadeia de suprimentos prioriza a venda ou uso de itens com data de expiração mais próxima. Dessa forma, o desperdício é reduzido, fazendo com que os produtos não ultrapassem a data de validade.
O FEFO é utilizado, principalmente, em setores de alimentos e medicamentos, em que a data de expiração de produtos pode gerar prejuízo.
Qual a diferença entre FIFO e FEFO?
A principal diferença entre o FIFO e o FEFO é o critério usado para determinar a ordem de saída dos produtos.
Com o FIFO, a ordem de saída é definida com a data de entrada dos produtos no depósito. Assim, os itens armazenados há mais tempo são os primeiros a saírem.
No FEFO, a ordem de saída é baseada na data de validade dos produtos. Por isso, os produtos com data de expiração mais próxima são os primeiros a serem transportados ou vendidos.

Como colocar o FEFO em prática?
A aplicação do FEFO requer uma abordagem organizada para manter a sua eficiência. Entre as principais indicações para colocar esse sistema em prática estão:
1. Organize o inventário
Ao realizar a organização do inventário, garanta que todos os produtos possuam etiquetas visíveis com a data de vencimento. Utilize um padrão de rotulação para tornar essa verificação mais prática durante a rotina.
Conte com o auxílio de cores ou códigos que tornam essa verificação mais clara. A criação de zonas conforme as datas de validade também pode facilitar a rotulação e retirada de produtos.
2. Utilize softwares
O uso de sistemas e softwares que auxiliam no gerenciamento de mercadorias é uma das principais características para o sucesso de grandes operações que utilizam o FEFO.
Com esse suporte, é possível rastrear os produtos com uma data de validade mais próxima e gerar notificações de quando essa mercadoria pode expirar.
Para que um sistema de rastreabilidade interna funcione de maneira adequada, é necessário manter atualizações constantes sobre o estoque. Por isso, inclua treinamentos de funcionários na rotina, para exemplificar a importância do FEFO e como a organização pode ser realizada com o software.
3. Crie procedimentos de recebimento
O controle no recebimento de novas mercadorias garante que o armazém permaneça organizado. Dessa forma, é possível melhorar as possibilidades de que os produtos com data de expiração mais próximas sejam vendidos primeiro.
Além de manter o estoque organizado, essa tática facilita a gestão do inventário, reduzindo o desperdício e contribuindo para uma operação mais econômica e sustentável.
Quais as vantagens do FEFO?
Entre as principais vantagens de utilizar o FEFO como um método de organização para a gestão de uma cadeia de suprimentos estão:
- redução de custos e desperdícios, fazendo com que os produtos com data de expiração mais próxima sejam vendidos por primeiro;
- redução de necessidade de análises constantes no estoque para validar se os produtos estão dentro do prazo de validade;
- melhoria na gestão do inventário com um controle maior dos produtos presentes no estoque.
Alimentos perecíveis: 7 dicas para armazenagem
Utilizado, principalmente, em farmácias, mercados e na indústria alimentícia, o método FEFO é ideal para evitar perdas no armazenamento de produtos. Porém, quando se trata de alimentos perecíveis, há outras recomendações que devem ser aplicadas no controle de estoque.
No blog da Capital Realty, destacamos sete dicas para o armazenamento desse tipo de produto. Acesse para conhecer.

por Capital Realty | ago 25, 2024 | Armazenagem, Blog
O push back é uma solução altamente eficiente e econômica para a movimentação e armazenamento de produtos em operações logísticas. Se você deseja aprimorar a produtividade e eficiência da sua operação, considerar o uso deste mecanismo é uma ótima ideia. Porém, para tomar uma decisão informada, é fundamental entender como esse modelo funciona e quais são seus benefícios.
Neste artigo, você terá a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto e avaliar se é a opção ideal para sua operação logística
A seguir, você lerá sobre:
O que é sistema push back
O sistema push back é uma estratégia de estoque de mercadorias baseada na metodologia LIFO (last in, first out), em que as últimas mercadorias armazenadas serão as primeiras a sair.
Essa técnica é especialmente indicada para estoques compostos por objetos com prazo curto de validade e alta rotatividade, como o armazenamento de alimentos perecíveis e medicamentos, por exemplo.

Com isso, é possível otimizar a operação logística e reduzir os riscos de perda de bens devido à expiração do prazo de validade.
Como funciona o push back na armazenagem?
Em termos de execução, há dois modelos: a operação de push back com carrinhos e a com roletes. Os produtos mais recentes empurram os mais antigos no armazenamento, garantindo o acesso mais rápido a itens que entraram por último.
Ambas opções de organização proporcionam os mesmos resultados, a diferença reside apenas no mecanismo que impulsiona e movimenta os paletes. A escolha por uma delas pode ser feita em função do custo operacional.
Tipos de estrutura push back
Os dois principais tipos de estrutura push back são com carrinhos e com roletes. As principais características desses modelos são:
- push back com roletes: os pallets são carregados em uma estrutura inclinada equipada com roletes. Cada vez que um é adicionado, ele empurra os anteriores para trás. A gravidade movimenta os pallets para a frente quando um deles é retirado.
- push back com carrinhos: nessa organização, os pallets são colocados em carrinhos que se movem sobre trilhos dentro da estrutura. Cada carrinho empurra o anterior para trás à medida que os pallets são carregados.
Por que investir em estruturas de armazenagem push back?
Investir em suportes de armazenagem push back pode trazer diversas vantagens para a gestão de estoque da sua empresa. Isso porque o processo de saída e reposição dos itens se torna mais eficiente e rápido, garantindo um fluxo mais dinâmico e sem interrupções desnecessárias.
Entre as principais os benefícios, estão:
1. Otimização de espaço
A otimização de espaço é uma das principais vantagens desse método. Esse mecanismo possibilita explorar tanto a altura quanto a profundidade do ambiente. O método elimina os corredores entre as estantes, deixando mais área de manobra para as empilhadeiras.
2. Agilidade nos processos
Um dos gargalos encontrados no manuseio de mercadorias é a retirada delas de um depósito. Quando elas estão mais próximas da saída, esse processo ocorre com maior rapidez. Além disso, há a questão da automação, pois uma vez que o último palete sai, o seguinte já se posiciona para descarga, fazendo com que suas equipes ganhem tempo.
3. Versatilidade para todos os tipos de carga
Desde que os itens atendem aos pré-requisitos de alta rotatividade e prazo de validade reduzido, então o push back é uma metodologia que deve ser considerada pelo gestor.
A sua aplicação é flexível, podendo ser empregada em produtos dos mais diversos segmentos. Estudar esse sistema pode representar um diferencial significativo para o seu negócio em termos de eficiência.
4. Mais possibilidades de classificação de produtos
Por fim, uma das características do push back é que cada nível de armazenagem funciona de forma independente. Na prática, isso resulta em mais possibilidades de classificação de itens, inclusive por meio de aspectos visuais, como a utilização de carrinhos de cores distintas.
Centro de distribuição e logística: dicas para otimizar
O sistema push back é uma escolha inteligente para operações logísticas devido à sua capacidade de economizar espaço de armazenamento, permitindo fácil acesso a vários pallets.
Ao aplicar soluções de otimização em ambientes logísticos, a operação pode apresentar maior agilidade para atender aos pedidos de clientes. Por isso, no blog da Capital Realty, você conhece 5 dicas para otimizar um centro de distribuição logística.

por Capital Realty | ago 8, 2024 | Armazenagem, Blog
O estoque de segurança é uma estratégia de negócio que assegura a continuidade das operações mesmo em situações inesperadas. Ao utilizar esse método na gestão do inventário, o gestor consegue minimizar riscos e garantir que as necessidades dos clientes sejam atendidas.
Neste artigo, você confere como funciona essa prática e como calcular a reserva ideal para o seu negócio.
Neste artigo, você encontrará:
O que é estoque de segurança?
O estoque de segurança é uma quantidade extra de produtos ou materiais mantida em um armazém para proteger contra demandas inesperadas ou atrasos no fornecimento.
Ele atua como uma margem segura, garantindo que a empresa possa continuar operando normalmente mesmo em qualquer situação, como flutuações de vendas ou problemas logísticos.
Essa estratégia é crucial para minimizar riscos e assegurar que os prazos e as necessidades dos clientes sejam sempre atendidos.
Quais são as vantagens do estoque de segurança?
Esse estoque adicional garante uma proteção contra imprevistos que podem aparecer na gestão da cadeia de suprimentos. As principais vantagens são:
- redução de riscos: possibilitando o atendimento à demanda mesmo quando há situações inesperadas nas vendas ou atrasos no fornecimento;
- gestão mais eficiente dos recursos: evitando interrupções no atendimento devido à falta de mercadorias;
- venda contínua e sem prejuízos: caso haja problemas com fornecedores ou transporte, esse depósito permite que a empresa continue suas operações sem grandes prejuízos;
- melhoria na satisfação e fidelização do cliente: garantindo a disponibilidade contínua dos produtos.

Como montar um estoque de segurança?
Para montar uma reserva, análise de demanda histórica e atual das mercadorias. Utilize dados de vendas para identificar padrões e flutuações na demanda, determinando a quantidade ideal de itens disponíveis.
Além disso, avalie o tempo de reabastecimento, pois a reserva deve cobrir o período entre o momento em que um pedido é feito e a chegada de novos produtos.
Procure também realizar a integração com sistemas de gestão para automatizar o processo de controle. Eles podem ajudar a manter os níveis de disponibilidade atualizados e a realizar ajustes com base nas informações mais recentes.
Como calcular o estoque de segurança?
Para calcular o volume de itens que devem estar presentes no estoque de segurança, é indicada a seguinte fórmula.
Estoque de segurança = média de vendas por dia x tempo de reposição (em dias).
O tempo de reposição refere-se ao período necessário para reabastecer a reserva desde o momento em que um pedido é feito até o momento em que o novo estoque está disponível para venda.
Tipos de armazenagem: como escolher a melhor para a sua empresa?
Escolher um modelo de armazenamento é essencial para adaptar a estocagem à sua estrutura de negócio. Ao estocar a mercadoria de maneira otimizada, a empresa poderá monitorar a quantidade de mercadoria disponível e melhorar a execução de processos.
Acesse o blog da Capital Realty e confira quais são as principais opções para a sua empresa.

por Capital Realty | maio 20, 2024 | Armazenagem, Blog, Logística
Otimizar as demandas do centro de distribuição e logística é uma das prioridades para toda estratégia de gestão de armazenagem. Isso é o que garante a fluidez na cadeia logística, melhora a qualidade do serviço e reduz desperdício de recursos.
Continue a leitura e confira 5 dicas para otimizar um centro de distribuição e garantir melhores resultados na operação!
Otimize a operação com o galpão logístico ideal para sua empresa
O que é centro de distribuição?
O centro de distribuição é um espaço com infraestrutura especialmente destinada a receber, movimentar, armazenar, separar e expedir os produtos. As vantagens do centro de distribuição são inúmeras, mas eles devem estar localizados estrategicamente para aumentar a agilidade, eficiência e a qualidade das operações logísticas.
Como funciona um centro de distribuição?
O centro de distribuição é útil para empresas que necessitam de uma base para todo sistema de cadeia de distribuição de seus produtos. Todo o processo de armazenagem de estoque é organizado e otimizado em um mesmo local, possibilitando um atendimento mais ágil e eficiente para o consumidor final.
1 – Recepção
A rotina de uma operação em centro de logística começa com a etapa de recebimento das mercadorias comercializadas. Nessa fase inicial é possível contar com softwares específicos que facilitam na conferência e organização da carga.
2 – Movimentação
Essa etapa exige estratégia e eficiência no manuseio para encontrar a melhor forma de dispor a mercadoria no centro logístico. Por isso, o recomendado é o uso de ferramentas como empilhadeiras para auxiliar no processo.
3 – Armazenamento
A armazenagem deve ser feita de acordo com o perfil de mercadoria, produtos frágeis ou perecíveis exigem um cuidado especial. A carga permanece nessa etapa até serem liberadas para a separação e o despacho.
4 – Separação
Essa etapa é também conhecida como picking, pode ser desenvolvida com auxílio de ferramentas tecnológicas para fazer uma coleta de mercadorias mais ágil e eficiente.
5 – Envio
A última etapa de uma rotina no centro de distribuição é também considerada uma das mais importantes, pois exige a conferência exata de todos os pedidos e a realização perfeita da entrega.
Vantagens de um centro de distribuição e logística otimizado
São muitos os benefícios que uma operação logística pode garantir ao alugar um centro logístico para armazenar, organizar e distribuir sua carga, tais como:
1. Centralização da demanda
Centralizar a operação em um condomínio logístico facilita o processo de depósito e coleta, tornando toda a cadeia logística mais ágil e eficiente, pois favorece o controle de entrada e saída dos estoques.
2. Agilidade na entrega
Centros de distribuição logísticos são grandes aliados na operação devido à localização estratégica, produtos facilmente localizados, estoque organizado e viabilidade de processos mais ágeis. Todos os processos que favorecem a agilidade da entrega para o consumidor final.
3. Controle de estoque
A infraestrutura do centro de distribuição otimiza toda a cadeia logística de uma operação, permitindo que todos os produtos fiquem armazenados em um mesmo local. Desse modo, facilita a organização e reduz extravios e/ou prejuízos.
Dicas para otimizar um centro de distribuição e logística
Confira como montar um centro de distribuição de logística com 5 dicas valiosas para otimizar sua operação.
1 – Estude o layout do centro de distribuição
Em muitas ocasiões, o simples fato de dispor os itens armazenados de uma maneira diferente já pode resultar em uma operação mais dinâmica. Quando a organização é realizada de maneira inteligente, a entrada e saída de mercadorias ocorre com mais agilidade e menos equipamentos podem ser envolvidos nos processos. O primeiro passo é conhecer muito bem a infraestrutura física disponível e, a partir dela, montar um layout que esteja de acordo com as práticas mais modernas de gestão de armazenamento. Observe fatores como giro dos produtos e sazonalidades. Aqueles com maior saída devem ser os mais fáceis de armazenar e distribuir.
2 – Utilize softwares de gestão
É praticamente impensável realizar armazenamento de produtos de forma eficiente hoje sem recorrer a softwares de gestão. Eles permitem a automatização de processos, reduzindo falhas operacionais e aumentando a produtividade dos operadores. Em médio e longo prazo, os benefícios justificam os investimentos. Em se tratando de logística de centros de distribuição existem vários tipos de ferramentas. São sistemas ERP, WMS e TMS modulares que podem ser customizados sob medida para cada tipo de negócio. Há opções com valores acessíveis no mercado e mesmo empresas de pequeno e médio porte podem se beneficiar dessas tecnologias.
3 – Não distribua sem roteirização
Quando um veículo deixa o centro de distribuição com mercadorias para serem entregues aos clientes, é de suma importância que ele tenha um roteiro claro e otimizado dos pontos pelos quais passará. O não planejamento de rotas de entrega é um dos principais responsáveis por aumentar os custos desse processo. Muitas empresas optam por centros de distribuição em locais mais afastados, com aluguéis menores, mas na prática acabam gastando mais com deslocamentos desnecessários. Considere rever a relação custo-benefício do seu pavilhão e compare-a com a dos condomínios logísticos. Você poderá se surpreender ao descobrir que infraestruturas melhores podem pesar menos na sua operacionalização.
4 – Faça inventários cíclicos
A armazenagem não deve ser um processo estático. O dinamismo do mercado faz com que as soluções que se mostram as mais adequadas hoje não sejam, necessariamente, as melhores alternativas nos meses seguintes. Portanto, rever processos e realizar inventários cíclicos é fundamental para redefinir prioridades. Ao fazer isso, leve em consideração questões sazonais. Aproveite-se de períodos com menor volume de trabalho externo para ampliar o controle sobre os seus produtos. Considere fazer esses inventários pelo menos uma vez a cada trimestre. Integre os dados obtidos com o departamento de compras.
5 – Estabeleça indicadores e busque melhoria contínua
Só é possível analisar a eficiência do seu trabalho se houver indicadores claros que mensuram a qualidade e o desempenho do serviço prestado. Assim, o primeiro passo é definir quais são os KPIs importantes e definir as metodologias que serão utilizadas para obtenção desses dados. A partir disso, faça reuniões regulares com os seus gestores e analise os dados, buscando sempre melhoria contínua. Lembre-se: não é porque algo funciona bem hoje que ele será a melhor opção daqui seis meses. A melhoria contínua passa pelo entendimento dos processos e pela busca de aparar arestas mesmo quando o impacto delas sobre o negócio como um todo parece pequeno.
Conte com a eficiência dos centros de distribuição
Centros de distribuição para armazenagem garantem que sua empresa tenha um processo logístico mais eficiente e ágil, por isso, na hora de escolher, opte por centros de distribuição seguros, bem localizados e que atendam a todas as suas necessidades, como os condomínios logísticos da Capital Realty. Entre em contato e conheça todas as oportunidades que disponibilizamos para o seu negócio.