por Capital Realty | dez 1, 2025 | Blog, Gestão
A logística para e-commerce passou, nos últimos anos, por uma expansão que mudou a distribuição nacional e ampliou o alcance das operações digitais. O movimento mais recente confirma essa virada: o Mapa da Logística, da Loggi, mostra que pequenas e médias empresas registraram alta de 194% nos envios das capitais para cidades do interior no terceiro trimestre, evidenciando um consumo online mais pulverizado e exigindo redes logísticas capazes de atender novas rotas, com rapidez e previsibilidade.
Outro indicador reforça essa transformação: negócios instalados em cidades interioranas aumentaram em 80% o envio de pacotes para outros municípios de médio porte, consolidando um fluxo intermunicipal mais intenso e diversificado.
Essa dinâmica cria um ambiente competitivo em que eficiência operacional, tecnologia e integração se tornam essenciais para sustentar o crescimento.
Entender essa evolução é o ponto de partida para prever como o setor deve se organizar nos próximos anos. Para saber mais, continue lendo:
O que é logística para e-commerce?
A logística para e-commerce é o conjunto de processos que organiza todo o percurso de um produto dentro de uma operação online, desde o recebimento e armazenamento até a entrega ao cliente.
Ela envolve controle de estoque, separação e embalagem, transporte, monitoramento das etapas, atendimento pós-compra e logística reversa quando necessária.
Para gestores de logística, esse fluxo é essencial porque determina a velocidade, a precisão e o custo da operação.
Quando o planejamento falha, as entregas atrasam, os erros aumentam e a confiança do consumidor diminui. Quando funciona bem, a empresa reduz desperdícios, melhora sua eficiência e fortalece a experiência de compra.

Quais são os 4 tipos de logística?
Os principais modelos que estruturam uma operação logística, inclusive no e-commerce, seguem etapas complementares que organizam o fluxo de materiais, produtos e informações. Cada um cumpre um papel específico na eficiência da cadeia.
- Logística de suprimentos: focada no planejamento e na aquisição de matéria-prima e insumos. Garante que os materiais certos estejam disponíveis no momento adequado, com qualidade e custo compatíveis com a demanda;
- Logística de produção: coordena o fluxo interno de materiais durante a fabricação. Organiza recursos, espaços e processos para aumentar eficiência e evitar desperdícios;
- Logística de distribuição: responsável por levar o produto até o cliente. Envolve controle de estoque, transporte, definição de rotas, gestão de fretes e acompanhamento das entregas;
- Logística reversa: gerencia o retorno de produtos por motivos de devolução, troca, reciclagem ou descarte. Contribui para uma operação mais sustentável e para a conformidade das etapas pós-venda.
Como se deu a evolução da logística para e-commerce nos últimos anos?
A logística para e-commerce passou por uma mudança profunda que redefiniu operações, prazos e níveis de serviço.
Essa evolução foi impulsionada por avanços tecnológicos, novas expectativas dos consumidores e um ambiente digital mais competitivo. Confira alguns destaques:
- Automação e digitalização: O setor adotou sistemas automatizados para gestão de estoques, armazéns e entregas. Tecnologias como inteligência artificial, RFID e rastreamento em tempo real ampliaram a eficiência e reduziram erros operacionais;
- Entrega rápida e flexível: A demanda por entregas no mesmo dia ou no dia seguinte forçou a criação de hubs regionais, centros de distribuição mais próximos do consumidor e parcerias com transportadoras locais. Também abriu espaço para testes com drones e veículos autônomos;
- Logística omnichannel: A integração entre canais digitais e lojas físicas ganhou força. Surgiram modelos de retirada em pontos físicos, lockers e sistemas de devolução mais simples. O objetivo passou a ser atender o cliente em qualquer canal, com o mesmo nível de eficiência;
- Sustentabilidade como pilar estratégico: As operações passaram a incluir embalagens recicláveis, otimização de rotas para redução de emissões e políticas de logística reversa mais estruturadas. A pressão por práticas sustentáveis se intensificou junto ao crescimento das vendas online;
- Automação de processos internos: Robôs para separação de pedidos e ferramentas de previsão de demanda chegaram aos centros de distribuição. Essa combinação reduziu custos, acelerou o picking e preparou as operações para volumes cada vez maiores;
- Expansão do cross-border: A compra internacional se tornou mais acessível e comum. Com isso, as empresas precisaram aperfeiçoar o atendimento global, garantindo prazos competitivos, conformidade regulatória e experiências de compra mais consistentes.

O que esperar da logística para e-commerce em 2026?
A logística para e-commerce deve entrar em uma fase ainda mais tecnológica e orientada por dados.
As operações tendem a se tornar mais distribuídas, rápidas e colaborativas, com modelos focados na eficiência do last mile e no atendimento de um consumidor cada vez mais exigente.
1. Automação e inteligência artificial integradas
Em 2026, a automação tende a deixar de ser diferencial e se tornar padrão operacional nas operações de e-commerce.
A inteligência artificial passa a orquestrar o fluxo logístico de ponta a ponta, conectando previsões de demanda, gestão de capacidade e priorização de pedidos em tempo quase real.
O resultado esperado é uma operação mais estável, com menor variação de desempenho e maior previsibilidade para o planejamento logístico.
2. Expansão dos micro-hubs e do fulfillment regional
Os micro-hubs devem avançar para modelos mais analíticos, em que a definição de cada ponto logístico considera dados de comportamento de compra, perfil de demanda e sazonalidade local.
Em vez de apenas aproximar o estoque do consumidor, essas estruturas tendem a funcionar como nós inteligentes da rede, ajustando mix de produtos, janelas de entrega e níveis de serviço de forma dinâmica.
3. Maior colaboração entre empresas
A tendência é que empresas compartilhem infraestrutura logística, como hubs urbanos, para otimizar custos e ampliar cobertura. A integração de sistemas e a troca de informações em tempo real devem fortalecer a gestão conjunta da cadeia de suprimentos, trazendo mais previsibilidade e eficiência.
4. Consolidação do cross-border eficiente
Com digitalização mais avançada e compliance aduaneiro aprimorado, o comércio internacional tende a ficar mais simples e rápido. Processos automatizados devem reduzir barreiras, melhorar a rastreabilidade e encurtar prazos de entregas globais.
5. Soluções para o desafio da última milha
Na última milha, a tendência é combinar diferentes formatos de entrega em uma mesma malha, integrando lockers, pontos de retirada e alternativas de entrega programada.
Em 2026, a prioridade deve ser dar ao cliente mais controle sobre onde e quando receber o pedido, ao mesmo tempo em que a operação reduz tentativas de entrega malsucedidas e reorganiza rotas com base em dados de ocupação urbana e hábitos de consumo.
À medida que a logística avança para modelos mais inteligentes e flexíveis na última milha, a expectativa do consumidor por velocidade também cresce. Entregar no tempo certo se torna parte central da experiência de compra, e isso exige operações cada vez mais precisas.
Se você quiser aprofundar essa discussão e entender como estruturar esse tipo de serviço na prática, explore também como oferecer entregas rápidas de forma eficiente.

por Capital Realty | nov 27, 2025 | Blog, Logística
O setor de logística no Brasil deve crescer 23% até 2029, impulsionado pelo avanço do e-commerce, pela automação e pela busca por operações mais rápidas e inteligentes. Nesse cenário, compreender o que é picking se torna essencial, já que a eficiência dessa etapa influencia diretamente a precisão dos pedidos, o giro de estoque e a capacidade das empresas de acompanhar a expansão do mercado.
Entender esse processo é decisivo para qualquer operação que lida com mercadorias, seja em lojas físicas, e-commerce, supermercados ou serviços de delivery.
Um picking bem estruturado reduz erros, evita retrabalho e melhora a produtividade, contribuindo para entregas mais rápidas e maior satisfação do cliente.
A seguir, você vai saber como o picking funciona, quais métodos podem ser aplicados e por que essa etapa é tão importante para fortalecer a sua operação. Leia sobre:
O que é picking?
Picking é o processo de coleta e separação de itens em um depósito ou armazém para atender ao pedido do cliente. Após a realização do pedido, um profissional responsável deve procurar pelo produto no armazém.
Depois de encontrá-lo, esse objeto é selecionado, direcionado para a área de embalagens – área responsável pelo processo de packing – e direcionado para o transporte.
Ou seja, o picking é uma etapa essencial para garantir rapidez, precisão e eficiência na preparação dos pedidos, especialmente em operações de e-commerce, onde a agilidade influencia diretamente a experiência do cliente.
Para que a etapa de picking funcione de forma adequada, é preciso estabelecer estratégias de gestão e manutenção de estoque para garantir a organização dos produtos, como um sistema de rastreabilidade interna.

Como o picking funciona na prática?
O picking começa pela localização dos itens no estoque, etapa em que o operador identifica cada produto conforme a lista de pedidos registrada no sistema.
Depois, ocorre a verificação, momento em que são conferidas quantidades, códigos, integridade e demais informações necessárias para garantir que o item corresponde exatamente ao pedido do cliente.
Em seguida, os produtos são encaminhados para embalagem ou despacho, de acordo com o fluxo definido pela operação e pelo WMS (Warehouse Management System).
Essa transição organizada entre etapas reduz deslocamentos desnecessários, facilita o controle do estoque e mantém a rastreabilidade interna.
Quando bem executado, o processo de picking reduz erros, acelera o tempo de preparação das encomendas e sustenta o nível de serviço prometido, garantindo mais previsibilidade, acuracidade e eficiência em toda a cadeia logística.
Quais são os principais métodos de picking?
Por conta dos diferentes tipos de armazenagem disponíveis e o volume de operações de cada empresa, existem diversas técnicas de picking que podem ser aplicadas para melhorar a eficiência da separação de pedidos.
Dessa forma, é possível escolher o método mais adequado ao layout do armazém, ao giro de produtos e ao nível de complexidade da operação.
Entre os modelos que podem ser aplicados estão os picking de:
- zona: a divisão do armazém é feita por áreas fixas, e cada operador fica responsável apenas pelos itens de sua zona. Depois da coleta, os produtos são reunidos para finalizar o pedido, reduzindo deslocamentos e melhorando a organização do fluxo interno;
- discreto: o operador separa um pedido por vez, com foco exclusivo nos itens daquela solicitação. É um modelo que prioriza a precisão e funciona bem em operações com pedidos complexos ou produtos variados;
- lote: o operador agrupa diversos pedidos semelhantes e coleta todos os itens de uma só vez. Esse método aumenta a produtividade em armazéns com grande volume de pedidos repetidos;
- onda: o operador realiza a separação por ciclos definidos, coletando itens em diferentes zonas de forma sincronizada. Após a coleta, os itens são reorganizados para formar os pedidos individuais, garantindo mais ritmo e previsibilidade à operação.
A escolha da técnica ideal depende do mix de produtos, da demanda diária, do nível de automação disponível e da estratégia logística adotada pela empresa.
Qual a diferença entre picking e packing?
O picking é o processo de separação dos produtos de um pedido realizado pelo cliente. Ele garante que os itens corretos sejam localizados, conferidos e encaminhados para as próximas etapas da operação.
O packing é o processo de embalar a mercadoria para que o pedido seja enviado. Nessa etapa, os operadores selecionam a embalagem adequada, protegem o produto e preparam o volume para transporte, garantindo segurança e integridade até o destino final.
Enquanto o picking foca na escolha correta dos itens, o packing assegura que esses itens cheguem ao cliente da forma certa, sem danos e dentro do prazo esperado. Juntos, os dois processos formam a base da eficiência no fulfillment.

Benefícios de aplicar o picking na logística
O picking é uma estratégia que pode ser utilizada para gerar eficiência durante o processo logístico e otimizar os processos internos. Após entender sobre quais são os modelos de picking que podem ser utilizados, é preciso
Implementar estratégias de picking oferece benefícios como:
- maior produtividade: a seleção de um processo de picking ideal para a sua operação otimiza a produtividade, diminuindo o tempo e esforço gasto pelos operadores;
- definição de processos: decidir quais são os processos da operação é essencial para conseguir evitar padrões que podem ocasionar problemas com pedidos;
- melhoria da gestão de estoque: permite o controle organizado dos produtos em estoque, auxiliando na retirada de itens pelos operadores;
- redução de erros: um processo de picking adequado, de acordo com as necessidades da empresa, garante a redução de erros, como a seleção de itens errados para os pedidos;
- melhoria na satisfação dos clientes: a técnica de picking garante a redução do envio de produtos errados, aumentando a satisfação do cliente final e diminuindo custos adicionais, como a devolução de pedidos.
Conheça novas soluções de armazenamento para a sua operação
Para que o processo de picking seja bem-sucedido, é essencial contar com soluções de armazenagem que aumentem a eficiência, reduzam deslocamentos e facilitem o acesso aos produtos.
Entre essas opções, destaca-se a estratégia push back, que utiliza a metodologia LIFO (last in, first out) para dar prioridade à remoção das mercadorias mais recentemente armazenadas.
Esse sistema otimiza o uso do espaço, agiliza a reposição e contribui para um fluxo de separação mais rápido e organizado.
Se você deseja aprofundar esse tema e entender como o push back pode melhorar o desempenho do seu armazém, acesse o blog da Capital Realty e saiba como aplicar essa metodologia na prática para elevar a eficiência da sua operação.

por Capital Realty | nov 10, 2025 | Blog, Cidades
O Porto de Paranaguá (PR) é o maior porto exportador de produtos agrícolas do Brasil e o principal terminal graneleiro da América Latina. Localizado no litoral do Paraná, destaca-se pela eficiência operacional e pela diversidade de cargas movimentadas, de grãos e fertilizantes a contêineres e automóveis.
Em 2024, o porto atingiu a marca histórica de 66,7 milhões de toneladas movimentadas, consolidando-se como um dos principais centros logísticos e comerciais do país.
Com infraestrutura moderna, mais de 6 mil metros de cais e capacidade para movimentar até 1,5 milhão de TEUs, o Porto de Paranaguá é referência em produtividade, inovação e conectividade.
Neste artigo, você encontrará:
Onde fica o Porto de Paranaguá?
O Porto de Paranaguá está localizado na cidade de Paranaguá, no litoral do Paraná, a aproximadamente 91 km de Curitiba.
Essa proximidade com a capital paranaense facilita o acesso logístico terrestre e torna o porto uma extensão natural do eixo industrial curitibano.
Situado na margem sul da Baía de Paranaguá, o porto possui acesso marítimo pelo Canal da Galheta, que garante navegabilidade segura para embarcações de grande porte.
O acesso rodoviário é feito principalmente pela BR-277, além de outras rodovias estaduais que conectam o porto ao interior do estado e ao restante do país.
Há também ligação ferroviária pela Ferrovia Sul-Atlântico, que integra Paranaguá à malha ferroviária nacional, ampliando a eficiência no transporte de cargas e fortalecendo a intermodalidade da região.
Confira a localização exata no mapa a seguir:
A quem pertence o Porto de Paranaguá?
O Porto de Paranaguá pertence ao Governo do Estado do Paraná e é administrado pela empresa pública estadual Portos do Paraná.
Essa autarquia está vinculada à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística do Paraná e atua por meio de um convênio de delegação com o Governo Federal.
O modelo de gestão do porto segue o sistema landlord, no qual a autoridade portuária é responsável pela administração e pela infraestrutura básica, enquanto a iniciativa privada opera a superestrutura, como equipamentos, armazéns e mão de obra.
Assim, o Porto de Paranaguá é uma infraestrutura pública de gestão estadual, com parceria privada nas operações, garantindo eficiência, investimento contínuo e competitividade internacional.
Qual é a história do Porto de Paranaguá?
O Porto de Paranaguá tem origem no Brasil Império, com suas primeiras estruturas portuárias construídas em 1872, por iniciativa privada, aproveitando a localização estratégica na Baía de Paranaguá. A partir de 1885, o porto tornou-se ponto inicial da linha férrea Paranaguá–Curitiba, a primeira do estado, fortalecendo sua conexão com o interior do Paraná.
Em 1917, a administração passou ao governo estadual, e o porto foi oficialmente inaugurado em 17 de março de 1935, com o nome Porto Dom Pedro II, em homenagem ao imperador que havia visitado a região em 1880. Durante as décadas seguintes, especialmente nos anos 1920, o porto destacou-se no Ciclo da Exportação de Madeira, impulsionando o comércio regional.

A modernização começou nos anos 1960, quando o porto ultrapassou 1 milhão de toneladas movimentadas. Em 1971, foi criada a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), unificando a gestão dos dois portos, que em 2014 tornou-se empresa pública e, em 2019, passou a se chamar Portos do Paraná.
Hoje, o Porto de Paranaguá é o maior porto graneleiro da América Latina, com estrutura moderna e capacidade para movimentar cargas diversificadas — de grãos e fertilizantes a contêineres e veículos. Com mais de um século de história, o porto combina tradição, eficiência e tecnologia, consolidando-se como um dos pilares da logística e da economia brasileira.

Qual é a importância do Porto de Paranaguá?
O Porto de Paranaguá (PR) é um dos pilares da logística brasileira, com papel decisivo no comércio exterior e no desenvolvimento econômico do Paraná e do país.
Sua estrutura, produtividade e posição estratégica o colocam entre os portos mais eficientes da América Latina. Saiba mais:
1. Relevância econômica
O porto é um dos principais motores da economia paranaense, gerando milhares de empregos diretos e indiretos e uma significativa arrecadação de impostos.
Estima-se que cerca de 44% dos empregos de Paranaguá estejam ligados à atividade portuária, impulsionando a renda local e atraindo novos investimentos públicos e privados.
2. Força no agronegócio e no comércio exterior
Sendo o maior porto exportador de produtos agrícolas do Brasil, Paranaguá é essencial para o escoamento de grãos, farelo, óleo vegetal e proteínas animais.
Ele conecta o agronegócio brasileiro aos principais mercados internacionais, com destaque para China, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, fortalecendo a competitividade global do país.
3. Papel estratégico e logístico
O porto é um elo fundamental entre produtores, indústrias e mercados internacionais.
Sua infraestrutura moderna, combinada à eficiência operacional e à intermodalidade (rodoviária, ferroviária e marítima), garante agilidade e previsibilidade na movimentação de cargas, fatores cruciais para a cadeia de suprimentos.
4. Impacto social e desenvolvimento regional
Além de seu peso econômico, o porto tem forte impacto social, promovendo o desenvolvimento urbano e melhorando a qualidade de vida na região.
A geração de emprego e renda contribui para a valorização do litoral paranaense e o fortalecimento de Paranaguá como cidade portuária de referência.
5. Sustentabilidade e crescimento contínuo
Com investimentos constantes em modernização e ampliação, o Porto de Paranaguá busca manter sua eficiência sem abrir mão da sustentabilidade.
As ações voltadas à inovação e à redução de impactos ambientais reforçam seu compromisso com o desenvolvimento responsável e de longo prazo.
O Porto de Paranaguá (PR) reforça o protagonismo logístico do Paraná e conecta o Brasil ao comércio global com eficiência e escala. Sua infraestrutura moderna, impacto econômico e relevância para o agronegócio fazem dele um ponto estratégico para empresas que buscam operações sólidas e competitivas.
A apenas 91 km de Curitiba, ele se integra naturalmente ao principal eixo logístico do Sul do país — o mesmo que abriga o Mega Curitiba, um empreendimento pensado para quem quer operar com agilidade, estrutura moderna e localização estratégica.
Conheça o Mega Curitiba e descubra como sua empresa pode crescer próxima ao principal porto do Sul do Brasil.

por Capital Realty | nov 1, 2025 | Blog, Cidades
Centro logístico em Curitiba é sinônimo de eficiência, conectividade e vantagem estratégica para empresas que buscam otimizar suas operações no Sul do Brasil.
A capital paranaense se consolidou como um dos principais polos logísticos do país graças à sua infraestrutura multimodal, que conecta rodovias, portos e aeroporto, reduzindo custos e prazos de transporte.
Curitiba abriga um ecossistema robusto de indústrias, operadores logísticos e centros de distribuição, com alto índice de tecnologia e integração na cadeia de suprimentos.
Esse cenário favorece a produtividade, o planejamento estratégico e a sustentabilidade das operações, fatores decisivos para quem busca competitividade e expansão.
Saiba mais sobre, lendo:
Por que Curitiba é uma cidade estratégica para logística nacional?
Curitiba é um dos principais pólos logísticos do Brasil. Saiba os motivos:
1. Localização geográfica privilegiada
Curitiba está situada em um ponto estratégico do Sul do Brasil, integrando as rodovias federais BR-277, BR-376 e BR-116 — eixos que conectam o Sudeste, o Sul e o interior do país.
Essa malha viária permite acesso direto aos portos de Paranaguá e Itajaí, além do Aeroporto Internacional Afonso Pena, viabilizando o transporte multimodal. Essa conectividade reduz distâncias logísticas e amplia a capilaridade das operações, tornando a cidade um ponto ideal para distribuição nacional.
2. Infraestrutura logística de alto nível
A cidade oferece uma estrutura completa para operações logísticas: galpões modernos, centros de distribuição, zonas industriais planejadas e pátios reguladores.
Esses elementos formam uma base sólida para empresas que necessitam de armazenagem, movimentação e escoamento ágeis.
A infraestrutura robusta reduz custos operacionais, otimiza o uso de frota e garante previsibilidade no fluxo de mercadorias.
3. Ecossistema industrial e inovação tecnológica
Curitiba abriga um dos pólos industriais mais avançados do país, com forte presença dos setores automotivo, farmacêutico, alimentício e de e-commerce.
Esse ambiente promove sinergia entre empresas, operadores logísticos e prestadores de serviço.
A adoção de tecnologias como TMS, WMS e ERP fortalece o controle e a rastreabilidade das operações, elevando a produtividade e o nível de serviço.

4. Mão de obra qualificada e eficiência operacional
A capital paranaense se destaca pela qualificação profissional de sua força de trabalho.
Universidades e centros técnicos locais formam profissionais especializados em logística, gestão e tecnologia, o que reflete diretamente na eficiência das operações.
Essa mão de obra capacitada garante previsibilidade, segurança e agilidade, atributos fundamentais para o sucesso logístico.
5. Conexão regional e internacional
Mais do que um polo logístico nacional, Curitiba também é uma porta de entrada para o Mercosul. Sua posição estratégica facilita o acesso a países da América Latina, ampliando o alcance das cadeias de suprimento.
Essa vantagem geográfica contribui para o fortalecimento econômico da região e torna a cidade uma base competitiva para empresas com visão de crescimento internacional.
Por que investir em um Centro Logístico em Curitiba?
Investir em um centro logístico em Curitiba significa aproveitar todas as vantagens que apresentamos anteriormente. Além disso, é possível tornar sua empresa mais competitiva com:
1. Custo operacional competitivo
Curitiba oferece custos de aluguel, transporte e mão de obra inferiores aos de grandes centros como São Paulo, sem abrir mão da qualidade da infraestrutura.
Isso torna a cidade uma alternativa economicamente inteligente para empresas que desejam otimizar seus investimentos logísticos.
2. Segurança jurídica e ambiente favorável aos negócios
A capital paranaense mantém estabilidade institucional e políticas públicas voltadas à eficiência urbana e à atração de investimentos.
A coerência regulatória e os incentivos municipais proporcionam segurança jurídica e previsibilidade para operações de longo prazo.
3. Planejamento urbano e fluidez logística
O planejamento de mobilidade e o ordenamento urbano de Curitiba favorecem o transporte de cargas, reduzindo gargalos e aumentando a eficiência das rotas.
Essa organização garante fluidez operacional e contribui para a pontualidade nas entregas — um diferencial essencial para cadeias logísticas complexas.

4. Integração metropolitana e expansão estratégica
A presença de polos industriais na Região Metropolitana amplia o alcance logístico e facilita parcerias entre empresas, operadores e fornecedores.
Esse ecossistema integrado cria oportunidades de crescimento e inovação, fortalecendo toda a cadeia de suprimentos.
5. Sustentabilidade e inovação como diferencial competitivo
Curitiba é referência nacional em políticas ambientais e soluções urbanas sustentáveis.
Essa cultura de inovação se reflete também na logística, com incentivos a operações mais limpas e eficientes — um diferencial cada vez mais valorizado por empresas comprometidas com ESG e responsabilidade corporativa.
Podemos ver como Curitiba se consolida como um dos maiores polos logísticos do Brasil, unindo localização estratégica, infraestrutura moderna e ambiente favorável aos negócios. Investir na cidade é garantir eficiência, competitividade e expansão sustentável para operações de diferentes portes.
Se a sua empresa busca um espaço pronto para crescer com segurança e desempenho, conheça o Mega Curitiba, uma solução completa em infraestrutura para armazenagem e distribuição, em posição estratégica na BR-116.

por Capital Realty | out 15, 2025 | Blog, Sustentabilidade
A sustentabilidade corporativa deixou de ser apenas um discurso e passou a influenciar diretamente os resultados das empresas, especialmente na logística.
A busca por operações mais limpas, eficientes e alinhadas aos critérios ESG tem ganhado força em todo o setor.
Nos últimos dois anos, companhias como Rumo, LATAM e VLI vêm reduzindo emissões, investindo em energia renovável e adotando práticas como logística reversa e transporte de baixo carbono.
A tecnologia também tem papel decisivo nesse movimento, com o uso de IA, IoT e big data para otimizar rotas, monitorar emissões e tornar a cadeia de suprimentos mais sustentável.
Para saber mais sobre o tema, continue lendo sobre:
O que é sustentabilidade corporativa?
A sustentabilidade corporativa é uma estratégia que integra as dimensões econômica, social e ambiental (ESG) nas decisões e operações das empresas, com o objetivo de gerar valor de forma responsável e duradoura.
Trata-se de um compromisso em equilibrar o crescimento do negócio com o respeito ao meio ambiente e o bem-estar das pessoas.
Esse conceito se baseia no tripé da sustentabilidade, que envolve:
- Sustentabilidade econômica: crescimento e lucratividade com uso eficiente de recursos;
- Sustentabilidade social: promoção de condições de trabalho justas, diversidade e desenvolvimento das comunidades;
- Sustentabilidade ambiental: redução de impactos como emissões, desperdícios e uso excessivo de recursos naturais.
Empresas que adotam essa abordagem atuam com ética, transparência e inovação, fortalecendo sua reputação e garantindo resiliência em um mercado cada vez mais atento à responsabilidade corporativa.
Qual a ligação entre Sustentabilidade Corporativa e Logística?
A sustentabilidade corporativa e a logística estão diretamente conectadas, já que a logística sustentável é uma das principais formas de colocar em prática os valores e objetivos da sustentabilidade dentro das empresas.
Trata-se de aplicar a responsabilidade ambiental, social e econômica na movimentação, transporte e distribuição de produtos, buscando eficiência sem comprometer o planeta nem as pessoas envolvidas na operação.
Na prática, isso significa adotar modais de transporte mais limpos, como veículos elétricos ou híbridos, e otimizar rotas para reduzir o consumo de combustível e as emissões de gases poluentes.

Também envolve repensar embalagens — tornando-as recicláveis, reutilizáveis e biodegradáveis — e implantar programas de logística reversa, que permitam o retorno e o reaproveitamento de materiais e resíduos.
Além do aspecto ambiental, a sustentabilidade na logística inclui o comprometimento com condições de trabalho justas e seguras, garantindo bem-estar e respeito aos profissionais.
A tecnologia tem papel essencial nesse processo, com sistemas que permitem monitorar e gerenciar frotas em tempo real, otimizando recursos e aumentando a transparência das operações.
Dessa forma, a sustentabilidade corporativa direciona a logística para um modelo mais eficiente, responsável e inovador, fortalecendo a imagem da empresa e contribuindo para uma cadeia de suprimentos mais equilibrada e resiliente.
Como implementar a Sustentabilidade na sua empresa?
Implementar práticas sustentáveis exige mais do que boas intenções. É um processo estratégico que envolve diagnóstico, planejamento, engajamento e acompanhamento constante dos resultados.
Quando bem aplicada, essa jornada torna as operações mais eficientes, melhora a imagem da marca e fortalece a competitividade no mercado. Confira a seguir alguns passos para conseguir implementar essa questão em sua empresa:
1. Avalie e faça um diagnóstico completo
O primeiro passo é entender o cenário atual da empresa. Realize uma auditoria das operações para identificar os principais impactos ambientais, sociais e econômicos.
Esse diagnóstico ajuda a definir prioridades e direcionar investimentos para as áreas com maior potencial de melhoria, como consumo de energia, geração de resíduos ou condições de trabalho.
2. Defina metas e planos de ação
Com base no diagnóstico, estabeleça metas claras e mensuráveis, alinhadas à estratégia do negócio.
Elas podem envolver redução de emissões, eficiência no uso de recursos ou programas de inclusão social.
Em seguida, desenvolva um plano de ação com prazos, responsáveis e indicadores de desempenho que permitam acompanhar o progresso de cada iniciativa.
3. Engaje e capacite os colaboradores
A sustentabilidade só se consolida quando faz parte da cultura da empresa.
Por isso, invista em treinamentos e campanhas internas que mostrem aos colaboradores o impacto positivo das ações sustentáveis.
Incentivar a participação e o senso de propósito é essencial para que todos contribuam de forma ativa e contínua.
4. Estabeleça parcerias estratégicas
Nenhuma empresa se torna sustentável sozinha. Trabalhar em conjunto com fornecedores, clientes e parceiros cria uma cadeia de valor mais responsável e eficiente.
Prefira empresas que compartilhem dos mesmos princípios ESG e busquem soluções conjuntas para reduzir desperdícios, emissões e custos operacionais.
5. Monitore resultados e comunique avanços
Acompanhar o desempenho é fundamental para garantir a melhoria contínua.
Utilize indicadores de sustentabilidade e elabore relatórios periódicos que mostrem resultados e desafios.
A transparência na comunicação fortalece a credibilidade da marca e permite ajustar estratégias quando necessário.
A sustentabilidade corporativa está moldando o futuro da logística. As empresas que integram práticas sustentáveis às suas operações já saem na frente, não apenas em eficiência, mas também em inovação e reputação.
Esse movimento exige profissionais preparados para lidar com novos desafios e especializações, capazes de unir tecnologia, gestão e responsabilidade ambiental em um mesmo propósito.
Se você quer entender como se destacar nesse novo cenário e quais caminhos seguir para se tornar um especialista preparado para o futuro da logística, leia também o artigo sobre as áreas de especialização para os profissionais de logística. Nele, você vai conhecer as principais oportunidades de formação e atuação em um mercado que se transforma a cada dia.
